Cabeçalho 1

Mostrando postagens com marcador servidores públicos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador servidores públicos. Mostrar todas as postagens

20 de dez. de 2012

Cangablog: Elite do funcionalismo vai engordar salários

Reproduzo aqui post do Cangablog sobre os salários da elite do funcionalismo pública catarinense:

Elite do funcionalismo vai engordar salários
  
O governo afirma, o tempo todo, que não tem condições de dar aumento aos servidores da Saúde, Educação e Segurança Pública, mas quer aumentar seu subsídio, do Vice e seus Secretários.

Tudo isso no apagar das luzes de 2012 e na surdina através do Projeto Lei nº 0388.1/2012, em tramitação na ALESC. O projeto, é claro, é de autoria do deputado Marcos Vieira, veja no site do órgão, clique aqui.

Na verdade a pressão vem dos servidores da elite: Secretaria de Estado da Fazenda, Oficiais da Polícia Militar e Delegados da Polícia Civil, que na maioria já alcançaram o teto do Governador de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) e estão com as remunerações congeladas.

O governador Raimundo Colombo continua preso à herança maldita de Luiz Henrique da Silveira e, pelo jeito, continua a sua missão de só privilegiar alguns dos seus pares. Tudo é feito através do Legislativo, no caso, do deputado Marcos Vieira, que está ali para isso.

Agora vão aumentar o subsídio do Governador e, em cascata, os servidores privilegiados vão também no mesmo barco e engordar o bolso.

Você que continua parado, vai ser atropelado!



Leia o original.

26 de mar. de 2012

Comissão de Trabalho aprova direito de associação para policial e bombeiro militar

Vicentinho lembra que a lei
que organiza os militares estaduais
foi editada durante o Regime Militar.
Fonte: Agência Câmara

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou na quarta-feira (21) projeto de lei (PL 364/11), do deputado William Dib (PSDB-SP), que garante ao policial [e bombeiro] militar estadual o direito associativo, além de dispensá-lo de suas funções para cumprir mandato eletivo na respectiva entidade representativa. O relator da proposta, deputado Vicentinho (PT-SP), recomendou a aprovação da proposta e teve o apoio dos membros da Comissão.

Para Vicentinho, a proposta acompanha a evolução da Administração Pública e da própria sociedade brasileira ao reconhecer a participação de policiais [e bombeiros] militares em entidades representativas da categoria. De acordo com o parlamentar, a lei que organiza as polícias militares e os corpos de bombeiros militares (Decreto-lei 667/69) foi editada durante um regime de exceção.

14 de dez. de 2011

Aprovado projeto que incorpora abonos da segurança

O deputado Joares Ponticelli (PP) apresentou em seu relatório com parecer favorável ao projeto de lei que incorpora abonos da segurança pública. No entanto, não contemplou os servidores do Instituto Geral de Perícias.

O relatório foi apresentado na reunião conjunta das comissões e aprovado com maioria, com as ponderações de outros parlamentares, na manhã de quarta-feira 14/12.

Ponticelli se comprometeu com os membros do IGP, mas foi desautorizado pela deputada Angela Albino (PCdoB), que disse que o progressista não responde pelo governo.

À tarde, o projeto vai ser votado em Plenário.

29 de out. de 2011

Debate no DF sobre ascenção de praça à oficial

Debate entre o deputado Patrício (PT), do Distrito Federal, e presidente da Associação de Oficiais do DF, Sérgio Luiz Ferreira de Souza sobre a ascenção de praças ao quadro de oficiais. Vela a pena conferir:


 

12 de set. de 2011

Esclarecimento: postagem sobre salários da segurança

O comentário do leitor anônimo, postado em 9 de setembro às 12:19, em resposta à postagem "Coronéis estão no topo salarial da segurança pública", precisa de alguns esclarecimentos:

1- A tabela, certa ou errada, foi postada por esse blogueiro, e não por outro leitor, nem por sugestão.

2- Esse próprio blogueiro também anotou que os valores corresponde a uma média, incluindo as gratificações individuais. Mas a média tanto vale para os delegados, como coronéis e soldados.

3- Por questão de justiça, também cabe ressaltar que a tabela de novembro de 2010 não é a mais correta para se analisar - pelo simples fato de que até então os oficiais não recebiam o abono de R$ 2 mil integrais, apenas R$ 400. Pela Lei nº 15.160, de 11 de maio de 2010, os oficiais só passariam a receber em dezembro de 2010 os R$ 2 mil que os delegados já tinha ganho um ano antes. Por questão de justiça, a mesma lei deu para os praças apenas R$ 250, somente também a partir de dezembro de 2010. Mesmo assim, em tabela anteriores, como setembro e outubro, os oficiais também estão na dianteira.Quando estiverem disponíveis as tabelas de 2011 o assunto vai ficar mais claro.

7 de set. de 2011

Coronéis estão no topo salarial da segurança pública

O leitor Diego rebateu nos comentários a afirmação desse blogueiro que os delegados "não quiseram discutir uma pauta consensual para os servidores da segurança pública, afinal, entre todos, são os que melhores recebem". Não são os delegados que estão na ponta da segurança pública em termos de salário, segundo ele. E o leitor tem razão. Relatório da Secretaria de Estado da Fazenda com as médias remuneratórias por cargo, na carreira pública estadual, mostra que os coronéis ganham ainda melhor que os delegados.

Os 30 coronéis da Polícia Militar e os seis do Corpo de Bombeiros, o último posto das duas instituições, recebem em média R$ 21.323,09 e R$ 18.619,57, respectivamente. Enquanto, os 67 delegados em entrância especial, fase final da carreira, ganham em média R$ 18.451,26.

Veja o destaque na tabela a seguir (clique na imagem para ampliar):

Clique para ampliar

28 de jul. de 2011

Bombeiros militares ganham indenização por trabalhar além do limite

Segundo entendimento do Tribunal de Justiça, o Estado não pode deixar de pagar horas extras efetivamentre realizadas por servidores públicos, mesmo que um decreto limite esse direito, sob pena de acumulação indevida à custa do trabalho alheio, em flagrante quebra do princípio da moralidade.
A partir desse princípio, a 4ª Câmara de Direito Público do TJ condenou o Estado ao pagamento das horas extras que os bombeiros militares de Blumenau Nei Divino de Oliveira Albuquerque (cabo), Wolni Antunes Chaquete e Nilson Plautz (cabo) trabalharam em favor do ente público.

Os autores trabalharam até 80 horas extras em um só mês. O Estado, em sua defesa, alegou que a Constituição Federal não estendeu aos policiais militares o direito à remuneração de horas extraordinárias, nem a fixação da jornada de trabalho.

19 de out. de 2010

Estado faz homenagem para alguns policiais mortos. Outros são esquecidos

O governo do Estado encaminhou dois projetos de lei para a Assembleia Legislativa que fazem homenagem a policiais rodoviários estaduais mortos em acidente de trânsito durante serviço. O fato aconteceu no dia 3 de março, em Alfredo Wagner, na Grande Florianópolis, e vitimou três integrantes da Polícia Militar Rodoviária (PMRv): o coronel Paulo Ekke Moukarzel (comandante da PMRv), o major Claudio de Oliveira Nolasco e o sargento Oliveira Ribeiro da Silva Filho.

O Projeto de Lei 0320.3/2010 denominha o Batalhão de Polícia Militar Rodoviária, em Florianópolis, de “Coronel PM Paulo Ekke Moukarzel” e o PL 0320.3/2010 nomeia a 3ª Companhia de Polícia Militar Rodoviária, em Blumenau, de “Major PM Cláudio de Oliveira Nolasco”. No entanto, o governo não faz, até agora, nenhuma homenagem ao sargento Oliveira Ribeiro da Silva Filho, falecido no mesmo acidente.

Os dois homenageados fazem parte da carreira de oficiais e o último, da carreira de praças. Até no caixão, praças e oficiais são tratados com discriminação.

1 de jul. de 2010

Servidores da Prefeitura de Joinville em greve

Os servidores públicos de Joinville, que decidiram na noite de quarta-feira (30) entrar em greve, pedem a reposição da inflação, mais um plano de recuperação da perda salarial, que chega a 30%.

A data-base foi em 1º de maio e no dia 16 de junho a Prefeitura apresentou uma contraproposta: 1% retroativo a maio, 2,20% em setembro e 2,20% em dezembro.

Segundo o movimento, tais índices não recuperam sequer a inflação dos últimos 12 meses.

"Diante da proposta insatisfatória da Prefeitura, da negativa em negociar um plano de recuperação de perdas e da falta de solução para os problemas relacionados a condições de trabalho, os servidores sinalizam greve", diz o manifesto do vereador Adilson Mariano.

"Minha proposta não foi acatada e membros do próprio PT têm criticado minha proposição. A desaprovação deve ser endereçada ao governo, que se nega a apresentar uma contraproposta séria aos servidores."

30 de jun. de 2010

Em Joinville: PT x PT

O Sindicato dos Servidores de Joinville (Sinsej), com cerca de 1.300 servidores presentes em assembleia, decidiu entrar em greve a partir de 13 de julho, se não houver contraproposta da Prefeitura. Dirigido pela ala ideológica do PT (Esquerda Marxista), o sindicato está batendo de frente com prefeito petista Carlito Merss (PT), da ala moderada.

A situação vai respingar na candidatura de Ideli Salvatti, da mesma corrente pragmática de Carlito.

A expulsão do vereador Adilson Mariano, principal liderança da Esquerda Marxista na cidade e no Estado, está sendo cogitado pelo diretório joinvillense.

O Sinsej responde por uma base de cerca de 10 mil servidores.

5 de mai. de 2010

Saúde: acordo à vista

Foto: Ivan Pimentel

De acordo com informações da assessoria de imprensa da deputada Odete de Jesus (PRB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, um acordo entre o governo e o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde) pode dar um fim ao indicativo de greve da categoria.

Segue trecho da notícia:
O SindSaúde aceitou aguardar até o próximo dia 14, quando receberá um projeto que prevê reposição salarial de 7,5% por conta da inflação de 2009/10, o que é permitido por lei, e o parcelamento de outros 9,26% previstos na incorporação do abono de 16,76% da Lei Complementar 479/09. O secretário de Estado da Administração, Paulo Eli, garantiu que estudo estará pronto até a data do novo encontro.
Além da deputado Odete, participaram da negociação os seguintes parlamentares: Ana Paula Lima (PT), Darci de Matos (DEM), Antonio Aguiar (PMDB), representando a base do governo da Alesc, e Kennedy Nunes (PP).

8 de abr. de 2010

Dificuldade para os oficiais

A vida não está fácil para os oficiais da Polícia Militar. Além de terem dificuldades para ganhar os R$ 2 mil de abono, de forma lenta, gradual e insegura, e se equipararem, mesmo que parcialmente, aos delegados da Polícia Civil, agora vão ter que engolir o doutor André Luiz Mendes da Silveira no posto máximo da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Para os oficiais, pior que um leigo, como o ex-secretário Ronaldo Benedet (PMDB), é um dirigente da instituição chamada "co-irmã". É um acinte, uma provocação. Mais: é uma demonstração da fraqueza política dos coronéis em relação aos delegados.

Em anos passados, para corrigir essa briga, o ex-governador Esperidião Amin chegou a dar status de secretaria à Polícia Militar.

Além da briga PC x PM, está a briga interna corroendo a unidade da categoria. Duas chapas, do campo da oposição, já se declararam que vão brigar pela diretoria da Associação dos Oficiais (Acors), enquanto que a situação ainda não se manifestou. As oposições já chegaram no nível de afirmar que a atual comandância da instituição e a presidência da associação não tem mais legitimidade diante de tanto vacilo na negociação salarial.

A briga interna também opõe oficiais "superiores" (coronéis e tenentes-coronéis) e "inferiores" (majores, capitães e tenentes). Esses últimos se sentem abandonados depois que os primeiros receberam as melhores gratificações, com acúmulos de comandos, através da Lei Complementar 454, aprovada ano passado. Para a base, depois que a alta cúpula alcançou o teto (de R$ 15 mil), e a quebra do teto, se acomodaram para defender os outros.

A terceira divisão inclui os praças e oficiais. A confecção de projeto de lei, obra de oficiais próximos ao governo, com abono com diferença de oito vezes, abriu ainda mais o fosso financeiro, moral e emocional que separa comandantes e comandados.

Polêmica

As medidas provisórias que tratam do abono dos militares (R$ 2 mil para a cúpula e R$250 para a base) e da gratificação aos servidores da sede da Secretaria da Saúde são as mais polêmicas e as que mais estão recebendo resistência. Uma chuva de e-mails, de todos os lados, estão enchendo as caixas postais do deputados estaduais.

Bauer deixa SC entre os piores salários no magistério

O secretário de Estado da Educação, Paulo Bauer (O Hipócrata), vai sair de sua pasta deixando Santa Catarina em 18º lugar no ranking de salários recebidos pelos professores estaduais. A pesquisa foi feita pelo jornal "Folha de São Paulo" (link para assinantes) e publicada no dia 1º de abril com base nas informações oficiais das secretarias de educação e sindicatos do magistério. SC está à frente de apenas nove estados.

Pela pesquisa, o salário base do professor catarinense é de R$ 1.658, em uma jornada de 40 horas semanais, saindo por R$ 10,36 a hora-aula. A hora-aula do magistério de SC fica atrás de estados mais modestos economicamente como Maranhão, Tocantins, Pará e Alagoas.

A maior hora-aula é de Roraima com R$ 24,19. Já o maior salário base é do Distrito Federal com R$ 3.386.

Veja a reprodução do jornal. Clique na imagem para ampliar :

29 de mar. de 2010

Os projetos de abono da segurança

Por absoluta falta de tempo, deixo de postar algum conteúdo mais analítico ou noticioso e reproduzo, na íntegra, os projetos de abono da Secretaria de Segurança Pública que chegaram na Assembleia Legislativa. Aproveita e participa da enquete aí do lado:

[clique na imagem para ampliar]

Projeto de Lei 0069.0/2010:



Projeto de Lei 0068.0/2010:





Projeto de Lei 0071.5/2010:



Aproveita e participa da enquete aí do lado:

27 de mar. de 2010

Abono desagrada militares

Uma versão extra-oficial do abono a ser concedido para policiais e bombeiros militares está circulando pela internet. A proposta está assinada pelo recém-empossado governador Leonel Pavan.

A proposta é muito pior do que se imaginava. Apesar do valor ser o que já se esperava, R$ 250 para praças e R$ 2.000 para oficiais, a forma de pagamento é muito desfavorável, em comparação à forma concedida aos delegados.

Segundo o projeto de lei, os oficiais vão receber R$ 400 de maio até novembro e, a partir de dezembro, passam a receber os R$ 2 mil.

Os praças vão ganhar R$ 50 entre maio e agosto, depois, R$ 150 entre setembro e novembro, e R$ 250 a partir de dezembro.

Informo que a versão é extra-oficial, pois ainda não deu entrada na Assembleia Legislativa. Até o fechamento dos trabalho no final da tarde de sexta-feira, 26, nenhum projeto de reajuste salarial havia aportado no Legislativo. É possível que o governador Pavan se sensibilize e apresente projeto melhor.

No entanto, a versão já desagradou fortemente gregos e troianos, ou seja, praças e oficiais. O documento também pode ser uma armadilha. A conferir na semana que vem, quando o próximo capítulo da novela será apresentado na Assembleia Legislativa.

[clique para ampliar]

13 de jan. de 2010

Lei da anistia é aprovada pelo presidente Lula

Fonte: Aprasc

O grupo de praças de Santa Catarina acampados em Brasília acaba de informar, às 17 horas, que o projeto de lei que anistia policiais e bombeiros militares de nove estados foi sancionado pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. A lei foi sancionada integralmente, sem vetos, conforme o texto aprovado no Congresso Nacional.

Agora, a lei vai ser publicada no Diário Oficial da União. A informação foi repassada aos manifestantes pelos parlamentares catarinenses Cláudio Vignatti (deputado federal) e Ideli Salvatti (senadora).

"Antes de sair de Florianópolis dissemos que só voltaríamos com a sanção da lei e, felizmente, conseguimos esse direito. Pedimos a todos os praças do Estado que comemorem essa vitória, mas evitem provocação. O momento é de paz e construção de harmonia entre os integrantes das corporações militares", disse o presidente da Aprasc, deputado Sargento Amauri Soares. Para o representante dos praças catarinenses, a iniciativa do presidente Lula mostra a certeza do governo federal em melhorar a segurança pública e apaziguar os quartéis.

Vigília

Praças de Santa Catarina, Mato Grosso, Minas Gerais, Roraima, Rio Grande do Norte e Bahia estão desde segunda-feira (11/01) acampados em frente à sede provisória do governo federal, no Centro Cultural do Banco do Brasil em busca da sanção do presidente Lula. Nesse período de dois dias receberam a solidariedade de parlamentares e personalidades.

A notícia foi recebida pela vigília em Brasília com muita emoção pelos militares e familiares, esposas e filhos. O grupo vai esperar o presidente da República sair de seu escritório para fazer um agradecimento e tirar uma fotografia.

A lei vai beneficiar bombeiros e policiais militares de nove estados da federação (Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Bahia, Roraima, Tocantins, Pernambuco, Mato Grosso, Ceará e Distrito Federal) que foram punidos com prisões e expulsões por participar de movimento reivindicatório por melhorias salariais e de condições de trabalho. O período de vigência da anistia é do primeiro semestre de 1997 até a publicação da lei.

21 de dez. de 2009

Abono para os oficias só em março ... E olhe lá!

Não deu em nada a reunião entre o governador Luiz Henrique da Silveira, os secretários Ronaldo Benedet (Segurança Pública), Antonio Gavazzoni (Fazenda) e Valdir Vital Cobalchini (Coordenação e Articulação) e os comandantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Em nota assinada pelos dois coronéis, e divulgada às 18h20min, ficou para o mês de março o retorno das tratativas para valores e prazos de pagamento. Segundo o texto, o que está por vir, seja lá o que for, vai atingir praças e oficiais. Confira a nota oficial:

NOTA CONJUNTA DOS COMANDOS GERAIS – PMSC e CBMSC

Na reunião realizada esta manhã, presentes os Srs Secretário da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, Secretário da Fazenda e Secretário da Articulação, o Exmo Sr. Governador Luiz Henrique da Silveira comunicou aos signatários que tomou a decisão de conceder gratificação aos militares estaduais.

Os valores e datas de concessão serão fixados pela Secretaria da Fazenda até março de 2010.

A proposta apresentada e defendida pelos Comandos Gerais contempla Oficiais e Praças e restabelece o equilíbrio remuneratório que vigorava no âmbito da Secretaria de Segurança Pública e Defesa do Cidadão, até novembro deste ano.

Florianópolis, 21 de Dezembro de 2009.

ELIÉSIO RODRIGUES
Cel PM Comandante-Geral da PMSC
ÁLVARO MAUS
Cel PM Comandante-Geral do CBMSC


Em breve, mais repercussão sobre o assunto.

1 de jun. de 2009

Sobre coincidências e a Lei 254


Vítima de sua ingenuidade e de uma série de acasos, Forrest Gump (Tom Hanks) consegue se tornar personagem dos principais eventos políticos dos EUA na década de 70. Ele ganha medalha de herói da Guerra do Vietnã e acaba denunciando Richard Nixon no caso Watergate. Participa de comício pacifista e ainda fica milionário pescando camarão. A ficção é contada no filme "Forrest Gump - O Contador de Histórias".

Mas, na vida real, e no caso da Lei 254, as histórias são movidas por interesses. E, um certo dia, uma confluência de interesses distintos - e quem sabe antagônicos - foi suficiente para se promover a confecção de uma lei que criasse uma lógica, um ordenamento e uma paridade entre os diversos grupos da área da segurança pública catarinense.

Depois, em outro certo dia, os interesses que caminhavam em um leito só, dividiu-se em alguns afluentes. E os delegados da Polícia Civil, quem sabe no papel de Forrest Gump, questionaram na Justiça a constitucionalidade da escala vertical. Ganharam parcialmente.

O Supremo Tribunal Federal manteve o artigo 27, que é o espírito da Lei 254, e o ponto mais rejeitado pela cúpula.

(Art. 27. Com base no disposto no art. 23, incisos II e III da Constituição do Estado, fica estabelecido que, excluídas as vantagens pessoais, a relação de valores entre a maior e a menor remuneração do Sistema de Segurança Pública será de quatro vezes.)

Mas quebrou os artigos 11 e 12, que representa todo os itens de aumento salarial que os servidores da segurança pública ganharam nos últimos cinco anos e meio. Entre eles, o aumento em 93,81% do adicional de atividade policial, bombeiro e agente prisional. Também quebrou o parágrafo 1º do artigo 10, que tabela os vencimentos e os soldos.

Com excessão dos delegados
, que têm seus vencimentos contemplados no artigo 15 - o qual permaneceu intacto -, todos os servidores terão seus salários cortados significativamente, caso o Executivo permaneca na inércia.

A decisão do Supremo foi divulgada, em 4 de fevereiro, quando A Aprasc estava em mobilização pelo cumprimento integral da Lei 254, e esperando metade dos 93,81%. E o acórdão publicado exatamente um dia após o julgamento que absolveu o governador. Mais: depois de já estar prontas as folhas de pagamento. E, por fim, com um mês posterior em que a Assembléia Legislativa vai estar com as atividades reduzidas por causas das audiências públicas do orçamento regionalizado. E o que uma coisa tem a ver com outra?

A publicação se deu no momento político em que o governador estaria mais forte, a Assembléia Legislativa mais fraca e ainda sem prejuízo às folhas de pagamento. Nota da Adepol/SC, publicada em 28 de maio, reforça o potencial de LHS, classificando-o de "administrador público de excelência" e "cumpridor de seus compromissos". Em fevereiro, o governo ainda sangrava diante da paralisação dos praças, que cobravam justamente promessas não cumpridas.

Agora, Luiz Henrique da Silveira vai ter que apresentar alguma proposta às pressas, se é que já não está pronta, quem sabe uma medida provisória. E aos deputados vai restar apenas duas semanas úteis para apreciar a proposição do Executivo.

Hoje, os delegados, quem sabe ainda no papel de Gump, acusam os oficiais de interferirem no anteprojeto que eles são os protagonistas, o Plano de Carreira da Polícia Civil.

Afinal, quem mexeu no queijo de quem?

29 de mai. de 2009

LHS tem uma dívida com os delegados. A 254 acabou

Passado o frenesi do julgamento de Luiz Henrique da Silveira, o governador vai ter que pagar uma dívida cara. Os credores são os delegados da Polícia Civil.

Deve-se aos delegados a ação direta de inconstitucionalidade que acabou com a famosa Lei Complementar 254/2003 ou, simplesmente, Lei 254. Querendo ou não, os delegados prestaram o serviço que LHS mais queria. É verdade que a ADI 4009 só foi protocolada em 24 de janeiro de 2008, portanto quase um ano antes das jornadas aprasquianas de dezembro.

Mas, pelo menos desde meados de 2006 e começo de 2007, os policiais civis (delegados e a base) e os oficiais já não queriam mais saber da Lei 254 - legislação que todos foram responsáveis. O próprio Sintrasp já havia deixado claro que a prioridade seria o plano de carreira. A bronca ficou mesmo é com a Aprasc.

Foi no dia 4 de fevereiro que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu declarar inconstitucionais trechos da lei que equiparavam vencimentos das instituições militares aos das civis. A decisão foi divulgada quase 40 dias depois que praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, e seus familiares, organizaram o movimento reivindicatório mais resoluto que os servidores da segurança pública já fizeram. Naquele momento ainda estavamo mobilizandos e incomodando o governo.

Com a ação da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, certamente sob orientação da Adepol/SC, a principal reivindicação da Aprasc estava esvaziada. E Luiz Henrique poderia respirar mais aliviado, afinal não tinha a menor intenção de cumprir a integralidade da Lei 254.

A Associação de Oficiais de Militares (Acors) tentou interferir na ADI na qualidade de "amicus curiae", tendo negado seu pedido pelo ministro Eros Grau. A intenção dos oficiais não era ajudar a chutar a frágil Lei 254, e sim evitar a irredutibilidade salarial dos militares diante das possíveis repercussões da decisão.

Tanto os oficiais quantos os praças não tiveram acesso ao teor integral da decisão, apenas o que foi publicado no site do STF. A divulgação da decisão e a publicação do acórdão ficou em standby entre 4 de fevereiro e 29 de maio, quando finalmente o Supremo publicou no Diário da Justiça Eletrônico - coincidentemente o dia seguinte do julgamento que absolveu o governador.


* CORREÇÃO às 18h19min: Onde estava escrito "Acadepol/SC" (que, na verdade, é Academia da Polícia Civil de SC), foi trocado para "Adepol/SC" (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina).

28 de mai. de 2009

Oficias na Alesc - parte 2

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Eliésio Rodrigues, passou a manhã de quinta-feira (28) na Assembléia Legislativa, ao lado de seus pares, percorrendo os corredores do Parlamento - como o dia de ontem. Hoje pode ter sido o último dia útil para os lados (oficiais, delegados, praças, policiais civis e agentes prisionais) fazerem o seu lobby antes do governo apresentar, oficialmente, o projeto plano de carreira da Polícia Civil. O prazo divulgado é 9 de junho.

Semana que vem (1º a 5 de junho) os deputados vão estar no Grande Oeste fazendo as audiências públicas do Orçamento Regionalizado.