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15 de mar. de 2010

Professores fazem paralisação em defesa do piso nacional

Os professores da rede pública estadual param as atividades nesta terça-feira, 16 de março, para aderir à mobilização nacional na defesa do pagamento do piso nacional do magistério.

Em Santa Catarina, foram organizados cinco atos macrorregionais: em Florianópolis, Itajaí, Blumenau, Chapecó e Lages. Na Capital, a concentração está marcada para às 13h30min, na Praça Tancredo Neves, em frente da Assembleia Legislativa.

O piso nacional foi instituído através de lei federal em julho de 2008, concedendo aos professores o valor de R$ 1.312,85 como vencimento mínimo. Segundo o Sindicato dos Trabalhores em Educação de SC (Sinte), o governo de Luiz Henrique da Silveira, "não acatou a lei e desconsiderou um direito legítimo dos professores".

A mobilização é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Durante as mobilizações, representantes da confedereção vão se reunir com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e com ministros do Supremo Tribunal Federal. No STF, vão apresentar novas razões contra a ADI movida por governadores de cinco estados, entre eles Santa Catarina, contra a Lei do Piso. Além disso, já foi solicitada uma audiência com o presidente Lula.

Paulista

Em São Paulo, os professores já estão em greve desde 8 de março. E, nessa segunda-feira 15, assembleia com 40 mil trabalhadores, que ocupou todo o vão livre do Masp e as duas pistas da Avenida Paulista, decidiu pela continuidade da greve.

Foto: Apeoesp

Quase tragédia na Assembleia



Fotos: Alexandre Brandão (clique para ampliar)


Por volta das 10h30min da segunda-feira 15, parte do reboco da viga onde está instalado o letreiro luminoso da Assembleia Legislativa caiu. Exatamente embaixo da palavra Catarina.
Fosse um dia de grande movimento ou horário de saída das escolas, a consequência poderia ser trágica. Felizmente, ninguém estava por perto. O barulho foi grande e assustou os funcionários do Parlamento e pedestres. Logo, o local foi cercado por cones e faixas.

A fachada da Assembleia e todo o hall de entrada haviam sidos reformados durante o ano passado, entre fevereiro e julho. A obra, inaugurada em 8 de julho, na gestão do deputado Jorginho Mello (PSDB), parece que não foi muito eficiente. Pelas fotos percebe-se que o restante o reboco ainda pode cair.

Foto: Carlos Kilian / Divulgação Alesc