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16 de jun. de 2009

De vigília em vigília

Desde ontem, segunda-feira 15, o comandante geral da Polícia Militar, o Estado Maior, ex-comandantes e coronéis da ativa e reserva estão em vigília, ou assembléia permanente, para serem compensados pelo governador. Não querem ser esquecidos diante da iminente possibilidade de conquista salarial e de carreira para os delegados da Polícia Civil.

Estes, por sua vez, fincaram o pé na Assembléia Legislativa. E fazem, do seu modo, também uma espécie de vigília.

A Aprasc completou hoje 161 dias de vigília para ver cumprir a tão sonhada justiça salarial entre a base e a cúpula da segurança pública. Não se tem notícia no Estado de movimento reivindicatório tão duradouro.

Reno enólogo


Deputado Reno Caramori (PP) apresenta sua coleção particular de vinhos guardados em seu gabinete.

Foto: Alberto Neves / Divulgação Aprasc

Vigília dos delegados na Alesc: governo ainda segura projeto



Mais de 50 agentes da Polícia Civil, destacadamente os delegados, estiveram no hall da Assembléia Legislativa no começo da manhã de segunda-feira (15) até o final da tarde . Liderados pela presidente da Associação de Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol/SC), delegada Sonêa Neves, os policiais aguardam o protocolo oficial do plano de carreira da categoria.

É uma espécie de vigília, igual aquela que a Aprasc realizada na Praça Tancredo Neves há quase 150 dias. Foi uma oportunidade para a delegada conceder entrevista para os meios de comunicação da Assembléia, entre eles, a TVAL.

Os delegados e alguns representantes do Sintrasp trataram de percorrer os gabinetes parlamentares para conquistar apoio ao projeto do Plano de Carreira da Polícia Civil. A sala da liderança do PMDB foi a mais concorrida e onde a cúpula da PC ficou mais tempo.

A vigília não funcionou. Mesmo com a presença do secretário da Segurança Pública, Ronaldo Benedet, que também esteve na Casa, o pleito da categoria não foi protocolado.

Enquanto isso, os coronéis insurigaram em reunião no quartel do Comando Geral. O jornalista Moacir Pereira acompanhou, quase minuto a minuto, a movimentação do oficialato. Escreveram nota, tentaram se reunir com o governador e chegou a se cogitar, novamente, a entrega dos principais cargos da Polícia Militar. O governo acenou com uma comissão integrada por quatro secretarias (Administração, Coordenação e Articulação, Fazenda e Segurança Pública e Defesa do Cidadão) para discutir os salários da segurança pública.