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27 de out. de 2010

"Dadomar Carneiro: representante da direita medíocre"

Hilário Scherner continua sua saga na tentativa de expurgar o presidente do PDT catarinense, Manoel Dias, e os pedetistas "traidores" do ideal Brizolista. Ex-prefeito de Paraíso, Scherner escreveu o seguinte comentário no blog do jornalista Moacir Pereira, no post sobre a adesão do deputado Dagomar Carneiro à candidatura de José Serra:

Dadomar Carneiro é um típico representante da direita medíocre (de trabalhista e de esquerda nunca foi). Incapaz de compreender o processo, se presta ao servilismo e ao fisiologismo barato. Padece da síndrome do perdedor. Insistiu em ser candidato das elites ao cargo de prefeito de Brusque e perdeu. Achou que era mais malandro que Manoel Dias… Nada… Perdeu pra esse último a indicação de vice de um setor da oligarquia nefanda. Foi candidato à reeleição e perdeu pra falta de organização de um partido que ele e Manoel Dias diziam construir. Agora vai de Serra… prenúncio de mais uma derrota… Políticos de R$ 1,99, são assim…

11 de out. de 2010

PDT catarinense diminui. E Maneca afunda o partido

Sob a batuta de Manoel Dias, o PDT catarinense diminuiu. Nas eleições de 2010, só elegeu um deputado estadual. Sargento Soares, líder da bancada na Assembleia Legislativa, se reelegeu. Dagomar Carneiro chegou perto, mas não entrou por insuficiência de votos na legenda.

Chegou perto de eleger um deputado federal: Sargento Sobrinho, que como Soares também é ligado à Aprasc, ficou na primeira suplência da coligação - integrada pelo PP e PT do B.

Pior, o PDT não conseguiu a tão almejada vice-governância, através da aliança com o PP de Angela Amin. E, por tabela, não conseguiu segurar os progressistas e a família Amin em apoio à Dilma Rousseff no segundo turno. O argumento de Maneca para fazer essa aliança foi justamente obter o apoio do PP para o PT nacional. Mas isso não se concretizou.

30 de jun. de 2010

PDT define por PT

O presidente estadual (e nacional) do PDT, Manoel Dias, chega de Brasília por volta do meio-dia e apresenta na reunião da Executiva, logo às 13 horas, a posição oficial do partido de fechar aliança com o PT de Ideli Salvatti. Ele vai enfrentar resistência do grupo liderado pelo deputado Dagomar Carneiro, que defende a aliança com o PP de Ângela Amin. O deputado Sargento Soares, que queria candidatura própria, não vai participar da reunião para não precisar fazer o voto de desempate.

Se a decisão for contrária à orientação da direção nacional, de apoiar o PT, o ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi, desembarca em Florianópolis para intervir politicamente.

23 de jan. de 2009

E o PDT em 2010?

O Encontro Estadual do PDT não bateu martelo ainda sobre 2010, mas alguns movimentos apontam tendências. O principal é a saída do PDT do chamado "bloquinho" do Congresso Nacional - conjunto de pequenos partidos que juntos têm peso significativo. Os pedetistas decidiram não apoiar o candidato do bloco nas eleições da Câmara dos Deputados, no caso o deputado Aldo Rebelo (PCdoB), para apoiar o candidato Michel Temer (PMDB).

“Nosso desligamento do bloco não significa uma ruptura. Vamos continuar tendo uma relação política com todos os partidos que integram o bloco”, declarou Vieira da Cunha (presidente).

A iniciativa contou com a participação do secretário-geral e presidente do diretório estadual, Manoel Dias, que, em Santa Catarina, costurou a aliança diretamente com Luiz Henrique da Silveira. A coordenação do projeto 2010 vai ficar a cargo do vice-prefeito de São José, Telmo Vieira, que divide a prefeitura com Djalma Berger (PSB), irmão do principal expoente do PMDB atualmente.

Esse conjunto de relações leva a crer que o partido vai ficar bastante próximo do PMDB nas próximas eleições. Resta saber se o PMDB tem interesse nessa aliança, se não vai preterir o PDT em benefício de algum ou de todos os partidos da tríplice aliança.

Outro elemento importante é que Manoel Dias se nega a apoiar publicamente seu correligionário deputado Sargento Soares e assinar manifesto de apoio à Aprasc. Segundo Maneca, assinar o documento seria a mesma coisa que pular fora do governo. É verdade. Sua preocupação é desempregar dezenas de companheiros - e a companheira - instalados na estrutura do Estado.

Os do contra

Há no partido uma tendência que prefere candidatura própria. Até por uma questão de sobrevivência. Acoplado ao PMDB, os pedetistas teriam dificuldade em elegar até um deputado estadual, quanto mais dois ou três e um federal. A barreira do coeficiente eleitoral seria um obstáculo difícil de transpor. Com apenas dois prefeitos e um cenário sem deputados, o capital político do PDT seria ainda menor para negociar cargos em um próximo governo.

Nesse grupo se encontra Tico Lacerda, que encarou a missão do partido de ser candidato a vice-prefeito da chapa de Angela Albino (PCdoB) e depois rompeu com a direção para apoiar Esperidião Amin (PP) no segundo turno. Lacerda nem foi convidado para participar do encontro, mas esteve presente para rever alguns amigos e conversar com a juventude. Passou dois dias se sentindo um peixe fora d'água.

19 de jan. de 2009

PDT à deriva no governo Luiz Henrique

A cúpula do PDT anda se desencontrando com a base do partido. A rejeição à uma das principais lideranças pedetista se mostrou mais evidente durante o encontro estadual realizado no último final de semana em Lages. Trata-se de Dalva de Lucas Dias, titutar da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação. Esposa do presidente Manoel Dias e cunhada do governador Luiz Henrique da Silveira, Dalva é a cota do PDT no governo da poli-aliança.

Os pedetistas estão chateados com a pouca participação dentro da Secretaria da Dalva e a baixa ocupação nas gerências das secretarias regionais. O acordo selado no início do governo era que o PDT não pegaria nenhuma secretaria regional, mas, em troca, ganharia todas as 36 gerências ligadas à área de Assistência Social. Passados dois anos, levaram apenas 19 cargos. A queixa também é em relação ao estilo da secretária, de poucos amigos e muito autoritária.

Uma questão pode ser preponderante para o futuro do partido em relação à LHS. A secretária representa o governo na negociação com as centrais sindicais estaduais que estão em campanha pela regulamentação do piso mínimo regional. O movimento é capitaneado por petistas (da CUT) e pedetistas (da Força Sindical).

Partidários analisam que ela está sendo levada em banho-maria pelo governador, que não quer e não vai implementar o piso. Maneca chegou a declarar, no encontro, que se o governo não levasse adiante o projeto de salário mínimo, o partido deixaria o governo. Poucos acreditam nessa tese. A maioria acha que é bravata.

Há no partido um setor que vê motivos sufientes para abandonar o barco governamental. Do lado contrário se encontra a secretária, que faz de tudo e briga com todos para não deixar a nau. A diferença de posições rendeu até uma disputa entre a secretária e o presidente do diretório de Florianópolis, Luiz Viegas. Manoel Dias faz o papel de juiz, não pende para um lado nem para o outro. Alguns chamam isso de ficar em cima do muro. O comentário geral é que a mulher manda no marido.

10 de mar. de 2008

Não deu certo

Ele queria muito. Mas Manoel Dias não vai assumir a presidência nacional do PDT. O segundo-vice-presidente Vieira da Cunha invocou o estatuto que lhe dá direito a assumir o cargo e colocou Maneca contra a parede. Vieira é deputado federal gaúcho e líder da bancada na Câmara. É a primeira vez que um parlamentar assume a presidência do PDT.

Jackson Lago, governador do Maranhão, que também poderia assumir, abriu mão da vaga para não virar próximo alvo de denúncias. Leia mais aqui e aqui.

O ministro Carlos Lupi abandonou a presidência depois que a Comissão de Ética Pública exigiu que ele escolhesse entre dirigir a legenda ou estar no Ministério do Trabalho. Para Dias sentar na cadeira de presidente seria necessária uma reformulação do estatuto através de uma reunião extraordinária do diretório nacional.

7 de mar. de 2008

Onipresente

Se Manoel Dias for empossado presidente nacional do PDT, ele pode entrar para os Livro dos Recordes. Maneca vai acumular a função com outros cargos: presidente estadual do partido em Santa Catarina e Minas Gerais, e presidente da Universidade Leonel Brizola e da Fundação Leonoel Brizola - Alberto Pasqualini. Atual secretario-geral do PDT, Dias é o preferido do ministro do Trabalho Carlos Lupi, que já anunciou sua saída do comando pedetista. O único cargo que Maneca não consegue assumir é o de diretor da Eletrosul.