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18 de abr. de 2009

Análises sobre a crise no Maranhão

A crise gerada no Estado do Maranhã depois da decisão do Tribunal Superior Eleitoral de cassar Jackson Lago (PDT) gerou um fértil debate na imprensa local. Posto a seguir três textos interessantes, os dois primeiros sobre o clã Sarney e o segundo sobre as oposições à família. Importante destacar que lá a imprensa também age em clima Fla-Flu.

Clique nos títulos para ler a íntegra.

Jornal Pequeno: Editorial - O Faraó e a cassação de Lago
"Voltando pela terceira vez à presidência do Congresso Nacional, com grande alegria, há uma semana viu o clã, que havia sido derrotado em 2006 nas eleições estaduais, voltar ao poder pela cassação do governador Jackson Lago. Nele foi entronizada a filha Roseana Sarney. O Tribunal Superior Eleitoral acolheu as razões alegadas de abuso do poder econômico que teria sido praticado na campanha eleitoral que lhe infligiria a primeira derrota em 40 anos de domínio absoluto. Derrotada a filha querida, o patriarca Sarney acionou o seu dispositivo poderoso, certo de que seria vitorioso."

Jornal Pequeno: Editorial - Os defuntos deixaram as covas
"Dava para se sentir num Coliseu redivivo. Antigos gladiadores do grupo Sarney, aparentemente mortos para a posteridade, ressurgiram nos corredores da Assembléia Legislativa, alguns envergando ternos novos e gravatas francesas, outros cheirando a naftalina e perfume de quinta, mas todos dando a impressão de que uma corte de defuntos acabava de deixar as covas.
Gente que o Maranhão não via há muito tempo e da qual não tinha boas recordações transitava com caras de múmias, todas querendo um abraço, todas querendo um afago, todos exigindo um mimo de Roseana Sarney, Sarney Filho e Ricardo Murad."

Blog do Gilberto Lima: Ex-governador desocupa o Palácio dos Leões
"Volto a repetir: o erro de Jackson foi não governar. Foi se deixar governar por Aziz Santos e outros. Deu as costas à muitos aliados, que trilharam caminhos com ele nos momentos mais difíceis da luta para chegar ao poder. Foi, no mínimo, ingrato. Assim como foi ingrato com os professores, policiais e demais servidores públicos. Perdeu o apoio de categorias que tiveram participação direta na eleição dele."