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17 de set. de 2009

Comando da Polícia Militar contra-ataca

O documento enviado pelo comandante geral da PM, Eliésio Rodrigues, para algumas autoridades do Estado, denunciando ilegalidade da ação da Guarda Municipal de Florianópolis, em conjunto com a Polícia Civil, é parte de um conjunto de instruções do Comando para coibir o avanço das guardas municipais. Há indicações internas de como se deve proceder diante dessas ocorrências

Mais que isso. É uma represália aos demais órgãos e carreiras da segurança pública, que estão se unindo para minar o poder dos oficiais.

A união contra o oficialato foi selada na noite do dia 29 de julho, na sala do diretor da Academia da Polícia Civil - local onde acontecia a etapa estadual da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg).

Naquela noite, várias horas foram consumidas para se traçar uma estratégia a fim de se fazer com que a diretriz da desmilitarização fosse vitoriosa. Praças da Polícia e Bombeiro Militar, principais defensores da tese, delegados, a base da Polícia Civil e as guardas municipais acordaram jogar todos seus votos e influência na desmilitarização.

O esforço de convencer a sociedade civil foi a parte mais tranquila, pois estes já sabiam muito bem que não faz mais sentido, nos dias de hoje, uma polícia militarizada.

Esquema

Os oficiais já haviam feito o trabalho, nos grupos de discussão, de combate à tese da desmilitarização, em primeiro lugar, e depois, em segundo lugar, a defesa da diretriz de ciclo completo para as polícias - assunto que afeta e contraria diretamente os delegados. Para isso, o Comando da PM montou um esquema para facilitar a participação do oficialato: recrutou praças fiéis aos oficiais para ocupar as vagas pertencentes à representação legítima e autônoma da categoria; convocou 76 oficiais da PM - número que representa cerca de 12% do quadro, sem contar os bombeiros; e ainda determinou "liberação total", conforme portaria assinada pelo coronel Eliésio, oferecendo transporte e todas "condições necessárias".

Como todo esse esforço foi insuficiente, tiveram que se utilizar do expediente de apresentar mais representantes para votar no Conseg do que tinham direito. Essa manobra foi percebida pelos delegados, e a comissão organizadora teve que pedir aos oficiais que não tinham direito de voto que, gentilmente, deixassem de votar ou, simplesmente, se retirassem das salas. Isso representou também uma espécie de senha para a sociedade civil tomar conhecimento das intenções de cada grupo.

Ausentes na reunião, os peritos do Instituto Geral de Perícia, que no dia anterior estavam alinhados aos oficiais, por telefone, receberam forte crítica do grupo e foram convencidos a mudar de lado. Até porque os servidores do IGP tinham interesse em ver aprovada a diretriz de independência do órgão, dessa forma também precisavam de apoio. Chegou-se a cogitar que os delegados iam defender a volta do Instituto ao guarda-chuva da Polícia Civil, caso os peritos não apoiassem a desmilitarização. Eles fizeram a opção contra os oficiais.

Os guardas municipais também receberam apoio às suas demandas, e união foi vitoriosa: a desmilitarização foi a diretriz mais votada, e a do ciclo completo não recebeu sufrágio suficiente para ficar entre as 12 mais votadas. Os oficiais amargaram essa derrota, e agora, ao que tudo indica, estão indo à desforra.

Premiação de vinho catarinense em concurso internacional é destaque em Plenário

17/09/2009 - 13h02min

Fonte: Scheila Dziedzic/Divulgação Alesc

A presença de Santa Catarina no cenário dos vinhos de qualidade foi destacada pelo deputado Reno Caramori (PP), em Plenário, nesta manhã (17). O parlamentar comemorou a conquista da Vinícola Sanjo, de São Joaquim, que recebeu duas medalhas de ouro no Concurso Mundial de Bruxelas, na etapa realizada em Pernambuco.
Dos três vinhos a receberem a medalha Gran Ouro, um foi o Núbio Cabernet Sauvignon 2005, descrito no site da vinícola como uma bebida de “cor vermelho violáceo, com aromas de frutas vermelhas maduras, combinadas com café, baunilha e leve tostado. Com bom corpo, ótima concentração de fruta com taninos doces e um agradável final frutado”.
O “Maestrale Cabernet Sauvignon 2005”, que recebeu a medalha ouro e também é produzido pela Sanjo, é um vinho “de cor vermelho rubi intenso, apresenta aromas de frutas, pimentas negras, especiarias e baunilha. Leve tostado e excelente bouquet. Com taninos macios, apresenta excelente harmonia entre madeira e fruta, com final longo e agradável.
Segundo Caramori, este é o reconhecimento a mais uma vinícola catarinense que, como as demais também já premiadas, primam pela qualidade contando com estrutura qualificada para garantir um processo de produção competitivo. “Todas as nossas vinícolas trabalham com profissionais da melhor categoria para garantir um produto que cada vez mais vem se destacando: os vinhos de altitude. Cada vinícola tem seu enólogo e engenheiro agrônomo”, comentou. Caramori lembrou ainda que, assim como os vinhos, os espumantes produzidos pelas vinícolas em Santa Catarina têm sido agraciados com prêmios em concursos nacionais e internacionais.
Premiada
A Cooperativa Agrícola de São Joaquim (Sanjo) foi fundada em 1993. Aproveitando o clima da Serra catarinense, em 2002 começou a implantação de seus vinhedos, numa altitude de 1.000 a 1.400 metros de altitude. Além da variedade Cabernet Sauvignon, dos vinhos premiados, são produzidos: Merlot, Chadornnay e Sauvignon Blanc.

Concursados querem trabalhar logo na Polícia Civil

Policiais civis, delegados e agentes, aprovados no concurso público de 2008 estão reclamando que até agora não foram chamados para ocupar os cargos que disputaram, e venceram.O governo do Estado anunciou no começo de setembro que vai chamar mais uma leva de 300 policiais. De acordo com o edital do concurso, será convocada uma turma por ano.

Dos 900 candidatos aprovados, 300 já tomaram posse; 300 serão nomeados até o final deste mês, promete o governo, e os outros 300 vão ser chamados em 2010. A previsão da Secretaria de Segurança Pública é que eles estejão aptos para trabalho no início da Operação Veraneio 2009/2010, depois de cumprir o curso de formação de quatro meses.

Vamos tomar vinho catarinense

Esse é o convite que o deputado Reno Caramori (PP) fez através da Tribuna da Assembleia Legislativa, transmitido pela TVAL para todo o Estado. Ele se colocou ainda à disposição para fazer o meio de campo entre os produtores e os consumidores. "Procure em nosso gabinete, pois temos amostras e endereços de todos os vinhos catarinenses". disse.

Em aparte, seu colega de partido, Joares Ponticelli, o chamou de "maior garoto de propaganda do vinho catarinense".

Já postei aqui foto de seu gabinete-adega.

Foto: Alberto Neves / Divulgação Alesc