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16 de dez. de 2009

Natal escandalizado

Alguns deputados estão indignados com a postura do Executivo - e de outros parlamentares ligados ao governo - com o pacote de projetos que chegou nas últimas 48 horas na Assembleia Legislativa para ser votados imediatamente.

Reclamam da falta de tempo para análise das matérias.

Um dos mais irritados é o deputado-suplente José Natal (PSDB). Chamou a situação de "vergonha", criticou o governo, do qual ele é apoiador, e disse que nunca tinha visto isso na vida. Nem quando era vereador em São José. "É um desrespeito com o Parlamento. Não vou tratar disso no Plenário para não escandalizar", disse.

19 de ago. de 2009

Natal chama Benedet de politiqueiro

O super-fiel defensor do governo Luiz Henrique da Silveira, o deputado-suplente José Natal (PSDB), concordou com as palavras do ultra-oposicionista Joares Ponticelli (PP). Disse que a entrega de viaturas pela Secretaria de Segurança Pública, capitaneada pelo deputado-licenciado Ronaldo Benedet, é obra politiqueira para fazer campanha eleitoral. Em São José, cidade de origem de Natal, a cerimônia de entrega foi cancelada porque o secretário não podia participar. Na segunda vez, nem os deputados foram avisados, entre eles, o representante josefense.

Mais: falou que a segurança pública em Santa Catarina está uma "avacalhação".

Só para lembrar, Benedet e o governador Luiz Henrique são do PMDB. O vice é do PSDB.

30 de abr. de 2009

A maconha e o Parlamento

O assunto "Marcha da Maconha" chegou até o Plenário através do discurso do deputado-suplente Ismael dos Santos (DEM) que considerou a erva "porta de entrada para drogas pesadas". Criticou os organizadores do evento e tratou os usuários como se fossem criminosos. Outro deputado-suplente, José Natal (PSDB) reforçou o argumento do colega em aparte, chegando a insinuar que o usuário está no mesmo patamar do ladrão, traficante e assassino, enfim, um criminoso comum.

Que a maconha faz mal para saúde ninguém pode duvidar, mas a porta de entrada para outras drogas - vamos deixar de demagogia - é o álcool e o cigarro, que são muito mais prejudiciais à saúde e, pior, vendidos livremente em qualquer mercadinho da cidade. Um dia, nos Estados Unidos, o álcool já foi proibido e sua venda e consumo era restrita aos marginais, entendendo o termo como aquele que está à margem da sociedade, e não criminoso. A situação de proibição gerou tráfico, violência e assassinatos.

Não estou defendendo a legalidade da venda e compra da maconha, até porque não tenho posição definida sobre o assunto. Mas defendo o fim do discurso demagógico em relação à todas às drogas - cocaína, álcool, maconha e cigarro, que se diferenciam apenas por ser legal ou não.

30 de dez. de 2008

Sobre abstenção e obediência


Até o deputado peemedemista Edison Andrino apelou pela suspensão da votação do Projeto de Lei 254/2008, que institui a avaliação integrada da bacia hidrográfica para fins de licenciamento ambiental. Para ele, a coincidência númerica com a lei dos salários dos servidores da segurança pública (Lei Complementar 254/2003) é simbólica e sua aprovação não vai dar certo. "Não é um bom prenúncio. Foi o número mais escutado nessa Casa", disse, ao defender a mudança para ano que vem. "Quem sabe a gente conserta um pouco esse projeto, se é que tem conserto. Eu noto que a base de apoio não quer votar contra o governo e acaba se abstendo".

Os deputados-suplentes José Natal (PSDB) e Professor Sérgio Grando (PPS) também defenderam a não votação, além, é claro, das bancadas petistas e pepistas. Natal foi centralizado pela liderança do PSDB e obrigado a votar sim. "Estou sendo cabresteado e vou atender", confessou resignado.

Os apelos não foram suficientes. O presidente Julio Garcia conduziu sua última sessão como começou: o PL foi aprovado por 14 votos favoráveis, 10 contrários e 10 abstenções. Natal votou "sim", contra sua própria convicção, pois já tinha afirmado que desconhece o projeto.