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3 de fev. de 2009

Julio e Jorginho: mudança de estilo

A mudança da Presidência da Assembléia Legislativa não representa apenas um rearranjo dos partidos da chamada Tríplice Aliança, mas marca uma mudança significativa de estilo entre presidentes.

Reservado e contido, o deputado Julio Garcia (DEM) conduziu a Casa com excelência, implementou mudanças na administração e foi grande tocador de obras. Ficou conhecido por sua mania de limpeza e perfeccionismo. Só não conseguiu começar e terminar a construção dos novos gabinetes. Mas deixou o projeto pronto e acabado para ser realizado nos próximos dois anos.


Já o recém empossado deputado Jorginho Mello (PSDB) sempre teve um estilo mais descontraído e extravagante, do tipo piadista, de fala simples e regionalista - e que não tem vergonha de falar palavrão. O encerramento da sessão solene com uma apresentação de escola de samba e a sambadinha do presidente é uma mostra do que pode vir pela frente.

28 de dez. de 2008

Boa tarde, presidente!

O deputado Julio Garcia (DEM), presidente da Assembléia Legislativa, foi a primeira autoridade do Estado a tomar conhecimento da paralisação temporária do movimento dos policiais militares no Estado, através de telefonema do deputado Sargento Soares, por volta da uma hora da tarde de sábado.

- Boa tarde, presidente! O senhor é a primeira pessoa, além dos companheiros que estão comigo nessa sala, a saber que vamos suspender o movimento - disse Soares.

A sala que o líder dos praças se referia era onde se abrigava uma espécie de "comando de greve" ou o "Estado-maior" da polícia rebelada.

Na verdade, a intenção de Soares era pedir emprestado o auditório da Alesc para fazer uma assembléia da categoria e o anúncio oficial da interrupção da tomada dos quartéis para imprensa. O pedido foi atendido prontamente, mas Julio Garcia receava que o movimento quisesse mesmo ocupar o Poder Legislativo.

- Presidente, se essa fosse a tática certamente o senhor não iria ficar sabendo - explicou Soares, pedindo ainda um sigilo de pelo menos uma hora para que o pessoal pudesse "desmontar as barracas", ante algum enfrentamento.

Quem manda é o Bornhausen

Pode ter sido sem querer, mas a ligação de Soares para Julio Garcia é recheada de simbolismo. Há alguns meses, Soares disse na presença de Luiz Henrique da Silveira que quem manda em seu segundo mandato é o kaiser Jorge Konder Bornhausen, cacique sulista do PFL.

A avaliação foi tornada pública na presença de Manoel Dias (presidente do PDT), que intermediou a conversa, mas já fazia parte de seu pensamento e de comentários reservados. Durante toda a reunião, Luiz Henrique não dirigia o olhar para Soares, mirava apenas o Maneca. Ele não gostou nem um pouco de ouvir a opinião e, esbravejando, olhou para Soares e garantiu que era ele quem mandava no governo.

O poder do DEM chegou a tal ponto que o principal destaque da mais recente reforma no colegiado do governo foi o deputado Garcia, que é quem conduz a política de Bornhausen no varejo, enquanto ele cuida da politica dos democratas no atacado. Conseguiram emplacar de uma vez só as secretarias da Fazenda e Administração, além de manter a presidência da Assembléia por mais um ano.

Quer dizer, hoje o DEM tem a chave do cofre do Tesouro, a impressora da folha de pagamento dos servidores e determina a pauta de votação na Assembléia. Começa a fazer sentido a afirmação de Soares.

15 de dez. de 2008

Luiz Henrique está com a bola

O governador Luiz Henrique da Silveira promoveu uma mini-reforma do colegiado que pode ser considerada impecável. Só não chegou a tanto porque em política não se pode agradar a todos. O mandatário da tríplice aliança (PMDB + PSDB + DEM) conseguiu acomodar forças insatisfeitas no Legislativo e Executivo e, de quebra, ainda vai influenciar no Tribunal de Contas.

Parlamento

O Democratas, que dirige a Assembléia Legislativa através do deputado Julio Garcia, queria continuar no comando do Parlamento com a pré-candidatura de Gelson Merísio. Foi a terceira candidatura a se tornar pública. Antes dele, o tucano Jorginho Mello já pedia votos para ocupar a cadeira de Garcia. Mas o primeiro mesmo a se candidatar foi o peemedebista Rogério "Peninha" Mendonça.

Para acomodar os aliados, Luiz Henrique costurou uma chapa entre Mello (presidente) e Merísio (vice), na qual cada um vai ocupar a presidência da Assembléia por um ano. Peninha, do Vale do Itajaí, saiu desprestigiado e chateado, mas pelo menos o governador aliviou as ameaças de rompimento da base aliada (DEM e PSDB) no Parlamento.

Herneus de Nadal, outro peemedemista que teria cacife para disputar a presidência e grande chance de vencer por seu perfil de costurar consensos, vai ganhar um cargo no Tribunal de Contas. Até porque, para os deputados, Nadal já vinha reclamando do cansaço de participar da vida pública. Ele está em sua quinta legislatura e foi o deputado mais votado em 2006.

Secretariado

No Executivo, LHS promoveu o secretário de Administração, Antônio Gavazzoni, a principal revelação desse colegiado, à Secretaria de Estado da Fazenda. Gavazzoni, que agora vai passar a tomar conta da chave do cofre, é da cota do DEM. E o nome para ocupar a Secretaria da Fazenda faz parte da cota pessoal do governador, o que torna a indicação uma demonstração clara favorecimento dos Democratas - e assegurar a solidez da tríplice aliança.

Gavazzoni vai ser substituído pelo chefe de gabinete da presidente da Assembléia, José Nei Ascari, que manterá Paulo Eli como diretor geral.

O super-secretário Ivo Carminatti (Coordenação e Articulação) será deslocado para a SC Parcerias, que um dia já pertenceu ao PPS do deputado licenciado Altair Guidi. O ex-deputado suplente Valdir Cobalchini (PMDB) assume seu posto. No meio desse ano, Cobalchini ganhou uma vaga na Assembléia Legislativa da deputada Ada de Luca, dentro do rodízio promovido pelo partido. Em 2003, ele já havia ganhado a vaga de Moacir Sopelsa, que saiu da Assembléia para assumir a pasta de Agricultura, no primeiro governo de LHS.

Sérgio Alves (Fazenda) vai dirigir a Celesc Distribuição, parte mais executiva e visível da empresa, e o atual dirigente, Eduardo Pinho Moreira (presidente do PMDB), vai se mudar para a Celesc Geração, setor que cuida apenas das centrais hidrelétricas (PCHs).

Lucro e prejuízo

Nessa costura toda, o maior prejudicado foi o o PMDB, principalmente a chamada República do Sul. O partido do governador não vai poder disputar a presidência da Alesc e vai ter seu poder pulverizado na Celesc. A saída de Carminatti, originário de Criciúma, da Super Secretaria pode enfraquecer todo o governo, mas, certamente, vai enfraquecer a influência de Pinho Moreira, trazendo fragilidades para seu projeto de disputar o Centro Administrativo em 2010. Chegaram a cogitar a entrega de uma secretaria para acalmar o deputado Peninha, mas ele recusou. A mágoa é grande.

O Democratas sai fortalecido. Julio Garcia ainda mais. Conseguiu alavancar Gavazzoni, emplacar seu chefe de gabinete e ainda garantir mais um ano para o DEM no comando da Assembléia.

11 de nov. de 2008

Herneus presidente, Julio vice


Os bastidores da Assembléia Legislativa começam a projetar como vai ficar a presidência da Casa a partir de 1º de janeiro de 2009. Um cenário inclui a candidatura - e eleição, é claro - do atual líder do governo, Herneus de Nadal (PMDB). O 1º vice-presidente seria o atual mandatário, o deputado Julio Garcia, que seria privilegiado com a investidura de Nadal no Tribunal de Contas. Na foto, da esquerda para a direita, Gelson Merísio (DEM), também presidenciável, Julio Garcia e Herneus de Nadal.

Fotos © Carlos Kilian / Divulgação Alesc

16 de set. de 2008

Falha nossa

Durante a transmissão do cargo, no Plenarinho da Assembléia Legislativa, o microfone do deputado Paulo Bornhausen falhou e a senadora Ideli Salvatti não perdeu a oportunidade de fazer piadinha:

- Presidente, poderia colocar uns microfones mais moderninhos - disse, se dirigindo ao democrata Julio Garcia.

- Bota dinheiro no orçamento que a gente arruma - respondeu o presidente da Casa, arrancando gargalhadas da platéia.

20 de mai. de 2008

Odete Coração de Jesus

Depois de verem o veto governamental ao projeto do deputado Sargento Amauri Soares (PDT) ser mantido por um voto, parlamentares da oposição e situação solidários ao líder pedetista pediram para adiar a votação do pacote de vetos para o dia seguinte, afim de conquistar mais quórum. Por unamidade, os líderes partidários aceitaram a idéia. No entanto, a medida foi inócua porque a votação já havia acontecido.

Não satisfeita, a deputado Odete de Jesus (PRB) insistiu. Depois de rasgar elogios ao Sargento Soares, sugeriu ao chefe do Legislativo que a votação fosse anulada e incluída também na pauta seguinte.

- Deputada, se o regulamento fosse tão bom quanto o seu coração certamente eu o faria, respondeu o deputado Júlio Garcia (DEM), presidente da Assembléia Legislativa.

Em tempo, o projeto de lei autorizava comandantes militares a adequarem as escalas de serviço de seus subordinados para freqüentar cursos de ensino médio, superior e de pós-graduação.

2 de abr. de 2008

Fato raro



Ao grupo de deputados que tem a função executiva de dirigir a Assembléia Legislativa se dá o nome de Mesa Diretora. Hoje, o presidente da Assembléia , deputado Julio Garcia, desceu do alto da Mesa e se juntou ao baixo clero parlamentar. (Me desculpe pelo pleonasmo.)

É um evento difícil de acontecer. O presidente gosta mesmo é de ficar lá em cima.

Foto de Carlos Kilian / Divulgação Alesc

17 de fev. de 2008

Mais ou menos transparência

O deputado Julio Garcia (DEM), presidente da Assembléia Legislativa, está ansioso pela conclusão do novo portal do Poder Legislativo. Ele tem duas opções: colocar o site - parcialmente concluído - no ar até março; ou esperar mais tempo até a equipe de informática e comunicação finalizar todas sessões da página.

Há ainda outra decisão a ser tomada e que já está gerando debate entre os deputados e os servidores da Casa. Pressionado pela imprensa e pela população, Julio Garcia vai ter que decidir o nível de transparência a ser adotado na divulgação dos gastos da Assembléia Legislativa: total, parcial ou nenhuma.