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4 de fev. de 2011

Ramlow assume Batalhão de Choque. E a PM definha

Foto: pm.sc.gov.br
Depois de longos cinco anos, o tenente-coronel Renato Newton Ramlow deixa o 4º Batalhão de Polícia Militar. Vai fazer o que mais gosta e o que melhor sabe fazer: polícia operacional. Ganha uma unidade de novo tipo: o Batalhão de Choque.

Conforme anunciam os jornais, trata-se uma tropa de "elite", composta, no início, por 120 homens, podendo se ampliar para 250 policiais, para atuar em todo território catarinense.

A nova unidade será  denominada Batalhão de Choque. No entanto, legalmente vai ser um Grupamento Especial de Choque (GEChoque) até que tenha previsão na Lei de Organização Básica da PM. O novo batalhão ficará subordinado diretamente ao subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel Valdemir Cabral, e vai ocupar a quase desocupada Base Operacional do Maciço do Morro da Cruz.

25 de jun. de 2009

Onde está o tenente-coronel Newton?

Atenção todos os movimentos sociais,

O tenente-coronel Renato Newton Ramlow deixou temporariamente o comando do 4º Batalhão da Polícia Militar para fazer o Curso Superior de Polícia (CSPM), com data de início em 15 de junho, na Academia Militar do Guatupê e na UFPR. Com direito a diárias e ajuda de custo.

Na Academia de Polícia Militar de Santa Catarina, o curso, que é pré-requisito para ascender a coronel, também é oferecido. A diferença é que não pode gerar diárias.

O major Sidnei Olegário Bernardo assume o comando do 4º BPM .

No dia 11 de março, o tenente-coronel foi denunciado por pedir votos para o então candidato a reeleição Dário Berger a PMs em serviço - e dentro do quartel. A denúncia chegou até o Ministério Público, mas, mais de três meses depois, ainda não apareceu nenhum resultado. O tenente-coronel respondeu, ao jornal "Diário Catarinense", que a acusação é movida pelo deputado Sargento Soares (PDT) por motivações políticas. Disse literalmente:

- O deputado Soares me odeia, porque eu combato os movimentos sociais de Florianópolis e o 4º Batalhão não aderiu ao movimento da Aprasc em dezembro do ano passado.

Com a palavra o promotor Sidney Eloy Dalabrida.

11 de mar. de 2009

Uma denúncia, a platéia silenciosa e a polêmica barulhenta

Por pelo menos um minuto e vinte segundos a Assembléia ficou em silêncio para ouvir a gravação do tenente-coronel Newton divulgada durante o pronunciamento de Sargento Soares. Jornalistas que estavam na sala de imprensa voltaram para perto do plenário. A deputada Ana Paula Lima (PT) saiu correndo do banheiro a tempo de assistir um trecho do vídeo. Por outro lado, o deputado Renato Hinnig (PMDB) saiu de fininho durante a reprodução do filme. Os outros peemedemistas já tinham se retirado para não reforçar a polêmica.

Sobrou para o deputado-suplente Elizeu Mattos (PMDB), seguido depois por Manoel Mota (líder do PMDB), que voltou mais tarde para o plenário, e o deputado-suplente José Natal (PSDB) fazer a defesa de Dário. Ao lado de Soares, se manifestaram Kennedy Nunes, Joares Ponticelli, que apresentou outro vídeo denúncia, e Silvio Dreveck (líder), todos do PP.

Depois de esgotar todos os espaços, o debate se estendeu para o microfone de apartes que, em tese, não servem para discutir o mérito das questões. De um em um minuto, os deputados defenderam suas teses com a complacência da Presidência da Mesa, ora ocupada pela peemedebista Ada de Luca. Houve questionamento das condutas e esclarecimentos pelos técnicos - e uma rusga entre Soares e a presidente.

Na verdade, os governistas confundiram o alvo da denúncia. Enquanto o sargento queria mostrar sua desaprovação com a atitude do ex-major, os deputados do PMDB viam na denúncia um ataque ao prefeito Dário Berger. Mais: viam uma tentativa de impugnar o seu mandato, como o PP fez com o mandato de Luiz Henrique. Soares esclareceu, ajudado pelo Professor Grando (PPS), prometeu retomar a polêmica no dia seguinte e ainda reclamou da posição dos governistas.:“É interessante que no Brasil quem denuncia é que acaba sendo investigado, e não o denunciado”. "Como acontece na PM", emendou.

Mais um escândalo na Polícia Militar

O coronel Marlon Teza, presidente da Acors (associação de oficiais), tem mais um concorrente para o posto de comando geral da Polícia Militar de Santa Catarina. Além do coronel João Botelho, chefe da Casa Militar do Executivo, ele vai ter que encarar o midiático tenente-coronel Newton Ramlow, comandante do 4º Batalhão da PM (Florianópolis).

Em vídeo divulgado pelo deputado Sargento Soares, diretamente do Plenário, o ex-major assume sua condição de pré-candidato a comandante geral da PM, em um futuro e (im)provável governo de Dário Berger, é claro.

Essa declaração, e outra perólas, em especial o pedido de voto descarado para o prefeito de Florianópolis, em pleno quartel, diante de seus subordinados, tornou-se pública hoje e gerou um intenso debate na Assembléia Legislativa.

O jornalista Cesar Valente considerou a denúncia umas das mais graves dos últimos tempos. Pode ser. Digo mais: é mais uma denúncia que afeta a segurança pública no Estado, e mais precisamente a Polícia Militar, dentro de incontáveis escândalos da área nos últimos seis anos do governo Luiz Henrique da Silveira. Como o caso em que a cúpula da segurança estadual foi abordada por uma força tarefa do Ministério Público e da Polícia em um puteiro de Joinville; e as fugas cinematográficas no Cadeião do Estreito.

Teza, que está para assumir a Corregedoria da PM por seu perfil linha dura, vai encontrar um candidato, que apesar da força midiática, parece que acaba de perder uma oportunidade de ficar calado e disputar o comando em igualdade com outros pretendentes. Agora é um candidato natimorto.

9 de mar. de 2009

Ex-major Newton é comprometido com Dário Berger

Ligando os pontos. Escrevi em dois posts anteriores que ex-major Newton gosta de emitir opinião sobre tudo e sobre todos. A última vez, foi na quinta-feira (05/06), quando afirmou para a reportagem do Diário Catarinense que os estudantes do Movimento Pela Redução da Tarifa não tinham objetivo reivindicatório. Eram apenas "baderneiros". Faltou o comandante exprimir a opinião dele sobre o aumento da tarifa do transporte público em Florianópolis.

Isso ele nunca vai fazer porque está umbilicalmente comprometido com o governo Dário Berger, de quem depende e a quem serve.

No DC, saiu publicado o seguinte:

O comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Newton Ramlow, disse que interrompeu duas operações de combate ao crime para escoltar a manifestação. Segundo ele, o remanejamento do efetivo teve a intenção de evitar a depredação de pontos de ônibus, telefones públicos e vitrines de lojas, como ocorreu na última manifestação.

O tenente-coronel declarou que, na quarta-feira, havia manifestantes bebendo vodca e disse que boa parte deles não é estudante nem pacífica.

Newton Ramlow gosta de aparecer

Esclarecendo, escrevi "ex-major Newton" porque é como o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, o atual tenente-coronel Renato Newton Ramlow ficou conhecido. Midiático, porque o comandante gosta de aparecer na mídia. Vive dando entrevistas para as rádios, jornais e televisões. Não perde uma oportunidade para aparecer. Ainda tem comunidade no orkut e página no fotolog. Atende bem o perfil que os programas policiais gostam: chama todos acusados e criminosos de "vagabundos" ou "bandidos" e gosta de emitir opinião sobre tudo e sobre todos.

É uma celebridade.

Foi em 25 de novembro do ano passado que o ex-major foi promovido a tenente-coronel, por merecimento, e não por antiguidade.