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11 de mar. de 2009

Mais um escândalo na Polícia Militar

O coronel Marlon Teza, presidente da Acors (associação de oficiais), tem mais um concorrente para o posto de comando geral da Polícia Militar de Santa Catarina. Além do coronel João Botelho, chefe da Casa Militar do Executivo, ele vai ter que encarar o midiático tenente-coronel Newton Ramlow, comandante do 4º Batalhão da PM (Florianópolis).

Em vídeo divulgado pelo deputado Sargento Soares, diretamente do Plenário, o ex-major assume sua condição de pré-candidato a comandante geral da PM, em um futuro e (im)provável governo de Dário Berger, é claro.

Essa declaração, e outra perólas, em especial o pedido de voto descarado para o prefeito de Florianópolis, em pleno quartel, diante de seus subordinados, tornou-se pública hoje e gerou um intenso debate na Assembléia Legislativa.

O jornalista Cesar Valente considerou a denúncia umas das mais graves dos últimos tempos. Pode ser. Digo mais: é mais uma denúncia que afeta a segurança pública no Estado, e mais precisamente a Polícia Militar, dentro de incontáveis escândalos da área nos últimos seis anos do governo Luiz Henrique da Silveira. Como o caso em que a cúpula da segurança estadual foi abordada por uma força tarefa do Ministério Público e da Polícia em um puteiro de Joinville; e as fugas cinematográficas no Cadeião do Estreito.

Teza, que está para assumir a Corregedoria da PM por seu perfil linha dura, vai encontrar um candidato, que apesar da força midiática, parece que acaba de perder uma oportunidade de ficar calado e disputar o comando em igualdade com outros pretendentes. Agora é um candidato natimorto.