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27 de out. de 2010

Leitora comenta artigo "Que é Tiririca diante de um Paulo Bauer?"

A leitora Stela Braga mandou e-mail para o blog comentando o artigo "Que é Tiririca diante de um Paulo Bauer? Ou: em Santa Catarina os palhaços somos nós", de autoria do professor Rodrigo Guidini Sonni.

Veja:

Apesar de ter sido alertada para uma nova possibilidade profissional (palhaça) lamento ter de discordar de sua posição especialmente quando se refere à "luta que nos resta". Parece-me um tanto deslocada tal preocupação, uma vez que o leite já
foi derramado no dia 3 de outubro restando-nos a árdua tarefa (luta?) de limpar o fogão. Mas, definitivamente o bombril é bem mais útil do que um monte de argumentos questionáveis e fora de hora que apenas revelam desconhecimento e impotência.

Como diria Geraldo Vandré:

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

10 de out. de 2010

Que é Tiririca diante de um Paulo Bauer?

Publico a seguir a íntegra do artigo do professor Rodrigo Guidini Sonni:

Que é Tiririca diante de um Paulo Bauer? Ou em Santa Catarina os palhaços somos nós

O fenômeno da eleição do palhaço Tiririca para deputado federal por São Paulo – com mais de 1,3 milhão de votos – não é uma novidade na política brasileira. Nas duas últimas eleições pelo mesmo Estado, os deputados mais votados foram Enéas Carneiro e Clodovil Hernandes, para ficar em exemplos reais e próximos. Também é similar ao tipo de voto de “Cacarecos” e “Macacos Tiãos”, na época da cédula. Trata-se de uma espécie de voto de protesto às avessas, em que a maior parte do eleitorado deposita o voto naquilo que foge do estereótipo do político tradicional. No caso específico de Tiririca devemos levar em conta ainda a genial tirada – do ponto de vista da propaganda – “pior do que tá não fica”.

Muitos de nós temos responsabilidade nisso. Ou alguns não repetem o tempo todo que a política institucional é uma coisa ruim, feita por gente corrupta e mentirosa? Ao eleitor, o candidato pareceu ao menos ser sincero e irreverente – em tempos que o moralismo e o politicamente correto dão o tom conservador e monótono da política.