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1 de mai. de 2012

[vídeo] Lei da Anistia causa mau súbito no Comandante



Estava revirando meus arquivos e encontrei esse vídeo de março de 2010. A situação na Polícia Militar mudou muito nesses últimos dois anos, mas vale a pena assistir de novo. Para ver a legenda, que é a parte engraçada do negócio, deve clicar em [CC] do lado direito do menu do vídeo, na parte inferior. Também tem que fechar a propaganda.

9 de abr. de 2010

"O policial militar é igual à um goleiro", compara coronel Eliésio


De saída do Comando geral, o coronel Eliésio Rodrigues, utilizou uma metáfora futebolística, muito usada pelo presidente Lula, para falar das crítica à PM. "O policial militar é igual à um goleiro, não pode falhar, não pode tomar gol, porque senão é um homicídio, é um furto. Todavia a comunidade nos imputa a responsabilidade porque nos conhece pelas fardas e viaturas", disse na sexta-feira 9. Ele quis dizer que o policial, assim como o goleiro, nunca é reconhecido pelos seus acertos, mas sempre criticado pelos seus erros - que são fatais.

"Por que o Avaí ganhou do Metropolitano? Porque não falhou", argumentou, se referindo ao jogo do dia anterior em que o Leão ganhou e terminou o returno do Campeonato Catarinense em primeiro lugar

Ele citou outras entidades, como o Judiciário, Ministério Público e Polícia Civil - entes integrantes da segurança pública - que não recebem tantas críticas.

Demissionário, o comandante fez o pronunciamento na cerimônia de formatura do Curso de Formação de Sargentos, na Academia da Polícia Militar da Trindade, provavelmente o último de sua carreira.

3 de jan. de 2010

O arrombamento da casa do comandante. E o que faltou dizer

O ano novo não começou bem para o comandante geral da Polícia Militar, conforme noticia a imprensa. A casa do coronel Eliésio Rodrigues, localizada em Capoeiras, foi arrombanda durante o final de semana, mas ele só percebeu por volta das 2h40min, entre sábado e domingo, quando retornou da praia.

Algumas informações, no entanto, a imprensa não divulgou. Na verdade, foi levando um revolver calibre 357 (Magnum), que pertence à Polícia Militar. Mais: os primeiros PMs que chegaram ao local encontraram um espelho do banheiro escrito, com batom, palavras ofensivas aos policiais. Um indício de que tiveram tempo suficiente para agir.

O coronel ainda tentou abafar o caso junto à imprensa. "É inadmissível furtar a casa do comandante geral da Polícia. Isso demonstra a fragilidade da PM", teria dito ele aos seus companheiros de farda na madrugada.

Momentos antes de chegar em sua casa, o próprio comandante chegou a ver uma viatura abordando pessoas na comunidade Chico Mendes, quando comentou com sua família, orgulhoso, de que não seria por falta de policiamento que haveria mais um homicídio na cidade.

O arrombamento da casa do comandante e o comentário familiar demonstram que segurança pública pode ser algo mais que uma "sensação". Deve ser política pública (educação, saúde e segurança); planejamento (inteligência); e profissionalismo (policiais bem pagos e infraestrutura adequada). Caso contrário, a PM vai continuar fragilizada - e sempre levando a culpa.

10 de out. de 2009

Querem derrubar o coronel Eliésio

Faz mais de um ano que escrevi aqui que quando um coronel assume o Comando da Polícia Militar, no dia seguinte os outros coronéis começam uma campanha incessante para derrubar o comandante-geral recém empossado. Com o coronel Eliésio Rodrigues não é diferente, apesar de ele ser o que mais tempo ficou no cargo durante a Era Luiz Henrique da Silveira (PMDB).

As notícias recentes das trapalhadas do coronel Eliésio são provas dessas vontades, por vezes abertas e muitas vezes ocultas. Primeiro, ele assinou portaria para confeccionar cinta de ouro para os oficias e de prata para os praças. Somente alguém mal intencionado para apresentar tal proposição ao comandante.

Depois fez um discurso durante formatura do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, na Academia Militar da Trindade, que pegou mal para os formandos, pois era uma cerimônia festiva, para a Polícia Civil, que recebeu críticas veladas, e para Aprasc e o deputado Sargento Soares. Foi preciso o secretário da Segurança Pública, Ronaldo Benedet, contemporizar e acalmar os ânimos da tropa perfilada.

Nada de novo

A Aprasc já vem pedindo a cabeça do comandate Eliésio desde que ele tomou posse. Sua investidura foi a primeira demonstração do governo Luiz Henrique de que o tempo de "amiguinhos" já tinha se esgotado. Segundo a entidade, o coronel, desde os tempos de Amin, é um dos principais perseguidores dos praças.

Hoje, é o comandante da maior inquisição já vista na história da Polícia Militar. Entre a tropa, sua reputação era respeitada, por vir de baixo e ser considerado um comandante "operacional". Passado alguns meses e muitas perseguições, o sentimento se invertou. Portanto, as críticas da Aprasc apenas se renovam.

Entre os coronéis, há uma briga velada envolvendo Marlon Teza (Corregedoria), João Luiz Botelho (Casa Militar) e Luiz da Silva Maciel (subcomandante-geral). Todos querem chegar ao topo da hierarquia. A imprensa (aqui e aqui) começou a acordar agora para a situação, e apontar Teza como o favorito de Leonel Pavan (PSDB), o próximo governador. Faz sentido, mas nada de novo.

Réplica

A novidade é o revide da Associação dos Delegados de Polícia de SC que, por muito pouco, lançou dura crítica ao comandante. Chamou sua manifestação no dia 17 de setembro (veja o vídeo editado aqui e aqui), durante a formatura na Trindade, de "descabida" e "rancorosa" e afirmou que o coronel está "incitando" os militares contras os policiais civis. Sobre os civis, seu discurso não foi tão grave assim, mas a nota da Adepol/SC representa mais uma resposta aos ataques do Comando contra a Polícia Civil e a Guarda Municipal. Escrevi sobre isso aqui, aqui e aqui.

O tempo do coronel Eliésio Rodrigues está se esgotando, assim como o do governador LHS. E se ele ainda quiser entrar para história como um bom comandante vai ter que usar seus últimos dias para se reconciliar com a corporação co-irmã e, em especial, com a sua tropa, os praças da Polícia Militar, pois com os coronéis isso ele nunca vai poder fazer.

7 de jul. de 2009

Atraso irrita comandante geral da PM

Um problema identificado pela Procuradoria Geral do Estado atrasou a apresentação do projeto de valorização e reorganização salarial dos policiais militares. O atraso irritou o comandante geral da Polícia Militar, e seu staff de oficiais, fazendo com que eles deixassem a Assembleia Legislativa e se dirigissem ao Quartel do Comando Geral.

Até agora, 17h17min, não foi lido no Expediente da Alesc qualquer projeto referente a segurança pública - desmentindo a promessa feita pelo governador LHS em webconferência.

13 de jun. de 2009

A coisa começa a tomar forma

Uma nota divulgada pelo comandante geral da Polícia Militar, às 19h02min do dia 12 de junho, e outra, publicada no "Diário Catarinense", dia 12, começam a dar forma às iniciativas do governo para resolver o problema com o fim da Lei 254 e a apresentação do Plano de Carreira da Polícia Civil.

O comandante declara que reuniu todas as entidades representativas dos militares para discutir interesses intitucionais e que ela estão "coesas e voltadas ao mesmo objetivo, sob a liderança dos Comandos das Corporações". A Aprasc, que é a maior associação da segurança pública pois tem o dobro de filiados que todas as outras juntas, não foi convidada. Acrescente-se aí a reunião dos coronéis, no quartel do Comando, dia 15.

Já o jornalista Roberto Azevedo informa que o governo pode incorporar os abonos para recuperar a perda salarial. Essa fórmula já vinha sendo apresentada como boato nos meios políticos e militares. Com a incorporação, a Lei 254 pode ficar praticamente paga. O boato, repito boato, é que o governo pode ainda elevar os salários do oficialato aos patamares dos delegados e, para isso, seria preciso acabar com o teto dos servidores públicos para esse grupo, a exemplo de outras categorias. Em especial, os fiscais da Fazenda que ganharam o “extra-teto” de acordo com a produtividade. Um porcentual já circula por aí: 25%.

Veja a nota do comandante divulgada por e-mail

Assunto: Nota do Comando-Geral
De: xxxxxx@pm.sc.gov.br
Data: Sex, Junho 12, 2009 7:02 pm
Para: xxxxxx@pm.sc.gov.br

Senhores Militares Estaduais,

O Comando-Geral da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar informam a todos os militares estaduais, ativos e inativos, o seguinte:

Que o Comando-Geral da PMSC, Comando-Geral do CBMSC, a Casa Militar do Governo do Estado, juntamente com as Associações dos Oficiais e Praças, ativos e inativos, encontram-se acompanhando assuntos de interesse institucional visando a melhoria da qualidade de vida para todos os militares estaduais .

Que todas as Associações estão coesas e voltadas ao mesmo objetivo, sob a liderança dos Comandos das Corporações.

Conclamamos a todos que continuem respeitando as instituições e suas autoridades, bem como mantenham-se na nobre missão da execução das suas atribuições constitucionais, elevando cada vez mais o nome das nossas Corporações, hoje expoentes no cenário nacional.

Estamos convictos de que o Senhor Governador atenderá mais uma vez os pleitos das nossas Corporações, pois sempre esteve atento às causas dos militares estaduais.

Atenciosamente,

ELIÉSIO RODRIGUES
Coronel PM Comandante-Geral da PMSC

3 de jun. de 2009

É a hora da negociação?

Em janeiro de 2009, logo após as manifestação da Aprasc e seus familiares, o governador instituiu o coronel Eliésio Rodrigues (comandante da PM) como interlocutor governista e representante de todos os militares para negociar questões salariais. Estava terminado um período em que o governador Luiz Henrique da Silveira se dirigia diretamente ao representantes de classes. Representou o fim de um ciclo de respeito aos servidores e atitude democrática.

Na noite de 8 de janeiro, questionado pelo jornalista Marcelo Fernandes do programa "Jornal da Noite" da Rádio Guarujá, o comandante garantiu que chamaria as entidades representativas para sentar à mesa de negociação. "Semana que vem eu reúno novamente esses órgãos que acabei de citar", respondeu o coronel se referindo às entidades representativas, com exceção da Aprasc, que não seria chamada pois está "sub judice". A única reunião que aconteceu, pelo menos divulgada publicamente, foi no dia anterior da entrevista.

Quase cinco meses depois, o próprio comandante confirmou, em comentário nesse blog, que há uma movimentação para garantir "tratamento igualitário" entre todos os policiais militares e civis, na oportunidade da discussão do Plano de Carreira da Polícia Civil.

Não seria a hora de chamar as entidades para a mesa de negociação, afinal, agora, está em jogo a redução dos salários da maior parte dos servidores da segurança pública?

Ouça a entrevista do coronel Eliésio Rodrigues, comandante da Polícia Militar de Santa Catarina. É uma conversa longa, mais de 20 minutos, a qual reproduzo apenas o trecho a seguir:


28 de mai. de 2009

Oficias na Alesc - parte 2

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Eliésio Rodrigues, passou a manhã de quinta-feira (28) na Assembléia Legislativa, ao lado de seus pares, percorrendo os corredores do Parlamento - como o dia de ontem. Hoje pode ter sido o último dia útil para os lados (oficiais, delegados, praças, policiais civis e agentes prisionais) fazerem o seu lobby antes do governo apresentar, oficialmente, o projeto plano de carreira da Polícia Civil. O prazo divulgado é 9 de junho.

Semana que vem (1º a 5 de junho) os deputados vão estar no Grande Oeste fazendo as audiências públicas do Orçamento Regionalizado.

13 de jan. de 2009

Nova enquete no ar: o que o capitão Nascimento diria para o coronel Eliésio?

Acabei de colocar no ar mais uma enquete. Imagine um encontro entre o capitão Nascimento, protagonista do longa "Tropa de Elite",' e o comandante da Polícia Militar de SC, coronel Eliésio Rodrigues, ator coadjuvante na novela da "Aprasc x LHS".

Para votar, clique em uma das opções na coluna da direita.

12 de jan. de 2009

Contrariando a regra, coronel Eliésio está há dois anos no comando da PM

No dia 9 janeiro, o coronel Eliésio Rodrigues, comandante geral da PM, completou dois anos à frente da caserna catarinense. Um recorde para os padrões da Era Luiz Henrique da Silveira. Nos últimos seis anos, seis coronéis já ocuparam o cargo máximo da Polícia Militar - média de um por ano. Nesse período, a cúpula da PM passou por algumas crises - a mais marcante foi o caso da Marlene Rica, de Joinville.

Nos quatros anos de Esperidião Amin, a cadeira foi ocupada apenas pelo coronel Walmor Backs. Na verdade, Backs se ausentou nos últimos quatro meses para concorrer a deputado.

Escrevi aqui que os oficiais João Luiz Botelho (chefe da Casa Militar) e Marlon Jorge Teza (presidente do Clube dos Oficiais) disputam o comando da Briosa. A briga ainda existe. Mas com novos elementos. Botelho foi promovido a coronel, ficando assim com as credenciais para assumir o posto a qualquer momento - mesmo com contrariedade dos coronéis mais antigos.

Marlon ficou um pouco mais distante da cadeira de Eliésio, pois aquele foi protagonista de uma insurreição de oficiais contra a vontade deste. O presidente da Acors articulou um grupo de oficiais para retomar, à força, os quartéis ocupados pelo movimento dos praças. O comandante geral não sabia da movimentação e se irritou quando descobriu a conspiração. Desautorizou a ação, que seria realizada pelas tropas especiais na noite de Natal, e garantiu às lideranças do movimento da Aprasc que não haveria confronto.

Escreveu Eliésio em nota interna: "Apartados do compromisso ético e moral, com o nítido fito de desestabilizar o Comando-Geral da Corporação, tais 'lideranças' ardilosamente procuraram influenciar Oficiais PM a tomarem medidas isoladas e descabidas na busca de factóides. Não raras às vezes, para desobstrução dos Quartéis propunham medidas truculentas com resultados incertos, haja vista a significativa presença de mulheres e crianças". Em outro trecho fala das "tentativas de disseminar que nossa Corporação estava órfã de Comando" - disseminadas por oficiais superiores.

O coronel Eliésio não deu nome aos bois, mas dentro da caserna sabe-se que o responsável por "queimar" o comandante e conspirar durante as madrugadas foi o coronel Marlon. Apesar de ter melhor trânsito entre os oficiais, em comparação com Botelho, Marlon perdeu pontos com o governador. Resta saber se o presidente da Acors também vai passar por processo disciplinar a exemplo dos praças.

Comandantes da Polícia na Era LHS

Eliésio Rodrigues: 09/01/2007
Edson Souza: 05/05/2006 até 09/01/2007
Bruno Knihs: 13/04/2005 até 05/05/2006
Ivan Morelli: 06/04/2004 até 13/04/2005
Anilson Nelson da Silva: 06/02/2004 até 06//04/2004
Paulo Conceição Caminha: 07/01/2003 até 06/02/2004

Comandantes da PM na Era Amin

Sérgio Wallner: 20/08/2002 até 07/01/2003
Walmor Backs: 05/01/1999 até 20/08/2002