No ocaso de sua administração frente à Secretaria de Estado da Educação, o secretário Paulo Roberto Bauer, do PSDB, produziu uma pérola típica dos políticos hipócritas que, por falta de argumentação, apelam para desmoralização descabida.
Em nota, o secretário afirmou que a paralisação dos professores do Instituto Estadual de Educação, que tiveram seus salários retidos, segue "orientações de instituições de incofessáveis interesses político-ideológicos, que se aproveitam de professores pouco informados ou que não confiam na ação da direção da escola e da Secretaria de Estado da Educação". Como !? Quer dizer que apenas o outro lado do balcão tem interesses político-ideológicos?
Político profissional, Bauer tem uma lista de serviços prestados á oligarquia catarinense.
Ex-vice-governador de Esperidião Amin (PP), principal inimigo do governo Luiz Henrique da Silveira, do qual ele faz parte, também já foi deputado estadual pelo antigo PDS, o partido sucessor da Arena, e deputado federal por três legislaturas.
Em poucos dias, vai deixar a Secretaria e voltar para a Câmara dos Deputados. Ele é pré-candidato ao Senado, na chapa que pode contar com seu correligionário Leonel Pavan, que dispensa apresentações, como candidato a governador. Se não der certo a disputa ao Senado, tenta novamente uma vaga de federal.
Se tem alguém nesse Estado que tem "interesses político-ideológicos", essa pessoa é Paulo Roberto Bauer.
A propósito, Bauer coleciona embates com o magistério estadual e a comunidade acadêmica da Instituto, em particular. Em 2007, preteriu um experiente e reconhecido professor filiado ao PSDB, que foi escolhido diretor do IEE em consulta interna, para nomear um preposto na direção da escola, que nada conhecia sobre o Instituto. Pouco tempo depois, o interventor deixou a escola para exercer a função de "olheiro" da Secretaria da Educação na Assembleia Legislativa. Sua tarefa era ficar o dia inteiro sentado na galeria da Alesc assistindo as sessões a fim de informar Bauer sobre o que diziam sobre sua pasta e municiar os deputados governistas sobre o que dizer sobre o secretário.
Cabeçalho 1
30 de mar. de 2010
Dilvo Ristoff reitor
Hoje (30/03), o início das aulas da Universidade Federal da Fronteira Sul também marca o começo, de fato, do trabalho do professor Dilvo Ristoff como reitor. Ele já havia sido nomeado em setembro do ano passado.
Professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina, Ristoff já tentou ser o administrador central da UFSC, em 1999. Ele era o diretor do Centro de Comunicação e Expressão.
Não conseguiu. Perdeu para candidatos menos qualificados. Bem antes, também já tinha sido pró-reitor.
Depois disso, trabalhou pelo Ministério da Educação.
Especialista na área de literatura inglesa, Ristoff é um das principais cabeças no Brasil em administração universitária.
É uma pena para a UFSC que nunca teve a oportunidade de contar com Ristoff reitor, por outro lado, é um privilégio para a UFFS.
Professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina, Ristoff já tentou ser o administrador central da UFSC, em 1999. Ele era o diretor do Centro de Comunicação e Expressão.
Não conseguiu. Perdeu para candidatos menos qualificados. Bem antes, também já tinha sido pró-reitor.
Depois disso, trabalhou pelo Ministério da Educação.
Especialista na área de literatura inglesa, Ristoff é um das principais cabeças no Brasil em administração universitária.
É uma pena para a UFSC que nunca teve a oportunidade de contar com Ristoff reitor, por outro lado, é um privilégio para a UFFS.
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