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30 de abr. de 2009

Revezamento na vaga do PPS

Ontem, assumiu o deputado-suplente-suplente José Cardozo (PPS) no lugar do correligionário deputado-suplente Sérgio Grando, o professor. Cardozo recebeu 5.198 votos, sendo 4.113 tentos só em Joinville.

Grando já havia deixado o cargo por 60 dias para Aparecido Voltolini, o taxista, em agosto do ano passado.

Se continuar nesse ritmo, os próximos a esquentar a cadeira do PPS no Parlamento podem ser Vilson Reichert (4.882) e Bernadete Corrêa Hillbrecht (3.675).

A maconha e o Parlamento

O assunto "Marcha da Maconha" chegou até o Plenário através do discurso do deputado-suplente Ismael dos Santos (DEM) que considerou a erva "porta de entrada para drogas pesadas". Criticou os organizadores do evento e tratou os usuários como se fossem criminosos. Outro deputado-suplente, José Natal (PSDB) reforçou o argumento do colega em aparte, chegando a insinuar que o usuário está no mesmo patamar do ladrão, traficante e assassino, enfim, um criminoso comum.

Que a maconha faz mal para saúde ninguém pode duvidar, mas a porta de entrada para outras drogas - vamos deixar de demagogia - é o álcool e o cigarro, que são muito mais prejudiciais à saúde e, pior, vendidos livremente em qualquer mercadinho da cidade. Um dia, nos Estados Unidos, o álcool já foi proibido e sua venda e consumo era restrita aos marginais, entendendo o termo como aquele que está à margem da sociedade, e não criminoso. A situação de proibição gerou tráfico, violência e assassinatos.

Não estou defendendo a legalidade da venda e compra da maconha, até porque não tenho posição definida sobre o assunto. Mas defendo o fim do discurso demagógico em relação à todas às drogas - cocaína, álcool, maconha e cigarro, que se diferenciam apenas por ser legal ou não.

28 de abr. de 2009

Merísio feliz da vida


Representante de Xanxerê, cidade satélite de Chapecó, o vice-presidente da Assembléia Legislativa, deputado Gelson Merísio, desfilou pelo Plenário, feliz da vida , com a camiseta do Chapecoense, que ganhou bonito do Avaí em casa por 3 x 1. Na foto, tirando um sarrinho do avaiano deputado Sargento Soares, que ano passado estendeu a bandeira do clube da Ressacada na Tribuna quando ascendeu à primeira divisão.


Fotos: Carlos Kilian / Divulgação Alesc

26 de abr. de 2009

Pra não dizer que não falei das flores



Ronaldo se superou e fez um gol de placa na Vila Belmiro, comparado ao gol do Marcelinho Carioca, também pelo Corinthians, que ganhou uma placa em Santos. O vídeo é da Globo, mas a narração é mais emocionanente pela Band ...

23 de abr. de 2009

Dário assopra as 43 velinhas do PMDB

O prefeito de Florianópolis, o neo-peemedebista Dário Berger, foi a estrela na comemoração de 43 anos do PMDB na Assembléia Legislativa. Também participaram o presidente do diretório da Capital, Adriano Zanotto, e os vereadores Gean Loureiro (presidente da Câmara) e Celso Sandrini (líder da bancada).

Ficou faltando o presidente Eduardo Pinho Moreira - o candidato do partido para 2010.

Foto: Carlos Kilian / Divulgação Alesc [clique para ampliar]

22 de abr. de 2009

Mais sobre a bibliteca da Alesc

Prometi apurar sobre a notícia/boato de que a Biblioteca da Alesc iria fechar. Vamos lá:

A biblioteca vai mudar de local, vai para o térreo, na entrada da Casa, já que todo o quarto andar vai ser ocupado com a reforma do restaurante da Afalesc. Já começou o processo de informatização e digitalização da bibliteoca - alguns títulos que nunca foram emprestados serão doados, os demais vão continuar no acervo. Outros terão apenas o arquivo digital.

19 de abr. de 2009

'Que velocidade, hein, gordo?!'

O Corinthians envolvou o São Paulo no segundo tempo, da segunda partida da semi-final, e ganhou merecidamente uma vaga na grande final do Paulistão. A frase acima foi dita pelo técnico Mano Mezenes para comemorar o golaço do Ronaldo.

18 de abr. de 2009

Análises sobre a crise no Maranhão

A crise gerada no Estado do Maranhã depois da decisão do Tribunal Superior Eleitoral de cassar Jackson Lago (PDT) gerou um fértil debate na imprensa local. Posto a seguir três textos interessantes, os dois primeiros sobre o clã Sarney e o segundo sobre as oposições à família. Importante destacar que lá a imprensa também age em clima Fla-Flu.

Clique nos títulos para ler a íntegra.

Jornal Pequeno: Editorial - O Faraó e a cassação de Lago
"Voltando pela terceira vez à presidência do Congresso Nacional, com grande alegria, há uma semana viu o clã, que havia sido derrotado em 2006 nas eleições estaduais, voltar ao poder pela cassação do governador Jackson Lago. Nele foi entronizada a filha Roseana Sarney. O Tribunal Superior Eleitoral acolheu as razões alegadas de abuso do poder econômico que teria sido praticado na campanha eleitoral que lhe infligiria a primeira derrota em 40 anos de domínio absoluto. Derrotada a filha querida, o patriarca Sarney acionou o seu dispositivo poderoso, certo de que seria vitorioso."

Jornal Pequeno: Editorial - Os defuntos deixaram as covas
"Dava para se sentir num Coliseu redivivo. Antigos gladiadores do grupo Sarney, aparentemente mortos para a posteridade, ressurgiram nos corredores da Assembléia Legislativa, alguns envergando ternos novos e gravatas francesas, outros cheirando a naftalina e perfume de quinta, mas todos dando a impressão de que uma corte de defuntos acabava de deixar as covas.
Gente que o Maranhão não via há muito tempo e da qual não tinha boas recordações transitava com caras de múmias, todas querendo um abraço, todas querendo um afago, todos exigindo um mimo de Roseana Sarney, Sarney Filho e Ricardo Murad."

Blog do Gilberto Lima: Ex-governador desocupa o Palácio dos Leões
"Volto a repetir: o erro de Jackson foi não governar. Foi se deixar governar por Aziz Santos e outros. Deu as costas à muitos aliados, que trilharam caminhos com ele nos momentos mais difíceis da luta para chegar ao poder. Foi, no mínimo, ingrato. Assim como foi ingrato com os professores, policiais e demais servidores públicos. Perdeu o apoio de categorias que tiveram participação direta na eleição dele."

15 de abr. de 2009

E a Lei 254?

Parece que o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) não tem mesmo sorte com esse número.

Não se trata da lei dos salários da segurança pública, mas do projeto de lei que trata da avaliação integrada da bacia hidrográfica para fins de licenciamento ambiental. O PL 254/2008, de origem do Executivo, de apenas seis artigos, ganhou durante a tramitação uma emenda do deputado Pedro Uczai (PT) - objeto do veto parcial do governo.

Como rara vezes acontece, a Assembléia Legislativa derrubou o veto do governador, em votação secreta. Um recado, tímido, para o governador e o presidente da SC Parcerias, Ivo Carminati. Ou, na era das comunicações, a votação representa um sinal de fumaça.

ATUALIZAÇÃO ÀS 18h52min

Em tempo, a emenda do deputado petista estipula pagamento de royalties de 1% para o cofre do Estado. O objetivo é usar o dinheiro da cobrança em ações de preservação na região onde estão situadas as usinas hidrelétricas. Com essa iniciativa, Uczai espera que haja a construção de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, bem como a compensação econômica pelo uso da água.

Olhar maroto


Legenda auto-explicativa: Brasília - O presidente da Câmara, Michel Temer, recebe as candidatas ao concurso Miss Brasil 2009. Foto: José Cruz/ABr

Comentário: Eita, cara feliz !

8 de abr. de 2009

Feriadão

Na quinta-feira (09/04) os trabalhos da Assembléia Legislativa se encerram, iniciando o feriado de Sexta-feira da Paixão prematuramente. Se não ficar jogada às traças, a Casa vai deixar trânsito livre às baratas.

A foto (clique para ampliar) é flagrante do fotógrafo Solon Soares /
Alesc.

Herneus governador?

Uma tese que o PT está disseminando pela Assembléia Legislativa:

A demora do Parlamento em escolher a vaga deixada pelo ex-conselheiro José Carlos Pacheco (Tribunal de Contas do Estado) é motivada pelo risco do governador perder o cargo depois de decisão do TSE. Quer dizer, se Luiz Henrique for cassado, o candidato consenso para o TCE poderia ser o governador a ser eleito pela Assembléia Legislativa para o mandato tampão até 2010.

O problema da tese é que não leva em conta o prazo da escolha do conselheiro para o TCE e o rito de julgamento do TSE - o último muito mais vagaroso.

6 de abr. de 2009

É o fim da biblioteca da Alesc?

Trago pra cá texto do Fábio Brüggmann, chupado do blog do Moacir Pereira. Amanhã vou procurar mais informação sobre o assunto.

A biblioteca da Assembleia Legislativa de Santa Catarina tem um qualificado acervo na área jurídica e de humanas em geral. Porém, a qualificada fome dos parlamentares, mais voluptuosa que numa traça, eliminará todos os papéis ali existentes. O local, que hoje abriga exemplares valiosos, cederá espaço para mais um restaurante. No lugar de estantes e livros (doados para uma instituição), poderão surgir balcões de buffet e pratos variados, ambos para matarem a fome e proporcionarem as tradicionais sobremesas dos conchavos legiferantes.

Segundo informações da "rádio corredor" as bibliotecárias já estão atrasadas na confecção do féretro que alojará os livros. A biblioteca, que sempre recebe muitas visitas diárias, se resumirá num espaço de acervo digital.

Não acredito que o Palácio Barriga Verde, com tantos locais amplos e com uma reforma prevista de ampliação, não
dará o devido tratamento aos livros que conseguiu adquirir e conservar até hoje. Tudo bem que o Centro de Memória do Poder Legislativo faz um excelente trabalho gerenciador do acervo histórico permanente, com documentos desde 1834, mas o acervo jurídico e sociológico impresso, hoje disponível e bastante consultado, não poderá ser tratado como entulho.

Nenhum(a) deputado(a), sensível à cultura, pedirá um aparte neste triste e anunciado fim?

1 de abr. de 2009

Votação Código Ambiental: O trator x o nariz (VII)




Apesar de graciosa, a manifestação dos chamados "ambientalistas" contra a aprovação do Código Ambiental foi amadora, para dizer o mínimo, perto da mobilização feita pelo setor agrícola, incluindo aí uma massa de pequenos e médios agricultores e alguns grandes produtores.

Ocesc, Fetaesc e Faesc mobilizaram alguns milhares de cidadãos catarinenses, montaram uma estrutura de fazer inveja a qualquer central sindical urbana. Vai levar alguns anos para outro movimento fazer uma agitação semelhante.

Enquanto isso, quem era contra o projeto se comportou como estudantes "caras-pintadas". Usaram nariz de palhaço, mas não conseguiram reunir sequer uma centena de pessoas. Alguns especialistas e estudiosos no assunto preferiram a manifestação eletrônica, através de e-mails ou correntes repetitivas e escritas pela mesma pessoa.

O lobby da agricultura foi mais eficiente e avassalador. Contou ainda com toda a estrutura do governo do Estado, patriarca do código, e a pressão política de secretários de Estado, como os ex-deputados Antonio Ceron (Agricultura e Desenvolvimento Rural) e Onofre Agostini (Desenvolvimento Econômico Sustentável). Lugar-comum, a metáfora do trator nunca foi tão apropriada.