É a cerimônia que os caciques partidários fazem pela Assembleia Legislativa de tempos em tempos.
Fotos: Divulgação Alesc
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o município de Florianópolis (SC) execute programa de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência, abuso e exploração sexual. Com a decisão, deverá ser restabelecida a sentença proferida pelo juiz local de primeira instância, a fim de que o município assegure proteção integral às suas crianças e adolescentes, em cumprimento ao que prevê o artigo 227 da Constituição Federal.
A decisão de Celso de Mello foi proferida na análise do Recurso Extraordinário (RE) 482611, interposto pelo Ministério Público de Santa Catarina contra o entendimento do Tribunal de Justiça do estado (TJ-SC) de que a implementação do antigo Programa Sentinela-Projeto Acorde, no município de Florianópolis, se daria na medida das possibilidades do poder público. Todavia, na interpretação do ministro, o não cumprimento de tal previsão constitucional representa omissão institucional que deve ser “repelida”.
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"Parto no Cortiço", de Ricardo Lobo. Xilogravura (40cm x 30cm). Premiada no Salão do Centro Cultural Brasil/EUA, Santos. 1992 |
Assim procedo in memoriam à estirpe, dos inesquecíveis empedernidos e altivos camaradas da antiga Força Pública. Oficiais como um Lopes Veira que ante a negação de um pedido de calçados para a tropa deixou recado ao governador que desfilaria com ele a testa da tropa descalços pelo centro da Capital.
Macular todo este histórico quebrando a altivez de uma classe com miseras prestações é nos relegar a condição de MERCENÁRIOS de uma sociedade.
Sua maestria maquiavélica priorizando a Policia Civil concedendo-lhe de imediato o merecido abono em detrimento á nossa PM bem mais antiga, tem sentido justificável no conceito da atual desprestigiada e chã política.
No clã civil moram votos que não se calam não forem suas reivindicações atendidas. Já na PM a mordaça da hierarquia lhe garante a imunidade de quaisquer manifestações contrarias.
Como ficou demonstrado após o recente tiroteio na Avenida Beira Mar Norte, em Florianópolis, as autoridades e a polícia podem dominar as gangues do tráfico, se assim desejarem. O Executivo, o Judiciário e o Parlamento dispõem de meios para isso. As autoridades de segurança e a polícia possuem inteligência, equipamentos e profissionais qualificados. Sabem onde estão a droga e os traficantes. É só subir os morros ou locais do tráfico e recolher armas, prender os criminosos e apreender boa parte da droga. E se fizerem um cerco aos acessos estratégicos, asfixiam financeiramente o comércio da droga, pois os traficantes não terão para quem vender. Claro que, ao mesmo tempo, deveriam implementar políticas públicas para dar oportunidades a jovens que são cooptados pelo tráfico porque têm poucas perspectivas no mundo do trabalho (falta educação, falta lazer, falta formação profissional, faltam moradias decentes, faltam políticas públicas, falta uma vida digna).
Então por que não fazem? Este é um segredo a que poucas pessoas têm acesso, mas a conclusão é óbvia: a venda de armas e drogas são dois dos três negócios mais lucrativos no mundo (o outro é a prostituição/tráfico de pessoas). Alguns dos cidadãos mais influentes e ricos, em todas as principais cidades, têm negócios de fachada, mas ganham dinheiro mesmo é com drogas e venda de armas para criminosos. Algumas autoridades, no mundo todo, são muito bem pagas para fechar os olhos. Os traficantes não são apenas esses jovens, geralmente sem escolaridade, que estão na periferia das cidades. Estes distribuem as drogas e correm todos os riscos. Quando não são mortos, acabam presos. Os maiores traficantes, no entanto, estão em postos-chaves da sociedade, ocupando cargos importantes ou desviando parte da fortuna ganha ilicitamente em negócios legalizados. Isso tem nome: lavagem de dinheiro. E explica muitas grandes fortunas, às vezes, surgidas da noite para o dia - ou vice-versa.
O enfrentamento entre a polícia e os traficantes, muitas vezes não passa de um faz-de-conta, embora muitos policiais, honestos, desejam efetivamente combater o tráfico e impor a lei. Às vezes, quando algumas gangues passam dos limites estabelecidos e trocam tiros na Beira Mar Norte, isto passa a ser inadmissível. E aí a polícia mostra, rapidamente, toda a sua eficiência. Sim, porque a violência entre as gangues é tolerada, desde que circunscrita à periferia. Dito de modo mais grosseiro: pobre morrer – até por bala perdida – é aceito, mas essa mesma violência em bairros de classe média ou alta, correndo o risco de atingir pessoas mais “importantes”, é intolerável. Em Florianópolis, pelo menos, ainda é (há cidades brasileiras em que esse limite já não é tão claro). Nesses momentos, a pronta reação da polícia, como aconteceu, com a apreensão de um grande arsenal de armas (submetralhadoras, pistolas, coletes à prova de bala e munição) é a prova de que o tráfico não é assim tão inexpugnável. Fica claro que se as autoridades quiserem é possível diminuir substancialmente a violência a que são submetidos boa parte dos cidadãos. No entanto, o discurso de parte das autoridades e da mídia, tentando convencer a sociedade, é de que é impossível acabar com a violência e o tráfico. Talvez seja impossível acabar com o tráfico de drogas, mas é possível diminuir essa absurda violência. Para que isso aconteça, nossas autoridades, em todos os escalões e poderes, teriam que enfrentar pessoas muito mais poderosas do que crianças, adolescentes e jovens de bermuda e chinelo, armados nas periferias das grandes cidades. Será que desejam?
O parlamentar afirmou que a exoneração do secretário é a “única solução viável” para os problemas do setor. De acordo com o deputado, a interdição do Presídio Regional de Blumenau foi a gota d’água para a situação. “A postura que o secretário assumiu é absurda. Ele não respeita nem as ordens de seu governador. Quando não existe mais a condição de debate, de conversa, a solução é a exoneração.” O Presídio Regional de Blumenau foi interditado ontem à noite, pelo juiz-corregedor Edson Marcos de Mendonça, titular da 3ª Vara Criminal. A partir de hoje, a unidade não pode mais receber novos detentos. A entrada de um novo preso só será feita quando um dos 761 detentos sair por cumprimento de pena ou ordem judicial.
Kuhlmann ainda ironizou o comentário que o diretor-interino do Departamento de Administração Prisional (Deap), Alexandre Brum, fez à imprensa em relação ao assunto. “Ele disse que ainda não tinha sido notificado. Não consigo entender. O local convive com a superlotação e a falta de efetivo e de automóvel há muito tempo e ele desconhece a situação?”
Questionado sobre o pedido, o líder do governo, deputado Elizeu Mattos (PMDB), preferiu não comentar o assunto.
Lei da Anistia é reconhecida pelo juiz da Vara da Justiça Militar
Aos poucos, a Lei da Anistia começa a se tornar realidade em Santa Catarina. O juiz da Vara da Justiça Militar Estadual, Getúlio Correa, decidiu extinguir a punição, no âmbito militar, de seis policiais militares com base na Lei 12.191/10. Os militares foram acusados de violar dispositivos do Código Penal Militar, na época da manifestação reivindicatória de dezembro de 2008, e respondiam inquérito policial militar (IPM) coletivo.
Com base em parecer do Ministério Público, o juiz acatou os argumentos sobre a aplicação da lei no caso envolvendo os PMs de São Miguel do Oeste e reconheceu a anistia na Justiça Militar.
A decisão foi tomada em 24 de fevereiro e favorece os sargentos Sandro Heinen e Osmar Alves de Oliveira, o cabo Francisco Carlesso e os soldados Elton Biegelmeier, Everton Luiz Renostro e Márcio Peruzzo, todos da Polícia Militar.
O soldado Biegelmeier ainda estava sendo submetido a um conselho de disciplina como consequência do IPM instaurado, e podia ser expulso da Polícia Militar, por supostamente liderar o movimento na região.
Ação pede inconstitucionalidade de dispositivo da Constituição de Santa Catarina
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ação direta de inconstitucionalidade (ADI 4386) questionando dispositivo da Constituição de Santa Catarina que condiciona a instauração de processo contra governador, vice-governador e secretários do governo estadual à autorização prévia da Assembleia Legislativa. De acordo com a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, que também assina a ação, a extensão do dispositivo constitucional aos agentes políticos estaduais fere princípios constitucionais, favorece a impunidade e compromete a credibilidade da Justiça.
FARMÁCIA GENÉRICA/JC – A Dapoxetina, remédio que retarda a ejaculação chegou às farmácias portuguesas antes ainda de ter sido sequer anunciada a sua distribuição. “Veio muito cedo. Ainda nem tinha aberto as portas da Farmácia, já tinha centenas de frascos à porta. Foi muito confrangedor”, disse-nos uma farmacêutica, que não quis ser identificada por sofrer de cara pixelizada e voz distorcida. A farmacêutica tentou ainda confortar o medicamento, garantindo-lhe que o mesmo acontece a muitos fármacos.
Mas nem tudo são rosas para os ejaculadores precoces, já que a Dapoxetina tem efeitos secundários, um dos quais a ejaculação tardia. “Muitas vezes tenho de fazer tempo até ejacular. Pratico o coito, e depois vou dar uma volta, ou vou para o sofá fazer o meu sudoku”, confidenciou-nos um indivíduo, ex-ejaculador precoce, que quis ser identificado, mas nós não deixámos.