Pela primeira vez, a maioria governista na Assembleia Legislativa perde uma votação, ou melhor, uma quase votação. Para não votar o projeto que trata das atribuições dos agentes prisionais, que abre possibilidade para privatização do sistema prisional, a oposição obstruiu a votação, deixando de marcar presença no Plenário.
A bancada governista não conseguiu garantir o quórum. Faltava um nome. Atrasados, os deputados Antônio Aguiar (PMDB) e Serafim Venzon (PSDB) tentaram garantir a presença. O deputado Marcos Vieira também tentou garantir o voto dos atrasados.
Mas foi tarde demais. Passado o tempo regimental de consulta do quórum, o presidente Jorginho Mello (PSDB) encerrou a sessão dando uma bronca na turma:
"Temos que tratar o Parlamento com seriedade. A responsabilidade de cada deputado é estar no Plenário."
Amanhã, o tema volta à pauta. Mas vai disputar a atenção com os projetos de reajuste salarial da Polícia Militar e da educação.
Durante a verificação das presenças, um dos deputados clamava por outro:
Cabeçalho 1
14 de jul. de 2009
13 de jul. de 2009
Pérola do militarismo
Dizem que a gente não escolhe a pessoa que vai amar.
Um militar catarinense foi punido com 10 dias de prisão por ter "envolvido-se amorosamente com mulher que administrava prostíbulo", infringindo diversos dispositivos do Regulamento Disciplinar. Se alguém, em um dia de fraqueza, se valeu dos serviços da profissão mais antiga do mundo para aliviar sua tensão diária, e acabou se apaixonando, o que a Polícia Militar em a ver com o caso?
Conta a lenda que um comandante da Polícia Militar e um secretário de Estado (Segurança Pública) foram surpreendidos por uma força-tarefa numa zona de baixo meretrício. Foram presos também?
Um militar catarinense foi punido com 10 dias de prisão por ter "envolvido-se amorosamente com mulher que administrava prostíbulo", infringindo diversos dispositivos do Regulamento Disciplinar. Se alguém, em um dia de fraqueza, se valeu dos serviços da profissão mais antiga do mundo para aliviar sua tensão diária, e acabou se apaixonando, o que a Polícia Militar em a ver com o caso?
Conta a lenda que um comandante da Polícia Militar e um secretário de Estado (Segurança Pública) foram surpreendidos por uma força-tarefa numa zona de baixo meretrício. Foram presos também?
7 de jul. de 2009
Chegou projetos dos militares.
Logo depois, integrantes do Estado Maior da Polícia Militar participaram da solenidade na Sala da Presidência da Alesc com a apresentação dos projetos. Os secretários Ronaldo Benedet (Segurança Pública) e Valdir Cobalchini (Articulação) também estavam presentes, ao lado de alguns deputados da base aliada.
Foto: Eduardo Guedes de Oliveira / Divulgação Alesc (clique para ampliar)
Atraso irrita comandante geral da PM
Um problema identificado pela Procuradoria Geral do Estado atrasou a apresentação do projeto de valorização e reorganização salarial dos policiais militares. O atraso irritou o comandante geral da Polícia Militar, e seu staff de oficiais, fazendo com que eles deixassem a Assembleia Legislativa e se dirigissem ao Quartel do Comando Geral.
Até agora, 17h17min, não foi lido no Expediente da Alesc qualquer projeto referente a segurança pública - desmentindo a promessa feita pelo governador LHS em webconferência.
Até agora, 17h17min, não foi lido no Expediente da Alesc qualquer projeto referente a segurança pública - desmentindo a promessa feita pelo governador LHS em webconferência.
Comissões conjuntas vão analisar projetos da segurança
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça sugeriu e os demais deputados aprovaram. Amanhã (quarta-feira, 08/07) haverá reunião conjunta das comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Tributação e Segurança Pública para analisar os projetos referentes aos servidores da segurança pública.
A oposição acatou a sugestão, mas não garantiu facilidade e agilidade na aprovação das proposições do Executivo. Quer tempo para estudar as propostas.
A oposição acatou a sugestão, mas não garantiu facilidade e agilidade na aprovação das proposições do Executivo. Quer tempo para estudar as propostas.
6 de jul. de 2009
Delegado Renato faz desabafo

O experiente delegado, há 43 anos na Polícia Civil, disse que está "cada vez mais triste com as coisas que estão acontecendo" e classificou a situação como "gravíssima". Ele se referia aos conflitos entre as polícias militar e civil e, em especial, o confronto armado em Lages, que "por pouco", segundo ele, não resultou em tragédia.
"Estão abrindo uma ferida que vai demorar pelo menos 20 anos para curar", afirmou, sem identificar os responsáveis pelo machucado. As declarações foram feitas na quarta-feira, 1ª de julho.
O delegado leu um comentário publicado neste blog, no qual um militar critica um civil, com palavras ásperas e até injustas. Na verdade, o delegado poderia ler vários outros comentários, de civis e militares, com ataques e xingamentos de lado a lado. Mas leu apenas um dos comentários - até porque o tempo era curto e o momento não era o mais adequado.
Ele não citou nominalmente o blog, mas identifiquei a referência porque cada comentário postado passa antes pela moderação.
Esse blog não pode ser responsabilizado pelos conflitos entre as polícias. Tampouco, quero acreditar, foi isso que o delegado quis dizer.
De qualquer forma, refaço o pedido que os comentaristas se identifiquem e cada um assuma sua parcela de responsabilidade. E a cisão não é o objetivo desse blogueiro, ao contrário.
PS
Sobre o motivo de sua convocação, o delegado informou: “Os atentados estão sendo esclarecidos, confissões estão sendo feitas e prisões foram decretadas. Agora vou pedir um relatório final. Só não tenho como precisar se será finalizado amanhã ou depois”.
Por suas declarações e respeito profissional, foi elogiado por todos os deputados.
Foto: Solon Soares / Divulgação Alesc
2 de jul. de 2009
A santa ceia dos candidatos da segurança

O governo mandou chamar seus funcionários comissionados e obrigou alguns servidores públicos a participar da solenidade em que anunciaria medidas para a área da Segurança Pública. O ato foi transmitido ao vivo através de webconferência.
Mas, no moderno governo de Luiz Henrique da Silveira, a trasmissão falhou. Durante metade da apresentação o sistema ficou sem áudio. Foi um fiasco total.

Nos quartéis da Polícia Militar, os agentes da segurança do Estado tiveram que deixar seus afazeres e foram convocados pelo comandante geral para ouvir as autoridades no Teatro Pedro Ivo, localizado no Centro Administrativo. Cada unidade da Grande Florianópolis teve que destacar uma quantidade de oficiais e praças para fazer lotar o teatro. No interior do Estad, a webconferência foi instalada em cada quartel para obrigar os policiais assistirem.
Mais do que anúncio de medidas, a webconferência foi um palanque político. Das 22 pessoas presentes na mesa, pelo menos nove são candidatas a cargos políticos. E todas eles tiveram oportunidade de se pronunciar e vender o peixe.
Para saber o que foi anunciado lá, clique aqui.
Mais do que anúncio de medidas, a webconferência foi um palanque político. Das 22 pessoas presentes na mesa, pelo menos nove são candidatas a cargos políticos. E todas eles tiveram oportunidade de se pronunciar e vender o peixe.
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