Cabeçalho 1

23 de mai. de 2010

Dança das cadeiras na PM

Cotado para ser o comandante-geral da Polícia Militar, o ex-presidente da Associação de Oficiais (Acors), coronel Marlon Jorge Teza, deixou de ser corregedor-geral da PM e teve que se contentar com cargo na Diretoria de Formação e Capacitação Profissional na Secretaria da Segurança Pública - subordinado ao secretário de Estado, o delegado André Mendes da Silveira.

A Corregedoria Geral agora está sob o comando do coronel Adriano Gilwan Coelho da Silva.

O coronel Fred Harry Schaufferth, que recentemente ganhou a presidência da Acors, deixou a Diretoria de Saúde e Promoção Social, que cuida entre outras coisas do Hospital da Polícia Militar, para assumir a Diretoria de Instrução e Ensino. A DIE é responsável pela famosa Academia da Trindade.

O coronel Cantalício Oliveira assume sua vaga na DSPS.

O coronel Anselmo Souza, que era diretor da DIE, vai para a direção do Centro de Comunicação Social.

O coronel João Luiz Botelho, que era chefe da Casa Militar no governo Luiz Henrique da Silveira, assumiu a Diretoria de Pessoal, que era ocupada pelo coronel Albanir Santos.

Essa é a dança das cadeiras no alto escalão da Polícia Militar promovida pelo comandante-geral coronel Luiz da Silva Maciel.

PM Paz e Amor???, por Fabrício Escandiuzzi

Mais sobre a prisão de jornalistas pela Polícia do 4º Batalhão (por Fabrício Escandiuzzi):

Fui em todas as manifestações… menos na realizada na noite desta sexta-feira… Justo ela.

Neste mesmo espaço já elogiei a Polícia Militar e condenei atos de alguns dos estudantes, já a critiquei pelo uso de pistolas de choque e pelo excesso de viaturas, soldados e até cavalaria na rua.

Vou falar o quê sobre o episódio desta sexta-feira, quando dois jornalistas que estavam a trabalho foram presos com direito a toda truculência possível? Falar o quê?

Tinha presenciado até então a prisão de uma garota que deu “Pedala Robinho” na cabeça de um policial. Justa. E de outros jovens que teriam xingado os policiais. Não os vi fazer nada.

Mas a imagem do jornalista Felipe Pereira, de camiseta rasgada, sendo levado por PMs é uma das coisas mais absurdas que já vi. Uma vergonha para toda a corporação.

(...)

A PM extrapolou mais uma vez. Nenhum oficial apareceu para se desculpar oficialmente. Nenhum político – diga-se governador Leonel Pavan, que em tese é quem manda na polícia hoje – apresentou qualquer justificativa.

De onde vem essa mania de policiais mandarem que guardemos as máquinas fotográficas ou filmadoras? Não se pode fotografar por quê? Quem disse?

Não aparece um para prender o povo que assalta e usa crack numa estação da CASAN em pleno centro, diante do Terminal Florianópolis, menos de uma quadra de distância de um posto da PM. Para gritar com jornalistas, bater em estudante, usar cachorros, cavalos, choques elétricos e proibir fechamento de ruas, aparecem 800.

(...)

O ato desta sexta só nos faz lamentar a PM que possuimos. Uma vergonha. O curioso é que reflete exatamente a postura de nossos políticos, que enfiam goela abaixo um aumento de tarifa de ônibus, não explicam nada ao povo, mudam trânsito ao bel prazer, elaboram planos diretores nas coxas fodendo com o meio ambiente, começam obras e não terminam, pagam shows de cantor cego e quem não o vê é o povo, compram árvore de LEDs que não acende. Reclamam e se dizem perseguidos quando questionados pelo povo ou pela justiça. Mas nunca aparecem para explicar, pedir desculpas ou debater. São autoridades, não podem ter ser atos criticados.

É o retrato fidedigno da PM, que abusa e não aceita ser questionada.

Em suma: quem questiona, pratica desacato. É isso que entendi?
Para ler o texto completo clique aqui.

No Cangablog também tem mais sobre a agressão generalizada da PMSC.

22 de mai. de 2010

A desmoralização da PMSC, por Cesar Valente

Quando jornalista vira notícia é que tem alguma coisa muito errada. Reproduzo trecho do post do experiente jornalista Cesar Valente:

A Polícia Militar de Santa Catrina está criando uma história triste e embaraçosa de descontrole que não faz jus às suas próprias tradições. Ontem, desacatou fotógrafos e prendeu jornalistas de novo. Só faltou fazer, como fez no episódio da prisão do Sarará, uma acusação canhestra de que os repórteres estariam bêbados. Talvez, se tivesse feito, a RBS tivesse mais uma vez demitido seus profissionais, como fez com fotógrafo Sarará. Que foi preso em circunstâncias semelhantes às de ontem, numa manifestação também envolvendo transporte público.

Ou os soldados da PMSC estão mal treinados e sucumbem à menor pressão, ou seus oficiais são incompetentes e não conseguem se fazer obedecer. O fato é que a falta absoluta de bom senso com que jornalistas, vez por outra, são abordados pela PMSC, deixa antever um grave problema. Ou de disciplina, ou de falta de treinamento. Nos dois casos o governador, se tivesse realmente peito e quisesse de fato exercer sua função de comandante, deveria exigir explicações e punir os responsáveis.


Leia todo o artigo: A desmoralização da PMSC

[foto] Joaçaba

Foto: Alexandre Brandão

Visão panorâmica da capital do Vale do Rio do Peixe, a 414km de Florianópolis. Joaçaba é também a "capital" do Meio-oeste.

[foto] Cunhataí

Foto: Alexandre Brandão

Município localizado no Oeste do Estado, a 621km de Florianópolis, tem colonização predominantemente alemã.

[foto] Pinhalzinho

Foto: Alexandre Brandão

Madrugada de de 17 de maio em Pinhalzinho.

14 de mai. de 2010

Negociação entre saúde e governo mais próxima do fim


Fotos: Linete Martins / Divulgação

O governo do Estado deu mais um aceno em direção a um acordo com os trabalhadores da saúde. Em reunião, na tarde de sexta-feira (14), entre os dirigentes do Sindsaúde e o secretário da Administração, Paulo Eli, foi confirmado que o governo que vai acatar a reivindicação da categoria e incorporar ao vencimento o abono de 16,78% para toda a Secretaria da Saúde, independente do nível e do local de trabalho.

A conversa teve ainda a presença da deputada Ana Paula Lima (PT), representando a comissão de Saúde da Alesc.

Segundo informou o sindicato, a incorporação do abono para todos os servidores vai significar um impacto de R$ 41 milhões na folha de pagamento, enquanto que a medida provisória que concedia reajuste discriminatório teria impacto de R$ 39 milhões.

O governo agora vai estudar um parecer legal, através da Procuradoria do Estado, para encaminhar projeto de lei à Assembleia Legislativa até 3 de junho.

Na próxima quarta-feira (19), o governo se reúne novamente com o Sindsaúde.