Cabeçalho 1

8 de out. de 2009

Porta voz dos delegados e dos praças


Se os praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros têm o seu porta-voz, o deputado Sargento Amauri Soares (foto abaixo), os delegados da Polícia Civil também o têm, é o deputado Joares Ponticelli (foto acima), que se apropriou da idéia do pedetista de protestar com cartaz no Plenário.




Fotos: Carlos Kilian e Eduardo Guedes Oliveira / Divulgação Alesc

7 de out. de 2009

Benedet sob bombardeio

Responsável pela distribuição de 440 viaturas pelo Estado afora, o secretário da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, Ronaldo Benedet, recebeu uma saraivada de críticas pelos deputados estaduais. Benedet é candidato declarado a deputado federal e está sendo acusado de usar sua pasta para se promover politica e eleitoralmente.

Ontem, quem começou a atirar foi deputado Rogério Peninha Mendonça, que também é candidato declarado a deputado federal. Os dois são do PMDB, mas o secretário representa mais o Sul do Estado, enquanto o deputado é região do Alto Vale do Itajaí. Mas as críticas já vinham sendo feita pelo oposição, em especial, Joares Ponticelli, presidente do PP e também do Sul.

Leia trecho da notícia publicada no site da Assembléia Legislativa:

"Coube ao deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB) destacar a distribuição de viaturas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública. O parlamentar comunicou que amanhã estará apresentando pedido de informação em que questiona os critérios da iniciativa. Segundo Peninha, não houve critérios. “Fiz diversos pedidos para que municípios do Alto e Médio Vale, como Rio do Sul e Ituporanga, fossem contemplados com veículos destinados à segurança pública. Não fui atendido em nenhum deles, o que me leva a acreditar em discriminação, tendo em vista que o Sul do estado foi amplamente beneficiado. Pergunto qual o critério utilizado para a distribuição dos 200 veículos daquela secretaria, não sem antes repudiar a forma como está sendo realizada”, decretou Peninha.

Candidato declarado a deputado federal, Rogério Mendonça chegou a sugerir que a não contemplação de suas sugestões pode estar diretamente ligada ao fato de almejar um lugar na Câmara Federal, “assim como o secretário de Estado de Segurança Pública, Ronaldo Benedet (PMDB)”.

A crítica recebeu eco nas palavras do também governista e líder do PSDB na Casa, Serafim Venzon, que registrou que a Polícia Militar de Campo Erê possui apenas uma viatura, “uma Ipanema antiga”. Na mesma direção, o deputado Jailson Lima (PT) declarou que o município de Presidente Getúlio trabalha “com veículos com mais de 20 anos de uso” e disse que a manifestação de Peninha é “extremamente justa”.

Já o deputado Giancarlo Tomelin (PSDB) afirmou que “caso isto esteja ocorrendo não é com a condescendência do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), nem do vice, Leonel Pavan (PSDB)”. Ainda segundo Tomelin, Pavan, inclusive, viaja nos próximos dias para Miami e Nova York (EUA) onde tem agenda objetivando encontros e levantamento de dados sobre segurança pública. Pretende conhecer a estrutura, o sistema de inteligência, a política de prevenção, os novos armamentos e tudo o que estiver sendo aplicado pelos americanos no combate à violência.

Em contrapartida, os deputados Kennedy Nunes (PP) e Pedro Uczai (PT) destacaram que a origem das críticas partiu da base governista, mesmo tendo o deputado Joares Ponticelli (PP) levantado questionamentos semelhantes em sessões anteriores. Uczai parabenizou a base por trazer o tema e a “autonomia e independência do Legislativo”. "

5 de out. de 2009

[charge] Nas nuvens


Esta charge do Pelicano foi feita originalmente para o jornal "Bom Dia" , de São Paulo

1 de out. de 2009

[foto] Retrato da chuva em Florianópolis

Nas fotos, imagens da chuva do dia 28 de setembro, que praticamente parou e inundou a cidade, nas redondezas da Assembleia Legislativa.

Abaixo, duas "cachoeiras" que descem nos fundos do Hospital de Caridade e deságua na Rua São Martinho:



Agora, o cruzamento entre a Avenida Mauro Ramos e a Rua Doutor Jorge Luz Fontes:



Por fim, o espelho de água que se formou na quadra da Escola de Educação Básica Celso Ramos:



Fotos: Alexandre Brandão

30 de set. de 2009

Parlamento catarinense faz homenagem a Paulo Stuart Wright, deputado que desapareceu no período da ditadura militar

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina viveu, na noite de terça-feira, (29/09), mais um momento marcante em sua história de 175 anos. Foi a homenagem feita à memória e trajetória do ex-deputado Paulo Stuart Wright, desaparecido no período da ditadura militar. A iniciativa foi do presidente do Poder Legislativo. Participaram do evento familiares e amigos do político, além de representantes do Movimento Pró-Memória, Memorial dos Direitos Humanos (que reúne UFSC, Udesc e Assembleia), Igreja Presbiteriana e do Instituto Paulo Stuart Wright. O ato foi realizado no Plenarinho da Assembleia, que leva o nome do político desaparecido.

Natural do município de Joaçaba, no Oeste catarinense, Paulo Stuart Wright nasceu em julho de 1933. Filho de missionários presbiterianos americanos, seu interesse pelas causas populares despontou ainda quando adolescente e fez com que entrasse para a vida política em 1961, quando se candidatou à prefeitura de sua cidade. No ano seguinte conquistou uma cadeira na Assembleia Legislativa, pelo Partido Social Progressista (PSP). Porém, seu mandato durou pouco tempo. Em 1964, após o golpe militar, foi cassado e partiu para o exílio, passando pelo México, Cuba e China. Ele também era membro da Ação Popular, um movimento que procurava promover a inserção social e a conscientização política da sociedade e que não foi reconhecido pelo governo golpista.

Clandestinamente, Paulo retornou ao país nove anos depois, quando foi preso numa estação de trem da periferia de São Paulo e desapareceu. Até os dias atuais permanece a ausência de informações sobre seu destino após a prisão. Em vários momentos os presentes ao ato de homenagem manifestaram a tristeza não só pelo desaparecimento de um líder que lutava pelos direitos do povo, mas principalmente pelo fato de a família e companheiros não terem podido promover um funeral digno.

Diante deste fato, que há 36 anos atormenta familiares e amigos, o Parlamento, através dessa homenagem, procura manter viva a história em prol dos direitos humanos que Paulo sempre defendeu. Emocionado, João Paulo Wright, filho do político desaparecido, falou sobre o sentimento diário de querer encontrar seu pai, o mesmo sentimento que, em geral, atinge os que perderam seus entes queridos durante a ditadura militar. “A democracia brasileira está preparada para receber as respostas para perguntas que nos assolam todos os dias. Chegou a hora de os arquivos do DOPS serem abertos e revelados. Só assim vamos saber os destinos das pessoas desaparecidas na época. Quanto mais tempo passar, mais longe estaremos da verdade”, lamentou.

Para Marlene Rocha, presidente do Instituto Paulo Stuart Wright, cuja sede é na Capital catarinense, esse é o momento de dar continuidade à luta do ex-parlamentar pelos direitos humanos. “O instituto, assim como a família, quer saber o destino de Paulo. Por esse ideal continuamos lutando. Esse acontecimento não é importante apenas para a história de Santa Catarina, mas para o Brasil, por isso deve servir de exemplo e para que os torturadores sejam punidos. Só assim períodos ruins e difíceis como o da ditadura militar não acontecerão mais”, ressaltou.

Dois momentos marcaram a homenagem. Primeiro, a entrega de uma placa, em nome do Poder Legislativo, ao Padre Alípio de Freitas, que conviveu com Paulo no período de exílio. Ele destacou que manter viva a memória é fundamental. “Quando alguém perde a memória, perde tudo. A pior morte não é morrer fisicamente numa câmara de tortura, mas ver que ninguém se lembra da sua luta”, frisou.

No segundo momento, a entrega de um quadro com a foto de Paulo Stuart Wright e um trecho de seu primeiro pronunciamento na condição de deputado estadual. O presente foi entregue por João Paulo Wright ao presidente da Alesc.

Estiveram presentes ao evento os deputados Pedro Uczai (PT), que assumiu a presidência do ato após a abertura, Jailson Lima (PT) e Sargento Amauri Soares (PDT).

Fonte: Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc

[foto] Pesca em Brasília


Brasília - Pescadores que participam da 1ª Conferência de Pesca Artesanal fazem protesto em frente ao espelho d'água do Congresso Nacional

Foto: Marcello Casal Jr/ABr

27 de set. de 2009

Delegados de SC: pior salário do Brasil

O deputado Joares Ponticelli (PP) destacou da tribuna da Assembleia Legislativa, nos dias 17 e 24, a situação salarial dos delegados da Polícia Civil de Santa Catarina, que ganham, segundo ele, o pior salário entre seus pares das outras federações do país.

O progressista apresentou a ilustração das camisetas que agora vão fazer parte do uniforme dos delegados. Olha o discurso dele do dia 17; a foto é do dia 24:

"Delegado de polícia em Santa Catarina ganha o pior salário do Brasil, e o delegado é o primeiro garantidor do nosso direito, da ampla defesa. Os delegados de polícia de Santa Catarina com dez, 15 anos de carreira já podem entrar no programa habitacional do governo Lula porque é exigida uma renda de três a dez salários mínimos apenas, e um delegado com dez anos de carreira em Santa Catarina ganha menos do que dez salários mínimos."


Foto: Divulgação Alesc [clique para ampliar]