A apresentação dos projetos de Plano de Carreira da Polícia Civil e de reorganização salarial dos servidores da segurança púbica pode ficar para o dia 1º de julho, na quarta-feira, e não para o dia 30/06, conforme prometido pelo governo.
Se a data for confirmada, a aprovação vai ficar ainda mais atrasada, já que a Comissão de Constituição e Justiça se reúne apenas às terças-feiras. Claro, um acordo de líderes pode mudar tudo, e as comissões se reunirem em qualquer tempo, juntas ou separadas.
Tensão
De qualquer forma, a terça-feira dessa semana na Assembléia Legislativa vai ser tensa. Os delegados, de terno, vão aparecer para proteger o plano de carreira. Da mesma forma, vestido com coletes, a base da PC vai estar em alerta.
Os oficiais, com suas fardas de gala, vão estar em campanha pelo aumento de seus salários e a paridade com os delegados. E os praças, com a camiseta da Aprasc, vão buscar a justiça salarial.
Cabeçalho 1
29 de jun. de 2009
27 de jun. de 2009
Sobre Michael Jackson
A melhor explicação sobre a vida (e a morte) de Michael Jackson eu ouvi do engenheiro de segurança Décio Miranda para o Globo Repórter.
“De uma pessoa sofrida, que teve sua juventude tolhida, em que ele não era senhor da sua própria vida. Ele tinha a vida e a carreira gerenciada um grupo de pessoas, de monitores, que determinava o que ele deveria, como deveria e a que horas deveria fazer”.
“Existe um grupo de interlocurtores, de maneira constante com ele. Ele nunca falava com alguém que não conhecia ou com quem não tivesse intimidade”.
“[Michael Jackson] sempre foi muito determinado. Ele tinha uma obstinação de cumprir aquilo que foi acordado e ser o melhor dentro daquilo que estava proposto a fazer”.
“De uma pessoa sofrida, que teve sua juventude tolhida, em que ele não era senhor da sua própria vida. Ele tinha a vida e a carreira gerenciada um grupo de pessoas, de monitores, que determinava o que ele deveria, como deveria e a que horas deveria fazer”.
“Existe um grupo de interlocurtores, de maneira constante com ele. Ele nunca falava com alguém que não conhecia ou com quem não tivesse intimidade”.
“[Michael Jackson] sempre foi muito determinado. Ele tinha uma obstinação de cumprir aquilo que foi acordado e ser o melhor dentro daquilo que estava proposto a fazer”.
26 de jun. de 2009
Incêndio no Morro do Mocotó I
25 de jun. de 2009
Onde está o tenente-coronel Newton?
Atenção todos os movimentos sociais,
O tenente-coronel Renato Newton Ramlow deixou temporariamente o comando do 4º Batalhão da Polícia Militar para fazer o Curso Superior de Polícia (CSPM), com data de início em 15 de junho, na Academia Militar do Guatupê e na UFPR. Com direito a diárias e ajuda de custo.
Na Academia de Polícia Militar de Santa Catarina, o curso, que é pré-requisito para ascender a coronel, também é oferecido. A diferença é que não pode gerar diárias.
O major Sidnei Olegário Bernardo assume o comando do 4º BPM .
No dia 11 de março, o tenente-coronel foi denunciado por pedir votos para o então candidato a reeleição Dário Berger a PMs em serviço - e dentro do quartel. A denúncia chegou até o Ministério Público, mas, mais de três meses depois, ainda não apareceu nenhum resultado. O tenente-coronel respondeu, ao jornal "Diário Catarinense", que a acusação é movida pelo deputado Sargento Soares (PDT) por motivações políticas. Disse literalmente:
- O deputado Soares me odeia, porque eu combato os movimentos sociais de Florianópolis e o 4º Batalhão não aderiu ao movimento da Aprasc em dezembro do ano passado.
Com a palavra o promotor Sidney Eloy Dalabrida.
O tenente-coronel Renato Newton Ramlow deixou temporariamente o comando do 4º Batalhão da Polícia Militar para fazer o Curso Superior de Polícia (CSPM), com data de início em 15 de junho, na Academia Militar do Guatupê e na UFPR. Com direito a diárias e ajuda de custo.
Na Academia de Polícia Militar de Santa Catarina, o curso, que é pré-requisito para ascender a coronel, também é oferecido. A diferença é que não pode gerar diárias.
O major Sidnei Olegário Bernardo assume o comando do 4º BPM .
No dia 11 de março, o tenente-coronel foi denunciado por pedir votos para o então candidato a reeleição Dário Berger a PMs em serviço - e dentro do quartel. A denúncia chegou até o Ministério Público, mas, mais de três meses depois, ainda não apareceu nenhum resultado. O tenente-coronel respondeu, ao jornal "Diário Catarinense", que a acusação é movida pelo deputado Sargento Soares (PDT) por motivações políticas. Disse literalmente:
- O deputado Soares me odeia, porque eu combato os movimentos sociais de Florianópolis e o 4º Batalhão não aderiu ao movimento da Aprasc em dezembro do ano passado.
Com a palavra o promotor Sidney Eloy Dalabrida.
22 de jun. de 2009
Comentário de leitor: críticas inteligentes para fortalecimento da segurança
Trago para cá comentário de leitor anônimo que resume a intenção desse blog:
Vamos procurar fazer críticas inteligentes com proposta que façam crescer a segurança pública.
Será que que o dito Banheiro Japones, existe somente na Políca Militar, ou também em outras instituições como a PC e muito talvez na assembléia legislativa, onde segundo o autor qualquer pessoa utilize o banheiro japonês dos nossos deputados..
Saudações...
Vamos procurar fazer críticas inteligentes com proposta que façam crescer a segurança pública.
Será que que o dito Banheiro Japones, existe somente na Políca Militar, ou também em outras instituições como a PC e muito talvez na assembléia legislativa, onde segundo o autor qualquer pessoa utilize o banheiro japonês dos nossos deputados..
Saudações...
A (des)união das polícias
A repercussão entre policiais, civis e militares, nesse blog sobre a desunião das corporações pode não representar a realidade. Pode significar, isso sim, uma ocasião particular. No momento, os salários de quase todos os servidores estão em jogo. Além disso, uma briga entre o andar de cima (oficiais e delegados), colocando em risco uma conquista dos policiais civis, estão acirrando os ânimos de todo o andar de baixo.
Os civis acusam os militares de usurpar suas funções. Os militares têm a mesma acusação. Uns apelam para o nível intelectual de uma força e comparam com a outra. E todos tem razão
O governador é quem deve estar gostando de tanta desunião. Em São Paulo, o governo paulista jogou os militares contra os civis para reprimir manifestação grevista. O desfecho foi agentes da segurança pública brigando uns contra os outros com bombas e tiros. Em Santa Catarina, o governo é mais sofisticado. Joga com todos e um contra o outro. O caso de Lages demonstra que esse comportamento de agradar tudo mundo e não agradar ninguém pode não funcionar.
Esse blogueiro não é da área segurança pública, mas conhece alguma coisa sobre, lamenta essa briga e informa: essa desunião não pertence à base dos servidores da segurança pública. Ela está na cabeça da cúpula.
Na grande maioria das cidades do interior do Estado, civis e militares trabalham juntos, como se fosse uma polícia única. Na maioria da vezes dividem o mesmo prédio (quartel e delegacia), compartilham telefone e viaturas e até trocam serviço. Quando existe briga, é pessoal e não institucional.
Conseg
Em agosto, a sociedade vai ter oportunidade de discutir a segurança pública, sua organização e funcionamento, seu planejamento e políticas públicas. A etapa estadual catarinense vai ser em julho. Até agora, as conferências municipais apontaram pela desmilitarização da PM, apesar da resistência do oficialato, valorização do servidor público e unificação das instituições.
Do alto de minha ignorância, entendo não fazer sentido duas polícias - isso sem citar a guarda municipal, que também extrapola as funções das outras duas polícias. Como não faz sentido a militarização. Há de se levar em conta, é claro, as divisões históricas e corporativas. A fórmula para a unificação pode ser a criação de uma terceira corporação, na qual os civis e militares iriam se incorporando gradualmente.
Os civis acusam os militares de usurpar suas funções. Os militares têm a mesma acusação. Uns apelam para o nível intelectual de uma força e comparam com a outra. E todos tem razão
O governador é quem deve estar gostando de tanta desunião. Em São Paulo, o governo paulista jogou os militares contra os civis para reprimir manifestação grevista. O desfecho foi agentes da segurança pública brigando uns contra os outros com bombas e tiros. Em Santa Catarina, o governo é mais sofisticado. Joga com todos e um contra o outro. O caso de Lages demonstra que esse comportamento de agradar tudo mundo e não agradar ninguém pode não funcionar.
Esse blogueiro não é da área segurança pública, mas conhece alguma coisa sobre, lamenta essa briga e informa: essa desunião não pertence à base dos servidores da segurança pública. Ela está na cabeça da cúpula.
Na grande maioria das cidades do interior do Estado, civis e militares trabalham juntos, como se fosse uma polícia única. Na maioria da vezes dividem o mesmo prédio (quartel e delegacia), compartilham telefone e viaturas e até trocam serviço. Quando existe briga, é pessoal e não institucional.
Conseg
Em agosto, a sociedade vai ter oportunidade de discutir a segurança pública, sua organização e funcionamento, seu planejamento e políticas públicas. A etapa estadual catarinense vai ser em julho. Até agora, as conferências municipais apontaram pela desmilitarização da PM, apesar da resistência do oficialato, valorização do servidor público e unificação das instituições.
Do alto de minha ignorância, entendo não fazer sentido duas polícias - isso sem citar a guarda municipal, que também extrapola as funções das outras duas polícias. Como não faz sentido a militarização. Há de se levar em conta, é claro, as divisões históricas e corporativas. A fórmula para a unificação pode ser a criação de uma terceira corporação, na qual os civis e militares iriam se incorporando gradualmente.
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