Cabeçalho 1

17 de mar. de 2010

Kuhlmann pede demissão de Benedet 2

Transcrevo trecho de notícia publicada no Portal Alesc:

O parlamentar afirmou que a exoneração do secretário é a “única solução viável” para os problemas do setor. De acordo com o deputado, a interdição do Presídio Regional de Blumenau foi a gota d’água para a situação. “A postura que o secretário assumiu é absurda. Ele não respeita nem as ordens de seu governador. Quando não existe mais a condição de debate, de conversa, a solução é a exoneração.” O Presídio Regional de Blumenau foi interditado ontem à noite, pelo juiz-corregedor Edson Marcos de Mendonça, titular da 3ª Vara Criminal. A partir de hoje, a unidade não pode mais receber novos detentos. A entrada de um novo preso só será feita quando um dos 761 detentos sair por cumprimento de pena ou ordem judicial.
Kuhlmann ainda ironizou o comentário que o diretor-interino do Departamento de Administração Prisional (Deap), Alexandre Brum, fez à imprensa em relação ao assunto. “Ele disse que ainda não tinha sido notificado. Não consigo entender. O local convive com a superlotação e a falta de efetivo e de automóvel há muito tempo e ele desconhece a situação?”

Questionado sobre o pedido, o líder do governo, deputado Elizeu Mattos (PMDB), preferiu não comentar o assunto.

Kuhlmann pede demissão de Benedet

Com a interdição do Presídio Regional de Blumenau desde esta madrugada, o deputado Jean Kuhlmann (DEM), um dos representantes da região, fez um duro pronunciamento pedindo a exoneração imediata do secretário de Segurança Pública Ronaldo Benedet. O pedido foi feito publicamente na terça-feira 17, através da TVAL.

Além de questionar a competência do secretário, o deputado está defendendo, indiretamente, uma posição de seu partido. Benedet é concorrente direto do secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Onofre Agostini, a uma vaga na Câmara dos Deputados.

Não é a primeira vez que Kuhlmann critica Benedet. Os ataques têm sido sistemáticos e - agora - sintomáticos.

16 de mar. de 2010

[vídeo] Prédio Secretaria de Segurança Pública é roubado



Ainda bem que não roubaram os dados estatísticos, senão Santa Catarina se transformaria, automaticamente, no local mais seguro do mundo.

[foto] Protesto de professores lota galeria da Alesc

Foto: Eudardo Guedes de Oliveira / Divulgação Alesc

Os professores da rede pública estadual, em protesto realizado nacionalmente, conseguiram lotar as galerias da Assembleia Legislativa. Também ganharam 10 minutos para se pronunciar na tribuna. Joaninha de Oliveira, coordenadora estadual do Sinte/SC, fez uma dura crítica ao governo.

15 de mar. de 2010

Professores fazem paralisação em defesa do piso nacional

Os professores da rede pública estadual param as atividades nesta terça-feira, 16 de março, para aderir à mobilização nacional na defesa do pagamento do piso nacional do magistério.

Em Santa Catarina, foram organizados cinco atos macrorregionais: em Florianópolis, Itajaí, Blumenau, Chapecó e Lages. Na Capital, a concentração está marcada para às 13h30min, na Praça Tancredo Neves, em frente da Assembleia Legislativa.

O piso nacional foi instituído através de lei federal em julho de 2008, concedendo aos professores o valor de R$ 1.312,85 como vencimento mínimo. Segundo o Sindicato dos Trabalhores em Educação de SC (Sinte), o governo de Luiz Henrique da Silveira, "não acatou a lei e desconsiderou um direito legítimo dos professores".

A mobilização é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Durante as mobilizações, representantes da confedereção vão se reunir com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e com ministros do Supremo Tribunal Federal. No STF, vão apresentar novas razões contra a ADI movida por governadores de cinco estados, entre eles Santa Catarina, contra a Lei do Piso. Além disso, já foi solicitada uma audiência com o presidente Lula.

Paulista

Em São Paulo, os professores já estão em greve desde 8 de março. E, nessa segunda-feira 15, assembleia com 40 mil trabalhadores, que ocupou todo o vão livre do Masp e as duas pistas da Avenida Paulista, decidiu pela continuidade da greve.

Foto: Apeoesp

Quase tragédia na Assembleia



Fotos: Alexandre Brandão (clique para ampliar)


Por volta das 10h30min da segunda-feira 15, parte do reboco da viga onde está instalado o letreiro luminoso da Assembleia Legislativa caiu. Exatamente embaixo da palavra Catarina.
Fosse um dia de grande movimento ou horário de saída das escolas, a consequência poderia ser trágica. Felizmente, ninguém estava por perto. O barulho foi grande e assustou os funcionários do Parlamento e pedestres. Logo, o local foi cercado por cones e faixas.

A fachada da Assembleia e todo o hall de entrada haviam sidos reformados durante o ano passado, entre fevereiro e julho. A obra, inaugurada em 8 de julho, na gestão do deputado Jorginho Mello (PSDB), parece que não foi muito eficiente. Pelas fotos percebe-se que o restante o reboco ainda pode cair.

Foto: Carlos Kilian / Divulgação Alesc

14 de mar. de 2010

Padre também peca

O padre Círio Vandresen, candidato à prefeito de São José pelo PT, teve suas contas da eleição de 2008 reprovadas em primeira instância pelo juiz Osíris do Canto Machado, da 84ª Zona Eleitoral. A decisão também o impede de concorrer a cargos públicos até 2012.

Conforme o relatório técnico, não ficou comprovada a quitação de R$ 45 mil em dívidas, compostas por dois cheques devolvidos: um no valor de R$ 15 mil e outro de R$ 30 mil. Mais: o candidato somente encaminhou a prestação retificadora em 31 de agosto de 2009, quando deveria tê-lo feito em 7 de janeiro, quase oito meses depois. Para o juiz, isso "deixa subentendido que esse prazo foi utilizado para negociação com os credores na tentativa de obter documentos que comprovassem a quitação das dívidas pendentes".

Dez dias depois de apresentar a retificação atrasada, Círio Vandresen tomou posse como deputado-suplente na vaga de seu companheiro de partido Dirceu Dresch. Ele esquentou a cadeira por 60 dias. Durante esse período, a Assembleia Legislativa ficou em sua composição com dois padres - e petistas. Além de Vandresen, o deputado Padre Pedro Baldissera, com base no Oeste do Estado.

Além de atuar por 17 anos no sacerdócio, inclusive na Comissão Pastoral da Terra, Vandresen já disputou cinco eleições: três vezes como candidato a deputado estadual (1998, 2002 e 2006) e duas vezes como candidato a prefeito no município de São José (2004 e 2008). Na última disputa, pela Prefeitura de São José, ficou em terceiro lugar, recebendo 22.638 eleitores. Sétimo suplente do PT, conseguiu dois meses de mandato depois de conquistar 14.077 votos.

Antes disso exercia cargo no Ministério da Pesca, em Santa Catarina, dirigido pelo também petista catarinense Altemir Gregolin.

Logicamente, a decisão ainda pode ser alvo de recurso judicial, se ele quiser, é claro.