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O grupo de praças de Santa Catarina acampados em Brasília acaba de informar, às 17 horas, que o projeto de lei que anistia policiais e bombeiros militares de nove estados foi sancionado pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. A lei foi sancionada integralmente, sem vetos, conforme o texto aprovado no Congresso Nacional.
Agora, a lei vai ser publicada no Diário Oficial da União. A informação foi repassada aos manifestantes pelos parlamentares catarinenses Cláudio Vignatti (deputado federal) e Ideli Salvatti (senadora).
"Antes de sair de Florianópolis dissemos que só voltaríamos com a sanção da lei e, felizmente, conseguimos esse direito. Pedimos a todos os praças do Estado que comemorem essa vitória, mas evitem provocação. O momento é de paz e construção de harmonia entre os integrantes das corporações militares", disse o presidente da Aprasc, deputado Sargento Amauri Soares. Para o representante dos praças catarinenses, a iniciativa do presidente Lula mostra a certeza do governo federal em melhorar a segurança pública e apaziguar os quartéis.
Vigília
Praças de Santa Catarina, Mato Grosso, Minas Gerais, Roraima, Rio Grande do Norte e Bahia estão desde segunda-feira (11/01) acampados em frente à sede provisória do governo federal, no Centro Cultural do Banco do Brasil em busca da sanção do presidente Lula. Nesse período de dois dias receberam a solidariedade de parlamentares e personalidades.
A notícia foi recebida pela vigília em Brasília com muita emoção pelos militares e familiares, esposas e filhos. O grupo vai esperar o presidente da República sair de seu escritório para fazer um agradecimento e tirar uma fotografia.
A lei vai beneficiar bombeiros e policiais militares de nove estados da federação (Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Bahia, Roraima, Tocantins, Pernambuco, Mato Grosso, Ceará e Distrito Federal) que foram punidos com prisões e expulsões por participar de movimento reivindicatório por melhorias salariais e de condições de trabalho. O período de vigência da anistia é do primeiro semestre de 1997 até a publicação da lei.
Um grupo de policiais militares e bombeiros promete acampar nesta terça-feira no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), sede provisória do governo em Brasília, para pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a sancionar o projeto de lei aprovado pelo Congresso que anistia integrantes das duas corporações que foram punidos por se envolveram em greves por reajuste salarial.
Ao todo, o projeto beneficia 300 policiais e bombeiros de nove Estados que foram expulsos por participação nas paralisações desde 1997, além de 5.000 que foram punidos por aderir aos movimentos de greve.
Segundo o deputado estadual por Santa Catarina, Sargento Soares, o grupo decidiu acampar na sede do governo porque a proposta provoca divergência dentro do governo.
"Há pareceres contraditórios sobre o tema. Os ministérios do Planejamento e da Justiça defendem o veto e a AGU [Advocacia Geral da União] é pela sanção porque do ponto de vista legal e constitucional não há impedimentos. Portanto, a questão não é jurídica, não é de legalidade ou juridicidade, não tem nada impedindo a sanção", disse.
Com a anistia, os policiais serão reincorporados e receberão de forma retroativa todos os salários que não foram pagos enquanto estavam fora da polícia. Além disso, todos os processos administrativos contra os grevistas serão extintos.
A anistia envolve policiais e bombeiros da Bahia, Roraima, Tocantins, Pernambuco, Mato Grosso, Ceará, Rio Grande do Norte e de Santa Catarina, além de integrantes das corporações do Distrito Federal.
De autoria do senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), a proposta estabelecia, inicialmente, o benefício para policiais do Rio Grande do Norte, mas, durante a tramitação no Congresso, parlamentares ampliaram o número de Estados atingidos.
Ações da PM reduzem a zero os furtos no centro da Capital
Florianópolis, 22-12-2009
Pelo segundo mês consecutivo, os policiais militares da 1ª Companhia do 4º Batalhão de Polícia Militar conseguem reduzir a zero os furtos a estabelecimentos comerciais na região da área central de Florianópolis.
Nos últimos três meses, sustentando a filosofia de que não se gerencia o que não se mede, o Comando da 1ª Companhia passou a adotar recursos e estratégias da teoria do “Policiamento Orientado ao Problema”, buscando identificar, analisar, responder e avaliar a situação criminal. Neste sentido, foi constatado que as ruas Conselheiro Mafra e João Pinto, bem como as suas vias adjacentes, apresentavam elevado índice de arrombamento e furto a estabelecimentos comerciais, e a Avenida Beria-Mar tinha alto índice de furto de veículo, crimes esses com grande repercussão junto a comerciantes e mídia.