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7 de jul. de 2009

Chegou projetos dos militares.

Exatamente às 17h40min o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jorginho Mello, fez a leitura dos três projetos que tratam da reorganização salarial dos policiais militares e da concessão de abonos de R$ 100, a cada seis meses, aos servidores da segurança pública.

Logo depois, integrantes do Estado Maior da Polícia Militar participaram da solenidade na Sala da Presidência da Alesc com a apresentação dos projetos. Os secretários Ronaldo Benedet (Segurança Pública) e Valdir Cobalchini (Articulação) também estavam presentes, ao lado de alguns deputados da base aliada.

Foto: Eduardo Guedes de Oliveira / Divulgação Alesc (clique para ampliar)

Atraso irrita comandante geral da PM

Um problema identificado pela Procuradoria Geral do Estado atrasou a apresentação do projeto de valorização e reorganização salarial dos policiais militares. O atraso irritou o comandante geral da Polícia Militar, e seu staff de oficiais, fazendo com que eles deixassem a Assembleia Legislativa e se dirigissem ao Quartel do Comando Geral.

Até agora, 17h17min, não foi lido no Expediente da Alesc qualquer projeto referente a segurança pública - desmentindo a promessa feita pelo governador LHS em webconferência.

Comissões conjuntas vão analisar projetos da segurança

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça sugeriu e os demais deputados aprovaram. Amanhã (quarta-feira, 08/07) haverá reunião conjunta das comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Tributação e Segurança Pública para analisar os projetos referentes aos servidores da segurança pública.

A oposição acatou a sugestão, mas não garantiu facilidade e agilidade na aprovação das proposições do Executivo. Quer tempo para estudar as propostas.

6 de jul. de 2009

Delegado Renato faz desabafo

Convidado pela Comissão de Segurança Pública da Alesc para apresentar relatório das investigações sobre os atentados sofridos por vereadores de Camboriú, o delegado Renato Hendges aproveitou o espaço para fazer um desabafo.

O experiente delegado, há 43 anos na Polícia Civil, disse que está "cada vez mais triste com as coisas que estão acontecendo" e classificou a situação como "gravíssima". Ele se referia aos conflitos entre as polícias militar e civil e, em especial, o confronto armado em Lages, que "por pouco", segundo ele, não resultou em tragédia.

"Estão abrindo uma ferida que vai demorar pelo menos 20 anos para curar", afirmou, sem identificar os responsáveis pelo machucado. As declarações foram feitas na quarta-feira, 1ª de julho.

O delegado leu um comentário publicado neste blog, no qual um militar critica um civil, com palavras ásperas e até injustas. Na verdade, o delegado poderia ler vários outros comentários, de civis e militares, com ataques e xingamentos de lado a lado. Mas leu apenas um dos comentários - até porque o tempo era curto e o momento não era o mais adequado.

Ele não citou nominalmente o blog, mas identifiquei a referência porque cada comentário postado passa antes pela moderação.

Esse blog não pode ser responsabilizado pelos conflitos entre as polícias. Tampouco, quero acreditar, foi isso que o delegado quis dizer.

De qualquer forma, refaço o pedido que os comentaristas se identifiquem e cada um assuma sua parcela de responsabilidade. E a cisão não é o objetivo desse blogueiro, ao contrário.

PS

Sobre o motivo de sua convocação, o delegado informou: “Os atentados estão sendo esclarecidos, confissões estão sendo feitas e prisões foram decretadas. Agora vou pedir um relatório final. Só não tenho como precisar se será finalizado amanhã ou depois”.

Por suas declarações e respeito profissional, foi elogiado por todos os deputados.

Foto: Solon Soares / Divulgação Alesc

2 de jul. de 2009

A santa ceia dos candidatos da segurança

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O governo mandou chamar seus funcionários comissionados e obrigou alguns servidores públicos a participar da solenidade em que anunciaria medidas para a área da Segurança Pública. O ato foi transmitido ao vivo através de webconferência.

Mas, no moderno governo de Luiz Henrique da Silveira, a trasmissão falhou. Durante metade da apresentação o sistema ficou sem áudio. Foi um fiasco total.

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Nos quartéis da Polícia Militar, os agentes da segurança do Estado tiveram que deixar seus afazeres e foram convocados pelo comandante geral para ouvir as autoridades no Teatro Pedro Ivo, localizado no Centro Administrativo. Cada unidade da Grande Florianópolis teve que destacar uma quantidade de oficiais e praças para fazer lotar o teatro. No interior do Estad, a webconferência foi instalada em cada quartel para obrigar os policiais assistirem.

Mais do que anúncio de medidas, a webconferência foi um palanque político. Das 22 pessoas presentes na mesa, pelo menos nove são candidatas a cargos políticos. E todas eles tiveram oportunidade de se pronunciar e vender o peixe.

Para saber o que foi anunciado lá, clique aqui.

VÍDEO: a 'arma' de Mano para motivar o Timão antes da decisão da Copa do Brasil

Governador faz webconferência

O governador Luiz Henrique da Silveira convocou os policiais militares para assistir, mais uma vez, a uma webconferência, na qual ele vai tratar do reajuste salarial para os servidores da área. É a maneira que o governo encontrou de se comunicar com os praças, já que se for pronunciar publicamente é capaz de ser vaiado. Claro, desde que a turma não esteja obrigada a ficar em forma.

A transmissão será direta do Teatro Ivo Campos, no Centro Administrativo.

O endereço para assistir o show é:

http://tvplan.sc.gov.br:8080/tvplan

ou

http://tvplan.spg.sc.gov.br:8080/tvplan