A influência do fenômeno metereológico La Niña, em Santa Catarina, resultou em chuvas mal distribuídas desde o dia 20 de janeiro nas regiões Oeste, Meio-oeste e algumas regiões do Planalto Norte. Neste período, nem aquelas chuvas "típicas de verão" aconteceram nessas localidades. Chapecó sustenta o título de maior déficit de precipitação no Estado, com 277,4 mm, seguido por Itapiranga (214,2 mm) e São Miguel do Oeste.
A situação dos municípios mais próximos do litoral é inversa. Em São José e Joinville, tem chovido com muita freqüencia, causando alagamentos e deslizamentos de encostas.
Essa bagunça no tempo está prejudicando a safra agrícola do Verão, já que está atingindo regiões de grande produção agrícola, como o Meio-oeste e Oeste. Soja, feijão e milho estão entre as culturas mais afetadas. Por outro lado, as chuvas em excesso estão danificando as lavouras de arroz, em sua fase final de cultivo, na faixa litorânea e Vale Itajaí.
As informações são da Epagri/Ciram.
Cabeçalho 1
5 de mar. de 2008
Não é culpa do aquecimento global
29 de fev. de 2008
Uma mão lava a outra

A CPI da Casan (foto acima), instalada em 28 de agosto do ano passado para averiguar a possível compra de votos pela estatal em favor da deputado estadual Ada De Luca (PMDB), foi sepultada pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa, em 9 de novembro, depois de um requerimento feito pelo deputado Renato Hinnig (PMDB), integrante da ex-Comissão. Ada é esposa do atual presidente da Casan, Walmor De Luca.
Hinnig hoje é acusado de agredir fisicamente sua ex-esposa. A Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais de Amparo à Família e à Mulher, que deveria apresentar a denúncia à Comissão de Ética, é presidida pela deputada Ada. Há alguma chance da investigação prosperar?
Foto de Eduardo Guedes de Oliveira / Divulgação Alesc
Foto de Eduardo Guedes de Oliveira / Divulgação Alesc
28 de fev. de 2008
Piada de mal gosto
Você sabe por que os EUA nunca passaram por um golpe de Estado?
- Porque nunca tiveram uma embaixada dos EUA...
- Porque nunca tiveram uma embaixada dos EUA...
27 de fev. de 2008
Ligue os pontos: é dando que se recebe
1- ACUSAÇÃO
Governador Luiz Henrique da Silveira foi acusado pelo desembargador José Trindade dos Santos, do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), de se beneficiar de um uso exagerado do esquema de comunicação montado em parceria com a Associação dos Jornais do Interior (Adjori).
2- DESEQUILÍBRIO
Trindade foi relator da investigação judicial eleitoral proposta pela Coligação Salve Santa Catarina (PP,PMN,PV,PRONA). "Houve abuso de poder econômico na divulgação de propaganda institucional a favorecer amplamente a reeleição de LHS e com a capacidade de desequilibrar o pleito", destacou Trindade em seu voto.
3- ADJORI
Comentário do desembargador-relator: "(...) impressiona o interesse da Associação dos Jornais do Interior - ADJORI - em produzir matérias jornalísticas com os feitos do Governo do Estado de Santa Catarina, exatamente no interregno [intervalo] do quarto final de mandato, do afastamento e renúncia do ex-Governador-representado. Se tal interesse persistisse, quiçá Santa Catarina economizaria alguns milhões de reais dos cofres públicos destinados a questionáveis campanhas institucionais (...)".
4- RECURSO
Em 21 de novembro de 2006, os juízes, por maioria de 4x2, julgaram improcedente a representação e afastaram a inelegibilidade do governador, que havia sido decretada pelo relator. A coligação recorreu.
5- CASSAÇÃO
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou, em 9 de agosto de 2007, o julgamento do Recurso contra Expedição de Diploma em desfavor do governador reeleito com o voto do relator, ministro José Delgado, que recomendou a cassação.
6- PROPAGANDA
O relator leu todos os títulos de matérias publicadas em jornais e revistas de Santa Catarina para demonstrar a ocorrência de propaganda antecipada em benefício da candidatura de Luiz Henrique. Ele destacou que “em todos os jornais anexados aos autos há propaganda com destaque, detalhada, contendo selo do governo do estado de Santa Catarina, com a expressão 'Santa Catarina em Ação', com retratos de servidores e com elogios às ações governamentais”. O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Ari Pargendler.
7- ALAVANCA
Meses depois, Pargendler, diante do relatório, disse: "Sem sombra de dúvida, foi montado o maior aparato de comunicação já visto em Santa Catarina com um único fim: alavancar a candidatura a reeleição do então governador Luiz Henrique da Silveira, isso tudo à custa do erário".
6- PUBLICIDADE
Disse mais: a candidatura "teria sido estimulada mediante: 1) propaganda pessoal, que há pretexto de publicidade institucional custou aos cofres públicos R$ 53.936.634,76 no exercício de 2004 e R$ 63.480.000,00 no exercício 2005. 2) Propaganda pessoal por meio de jornais, sem recursos públicos aparentes, dissimulados por meio de cadernos especiais, suplementos, encartes com fotografias e nomes próprios (...)".
7- ADMINISTRAÇÃO
Entre janeiro de 2003 e março de 2006, o deputado Marcos Vieira representou o PSDB no governo estadual exercendo o cargo de secretário de Estado da Administração.
8- MEDALHA
Líder dos tucanos na Assembléia Legislativa, Marcos Vieira indicou a Adjori, representada pelo presidente Miguel Ângelo Gobbi (dono do Correio Lageano), para receber a medalha de mérito do Poder Legislativa, em 06 de novembro.
9- HOMENAGEM
O mesmo deputado promoveu uma sessão solene em homenagem à Associação dos Diários do Interior (ADI), 24 dias depois. Os deputados Marcos Vieira, Pedro Uczai (PT) e Serafim Venzon (PSDB) entregaram duas placas. A primeira para o presidente da ADI, Cláudio Schlindwein. A outra, para Isabel Baggio, diretora do "Correio Lageano", o mais antigo dos diários que compõem a associação.
Fotos
1- Udettmar/Divulgação TSE
2- Nelson Jr/Divulgação TSE
3- Alberto Neves/Divulgação Alesc
Governador Luiz Henrique da Silveira foi acusado pelo desembargador José Trindade dos Santos, do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), de se beneficiar de um uso exagerado do esquema de comunicação montado em parceria com a Associação dos Jornais do Interior (Adjori).
2- DESEQUILÍBRIO
Trindade foi relator da investigação judicial eleitoral proposta pela Coligação Salve Santa Catarina (PP,PMN,PV,PRONA). "Houve abuso de poder econômico na divulgação de propaganda institucional a favorecer amplamente a reeleição de LHS e com a capacidade de desequilibrar o pleito", destacou Trindade em seu voto.
3- ADJORI
Comentário do desembargador-relator: "(...) impressiona o interesse da Associação dos Jornais do Interior - ADJORI - em produzir matérias jornalísticas com os feitos do Governo do Estado de Santa Catarina, exatamente no interregno [intervalo] do quarto final de mandato, do afastamento e renúncia do ex-Governador-representado. Se tal interesse persistisse, quiçá Santa Catarina economizaria alguns milhões de reais dos cofres públicos destinados a questionáveis campanhas institucionais (...)".
4- RECURSO
Em 21 de novembro de 2006, os juízes, por maioria de 4x2, julgaram improcedente a representação e afastaram a inelegibilidade do governador, que havia sido decretada pelo relator. A coligação recorreu.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou, em 9 de agosto de 2007, o julgamento do Recurso contra Expedição de Diploma em desfavor do governador reeleito com o voto do relator, ministro José Delgado, que recomendou a cassação.
6- PROPAGANDA
O relator leu todos os títulos de matérias publicadas em jornais e revistas de Santa Catarina para demonstrar a ocorrência de propaganda antecipada em benefício da candidatura de Luiz Henrique. Ele destacou que “em todos os jornais anexados aos autos há propaganda com destaque, detalhada, contendo selo do governo do estado de Santa Catarina, com a expressão 'Santa Catarina em Ação', com retratos de servidores e com elogios às ações governamentais”. O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Ari Pargendler.

Meses depois, Pargendler, diante do relatório, disse: "Sem sombra de dúvida, foi montado o maior aparato de comunicação já visto em Santa Catarina com um único fim: alavancar a candidatura a reeleição do então governador Luiz Henrique da Silveira, isso tudo à custa do erário".
6- PUBLICIDADE
Disse mais: a candidatura "teria sido estimulada mediante: 1) propaganda pessoal, que há pretexto de publicidade institucional custou aos cofres públicos R$ 53.936.634,76 no exercício de 2004 e R$ 63.480.000,00 no exercício 2005. 2) Propaganda pessoal por meio de jornais, sem recursos públicos aparentes, dissimulados por meio de cadernos especiais, suplementos, encartes com fotografias e nomes próprios (...)".
7- ADMINISTRAÇÃO
Entre janeiro de 2003 e março de 2006, o deputado Marcos Vieira representou o PSDB no governo estadual exercendo o cargo de secretário de Estado da Administração.
8- MEDALHA
Líder dos tucanos na Assembléia Legislativa, Marcos Vieira indicou a Adjori, representada pelo presidente Miguel Ângelo Gobbi (dono do Correio Lageano), para receber a medalha de mérito do Poder Legislativa, em 06 de novembro.

O mesmo deputado promoveu uma sessão solene em homenagem à Associação dos Diários do Interior (ADI), 24 dias depois. Os deputados Marcos Vieira, Pedro Uczai (PT) e Serafim Venzon (PSDB) entregaram duas placas. A primeira para o presidente da ADI, Cláudio Schlindwein. A outra, para Isabel Baggio, diretora do "Correio Lageano", o mais antigo dos diários que compõem a associação.
Fotos
1- Udettmar/Divulgação TSE
2- Nelson Jr/Divulgação TSE
3- Alberto Neves/Divulgação Alesc
26 de fev. de 2008
Democracia eleitoral

O trabalho considerou “cassados” mesmo aqueles que se encontram nos cargos em virtude da obtenção de liminares. É que estas medidas não modificam a decisão anterior, apenas suspendem a sua execução até que se aprecie o recurso. Entre os 623 casos, muitos ainda estão exercendo os cargos, pois aguardam pronunciamento da Justiça para deixá-los.
A pesquisa acabou descobrindo também que a corrupção eleitoral é democrática e atinge os principais partidos brasileiros.
(Clique no quadro para ver melhor.)
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Vigilantes
Sempre bem humorado e disposto a criticar o governador Luiz Henrique da Silveira, o deputado Joares Ponticelli (PP) apresentou, em discurso nessa terça-feira (26) no Plenário da Assembléia Legislativa, a intenção do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral de trabalhar para reverter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que anulou o processo contra LHS, devido à ausência de notificação ao vice-governador para apresentar sua defesa.
A preocupação do movimento é o surgimento de um efeito dominó de pedidos de anulação de processos de cassação sob o mesmo argumento de falta de notificação dos vices. Cerca de 400 processos, de acordo com o MCCE, iniciados nas eleições de 2004 até hoje tramitam na Justiça Eleitoral.
O movimento é formado por organizações de todos os tipos: de magistrados, procuradores, sindicalistas, sem-terras, bispos, jornalistas, ongueiros, índios e professores.
A preocupação do movimento é o surgimento de um efeito dominó de pedidos de anulação de processos de cassação sob o mesmo argumento de falta de notificação dos vices. Cerca de 400 processos, de acordo com o MCCE, iniciados nas eleições de 2004 até hoje tramitam na Justiça Eleitoral.
O movimento é formado por organizações de todos os tipos: de magistrados, procuradores, sindicalistas, sem-terras, bispos, jornalistas, ongueiros, índios e professores.
22 de fev. de 2008
Por onde anda o soldado Sílvio?
Em 1986, um soldado da Polícia Militar, Sílvio Roberto Vieira, invadiu o estúdio da TV Cultura e rendeu os barões do radialismo catarinense: Roberto Alves, Miguel Livramento e Hélio Costa. Mal pago e desesperado, estava armado e atirou na parede. Não era o tal João de Santo Cristo, mas ele queria era falar com o presidente. Ou o governador Esperidião Amin, que assistia tudo de sua casa.
Depois de 32 minutos, "dramáticos", segundo Roberto Alves, um coronel, que usou mais repressão que psicologia, o rendeu.
Pediu um copo de cerveja - servi -, um cigarro - não fumo - e cinqüenta reais - neguei. Ele agradeceu a lembrança, se levantou e se despediu:
- Aconteça o que acontecer serei sempre o soldado Sílvio.
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