Na luta pela dignidade profissional, servidores da Polícia Civil de Santa Catarina estiveram na Assembleia Legislativa, na tarde desta terça-feira (6), para solicitar o apoio dos parlamentares em suas reivindicações, com destaque para o reajuste salarial, que não ocorre há 13 anos. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol-SC), Anderson Amorim, a categoria ocupa atualmente a 27ª posição, como pior salário do Brasil.
Segundo Amorim, a luta dos servidores é em busca do reconhecimento da Lei Estadual n° 453/09, que institui Plano de Carreira do Grupo Segurança Pública - Polícia Civil. “Dentro dessa lei, os agentes da PC são reconhecidos como sendo nível 3º grau, carreira técnico jurídico. Porém, a proposta apresentada pelo governo não corresponde a esses propósitos, que prevê uma proporcionalidade remuneratória salarial entre delegados e demais funções”, revela.
Na ocasião, o presidente do Sinpol também mencionou que o efetivo da Polícia Civil, que deveria contar com 5.997 servidores, atualmente possui 3.179. “Hoje o salário base de um policial civil com hora extra, adicional noturno com os alunos novos que entraram que já possuem terceiro grau, mais os 13% da pós graduação, chega em torno de R$ 2,5 mil inicial, chegando a salário final com triênio, entre outros benefícios, a R$ 9,2 mil. Se tivéssemos o reajuste correto durante os últimos 13 anos, hoje o salário inicial poderia ser de R$ 7,5 mil e o final de R$ 15 mil”, avalia Amorim.
Fonte: Tatiani Magalhães Agência AL
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7 de ago. de 2013
Servidores da Polícia Civil pedem apoio ao Legislativo para reajuste salarial
27 de jun. de 2013
Artigo: Casuísmo, interesses e desinformação
Por um instante, volto à esse blog para atualizar com texto do jornalista Luciano Faria, assessor de imprensa da Associação dos Servidores Civis da Segurança Pública, ex-Sintraspi-SC. O tema é a votação da chamada PEC-37 na Câmara dos Deputados. Vale o debate:
Casuísmo, interesses e desinformação: Câmara rejeita a PEC 37
Ainda sob o efeito das recentes manifestações populares no país, influenciada pelo poder da mídia, pressionada por interesses corporativos e reféns da desinformação, do desconhecimento e da absoluta ausência de debate sobre um tema tão complexo quanto polêmico, a Câmara dos Deputados decidiu, na última terça-feira, dia 25, por esmagadora maioria de votos, rejeitar a Proposta de Emenda à Constituição de nº 37, que conferia às Polícias Civil e Federal a exclusividade das investigações criminais, papel que hoje também é desempenhado pelo Ministério Público.
Juristas de renome, advogados, Delegados de Polícia e estudiosos do tema bem que tentaram explicar à sociedade e aos parlamentares o que, de fato, estava em jogo nessa discussão. Os interesses políticos e partidários, no entanto, com a ajuda sempre inestimável dos grandes conglomerados de comunicação, trataram logo de associar a PEC 37 à impunidade, acusando seus defensores de pretender o esvaziamento das funções do Ministério Público, numa suposta tentativa de impedir a investigação de casos de corrupção no Brasil.
26 de mar. de 2013
Guarda para combater flanelinhas ou proteger empresa?
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Foto: Monique Margô Serafim (Instagram) |
Apesar de ser Zona Azul, o estacionamento localizado em frente à Assembleia Legislativa, na esquina da rua Doutor Jorge Luz Fontes e Travessa Syriaco Atherino, nunca foi devidamente usado para esse fim. Era uma era dominada pelos flanelinhas.
Os agentes da Zona Azul nunca conseguiram trabalhar lá, pois eram ameaçados pelos flanelinhas, e a Prefeitura, através da Guarda Municipal de Florianópolis, e o governo do Estado, através da Polícia Militar, nunca conseguiram garantir a segurança desses agentes da Zona Azul e manter a ordem no espaço.
Depois do processo licitatório de estacionamentos públicos, promovido pela Prefeitura de Florianópolis, essa área ficou para uso da empresa vencedora, a Multipark. Agora, viaturas da GMF ficam durante todos os dias, manhã, tarde e noite, no local para garantir a instalação da empresa
Os estacionamentos da Prefeitura eram explorados pela Associação Florianopolitana de Voluntárias (Aflov) - instituição ligada à Prefeitura. No entanto, o Tribunal de Contas do Estado determinou o fim da exploração por parte da instituição e abertura de licitação para exploração privada.
Não sei o que é pior, a bagunça dos flanelinhas ou a Guarda Municipal agindo exclusivamente para uma empresa privada.
23 de mar. de 2013
Dia Mundial da Síndrome de Down na Câmara Federal
Os deputados Romário (PSB/RJ), Assis do Couto (PT/PR), Carmen Zanotto (PPS/SC) e Salvador Zimbaldi (PDT/SP) falaram sobre o tema no programa "Voz do Brasil":
22 de mar. de 2013
Governo anuncia pacote de investimentos em segurança
Se fosse egocêntrico, esse blogueiro diria que os integrantes do governo do Estado leram esse post no blog, que revela o Estado tem um colete para quase dois policiais, conforme pesquisa feira pelo Ministério da Justiça.
Nesta quinta-feira, 21, o governador Raimundo Colombo divulgou o lançamento de editais para a compra de equipamentos para a Secretaria da Segurança Pública, em um montante de investimentos de R$ 265 milhões até 2014. Entre as medidas, está a compra de colete balístico para atender todos os agentes.
Para primeira etapa estão previstos R$ 100 milhões para o reaparelhamento da segurança:
Nesta quinta-feira, 21, o governador Raimundo Colombo divulgou o lançamento de editais para a compra de equipamentos para a Secretaria da Segurança Pública, em um montante de investimentos de R$ 265 milhões até 2014. Entre as medidas, está a compra de colete balístico para atender todos os agentes.
Para primeira etapa estão previstos R$ 100 milhões para o reaparelhamento da segurança:
CCJ aprova requerimento que trata sobre a segurança em casas noturnas e eventos
Deputados querem ouvir os órgãos responsáveis pela fiscalização e funcionamento destes locais em todo o Estado. (Fonte: TVAL)
20 de fev. de 2013
SC: um colete para dois policiais militares
De acordo com pesquisa do Ministério da Justiça, de com dados de 2011, Santa Catarina tem 11.444 policiais militares e 6.339 coletes balísticos, ou seja, a razão de 1,81. Praticamente um colete para dois PMs.
Na Câmara, projeto aumenta pena para quem matar agentes da área de segurança pública
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4629/12, do deputado Alexandre Leite (DEM-SP), que prevê pena de até 30 anos de reclusão para quem matar agentes públicos da área de segurança, como policiais, agentes penitenciários, oficiais de justiça, bombeiros militares, guardas civis, promotores e juízes.
Arquivo/ Beto Oliveira
Atualmente, o crime de homicídio é punido pelo Código Penal com pena de reclusão de 6 a 20 anos.
“Os meios de comunicação têm mostrado a escalada da violência contra os funcionários públicos da segurança. A Nação tornou-se refém dos criminosos, de delinquentes, e o cidadão esconde-se, atemorizado, ameaçado, diminuído”, diz o deputado.
Conforme o projeto, cometer atentado contra qualquer autoridade da segurança pública, bem como contra repartição da área de segurança pública, é um crime punível com reclusão de 4 a 8 anos. Se o atentado resultar em morte de agente público, a pena passa a ser de reclusão de 15 a 30 anos.
Na mesma pena incorre quem cometer atentado contra o cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau de agente de segurança pública.
Tramitação
O projeto tramita em conjunto com o PL 3131/08, que será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e pelo Plenário.
Fonte: Agência Câmara Notícias
14 de fev. de 2013
Na tribuna, parlamentares defendem vinda da Força Nacional de Segurança a SC
Fonte: Alexandre Back / Agência AL
A onda de ataques criminosos em Santa Catarina voltou a ser destaque na tribuna na sessão ordinária realizada na manhã desta quinta-feira (14). Em meio aos pronunciamentos, diversos deputados destacaram a necessidade da vinda da Força Nacional de Segurança em apoio à força policial catarinense.
Os poderes e instituições públicas, na visão de Sargento Amauri Soares (PDT), devem superar desavenças e agir de forma coordenada, visando solucionar o problema. "O estado precisa sair da defensiva. As instituições públicas devem deixar de lado vaidades e intrigas e cumprir o papel constitucional de proteger o cidadão. Não vejo qual a dificuldade em aceitar a ajuda da Força Nacional de Segurança ou até mesmo a convocação da reserva remunerada de policiais militares”.
Valmir Comin (PP) acrescentou que o auxílio federal em tropas e serviços de inteligência não pode ser encarado como demérito às forças policiais catarinenses. “Temos uma causa maior que é a segurança e o bem-estar da população. Quando se busca essa parceria, dentro de uma forma integrada, também se divide o ônus e o bônus”.
Atentado à ônibus no bairro Abraão (Florianópolis)
Por volta das 6h do dia 11/02 (segunda-feira), um ônibus foi incendiado no ponto final do bairro Abraão (Florianópolis), na rua Campolino Alves, ao lado da escola de educação básica Rosinha Campos. Não tinha passageiros. O motorista e o cobrador se preparavam para fazer a rota bairro-centro, foram rendidos e o ônbus foi incendiado. Ouvi duas explosões por volta das 6h20 e registrei esse vídeo.
14 de jan. de 2013
Conheça o trabalho realizado pela Aprasc (RIC - Jornal Meio Dia / Joinville)
Formada em 2001, em Florianópolis, a Aprasc (Associação de Praças de
Santa Catarina) tem mais de 11 mil filiados. A entidade briga pelos
direitos dos policiais e bombeiros militares no Estado. Seus membros
buscam melhores condições de trabalho e de vida para aqueles que dedicam
suas vidas para a nossa proteção.
Promotora Sonia Piardi fala contra a terceirização da saúde
Entrevista com a Promotora de Justiça Sonia Maria Demeda Groisman Piard, concedida para Elisa A. Ferreira, Alexandre Silva Brandão (edição) e Marcio Fortes, para o 1º Seminário Catarinense em Defesa do SUS, em 5 e 6 de novembro de 2012, no auditório da Reitoria da UFSC.
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