Presidente da Associação dos Oficiais (Acors) e corregedor-geral da Polícia Militar, o coronel Marlon Teza esteve durante vários meses cotado para assumir o comando geral da PM. Não chegou lá, apesar de ser um antigo aliado do governador Leonel Pavan. Ele caiu em desgraça quando desafiou Luiz Henrique da Silveira, no final do ano passado.
Assumiram postos chaves no Comando Geral os coronéis Luiz da Silva Maciel (comandante-geral), Ricardo Alcides Broering (subcomandante), Nazareno Marcineiro na (chefe do Estado Maior) e Fernando Rodrigues Mendes (diretor-geral da Secretaria de Segurança Pública). Não sobrou nada para o presidente da Acors.
Durante a gestão do coronel Eliésio Rodrigues, Teza foi o artífice da inquisão promovida contra os praças.
Desprestigiado, o Marlon deixou a presidência da Acors, alegando problemas de saúde, e passou o bastão para o vice-presidente, coronel Fred Harry Schauffert, que vai encabeçar também uma chapa da situação na eleição da entidade.