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18 de fev. de 2009

Comissão de Constituição e Justiça promete

Sargento Soares (PDT) foi o sortudo escolhido para ocupar a vaga destinada à bancada dos partidos pequenos na Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa. A disputa por sorteio, como manda o regimento em caso de falta de consenso, teve a presença ainda de Odete de Jesus (PRB), Professor Grando (PPS) e Narciso Parisotto (PTB).

Como o governo já sabia que Soares iria disputar a vaga, colocou todos os outros parlamentares para aumentar a chance de vitória. Não deu certo.

A bancada governista continua com maioria na CCJ (5 x 4), mas vai ter que contar com o desconfortável voto de minerva do presidente para garantir vitórias. "O governo não vai poder se dar o luxo de dormir até às 9 horas", brinca o sargento.

A CCJ é a comissão mais nobre da Assembléia. É a porta de entrada, e de saída, de todos os projetos. Tanto que o governo escalou o que tem de melhor (Cesar Souza Júnior, Jean Kuhlmann, Marcos Vieira, Herneus de Nadal e Romildo Titon ) para ser bem representado. Mais: mudou o regimento da Casa para Titon reassumir a presidência.


Com o teatral Joares Ponticelli, o combativo Pedro Uczai, o novato Dirceu Dresch e, agora, o guerrilheiro Sargento Soares, a Comissão de Constituição e Justiça promete ficar muito interessante, no mínimo, muito divertida.