Cabeçalho 1
19 de fev. de 2008
Tropa de elite
Adélcio Machado dos Santos, presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), órgão vinculado à Secretaria estadual, integra a tropa de elite dos advogados da defesa do governador Luiz Henrique da Silveira. Ex-presidente do diretório estadual (2007), "doutor" Adélcio é um homem de bom gosto e vai comemorar o sucesso de LHS com o que existe de melhor no mundo em termos de degustação: paella espanhola, uísque escocês e charuto cubano.
17 de fev. de 2008
Mais ou menos transparência
O deputado Julio Garcia (DEM), presidente da Assembléia Legislativa, está ansioso pela conclusão do novo portal do Poder Legislativo. Ele tem duas opções: colocar o site - parcialmente concluído - no ar até março; ou esperar mais tempo até a equipe de informática e comunicação finalizar todas sessões da página.
Há ainda outra decisão a ser tomada e que já está gerando debate entre os deputados e os servidores da Casa. Pressionado pela imprensa e pela população, Julio Garcia vai ter que decidir o nível de transparência a ser adotado na divulgação dos gastos da Assembléia Legislativa: total, parcial ou nenhuma.
Há ainda outra decisão a ser tomada e que já está gerando debate entre os deputados e os servidores da Casa. Pressionado pela imprensa e pela população, Julio Garcia vai ter que decidir o nível de transparência a ser adotado na divulgação dos gastos da Assembléia Legislativa: total, parcial ou nenhuma.
16 de fev. de 2008
Franciscano
Piriquito cada vez mais isolado
O discurso do deputado Edson Piriquito (PMDB), essa semana na Assembléia Legislativa, pode não ser apenas um elogio ao senador Raimundo Colombo. Pode ser a tentativa de uma demonstração de força, um blefe de um candidato a prefeito isolado em sua própria cidade. Inimigo histórico do vice-governador Leonel Pavan (PSDB), desde quando este era prefeito de Balneário Camburiú pelo PDT e teve seu pedido de filiação ao partido de Brizola negado, Piriquito ainda amarga a antipatia do governador Luiz Henrique da Silveira por sua candidatura e a falta de apoio do presidente do PMDB, Eduardo Pinho Moreira.
Além de preferir qualquer outra candidatura que não seja a de Piriquito, Luiz Henrique deu plenos poderes ao Pavan decidir qual é a melhor candidatura ao consórcio governista em sua cidade de origem. Nada mais natural. Contra Piriquito disputa o atual secretário da Saúde, Dado Cherem (PSDB), que já tem o apoio do DEM, do governo e de boa parte do PMDB. LHS até tentou produzir um candidato de consenso, o ex-prefeito de Brusque Ciro Roza (DEM), que chegou a mudar de domicílio eleitoral, mas não emplacou.
Ao invocar o senador Raimundo Colombo, Piriquito quer dizer que ele foi um dos responsáveis por sua eleição. E que ele pode ser um dos responsáveis pela eleição de Luiz Henrique senador. Com autoridade de quem recebeu 21.877 votos como candidato a prefeito, em 2004, e 28.366 votos como deputado estadual (em 2006), Piriquito sabe que tem musculatura eleitoral. A grande maioria dos votos foi em BC, mas ele também foi bem votado em Camburiú e Itapema. Recebeu também um punhado de votos em Itajaí, Bombinhas e Porto Belo.
Hoje, pelo menos, ele pode se dar ao luxo de fazer um discurso arrojado porque depois da ida do ex-deputado João Henrique Blasi para o Tribunal de Justiça, Piriquito não é mais suplente. É dono do seu próprio mandato.
No entanto, até as dançarinas da "Brazilian Girls" sabem que uma eleição não se ganha sozinho. Piriquito conseguiu a proeza de perder um aliado importante, o presidente do PMDB, quando ensaiou bater em retirada rumo ao PP. Fato que não se concretizou porque agora os mandatos pertencem às siglas partidárias.
Um ingrato, até porque, por ele, Pinho Moreira interveio no diretório de BC, destituiu dirigentes adversários do deputado e nomeou-o presidente. Depois viu seu correligionário correr em direção ao partido de Esperidião Amin, que foi apoiado por Piriquito no segundo turno, em 2006, o que até hoje gera desconfiança de Luiz Henrique.
O deputado, agora, está a caça do apoio do PP, com um certo atraso. Pavan foi mais rápido e passou a virada de ano ao lado do líder progressista. Há ainda um movimento de partidos menores para formar uma terceira opção na cidade. PR, PDT, PT, PPS, PSC e o próprio PP já assinaram um protoloco de intenções. À exceção dos trabalhistas, todos essas legendas estavam com Piriquito na eleição municipal passada.
Foto de Carlos Kilian / Divulgação Alesc
Hoje, pelo menos, ele pode se dar ao luxo de fazer um discurso arrojado porque depois da ida do ex-deputado João Henrique Blasi para o Tribunal de Justiça, Piriquito não é mais suplente. É dono do seu próprio mandato.
No entanto, até as dançarinas da "Brazilian Girls" sabem que uma eleição não se ganha sozinho. Piriquito conseguiu a proeza de perder um aliado importante, o presidente do PMDB, quando ensaiou bater em retirada rumo ao PP. Fato que não se concretizou porque agora os mandatos pertencem às siglas partidárias.
Um ingrato, até porque, por ele, Pinho Moreira interveio no diretório de BC, destituiu dirigentes adversários do deputado e nomeou-o presidente. Depois viu seu correligionário correr em direção ao partido de Esperidião Amin, que foi apoiado por Piriquito no segundo turno, em 2006, o que até hoje gera desconfiança de Luiz Henrique.
Foto de Carlos Kilian / Divulgação Alesc
14 de fev. de 2008
Enquanto isso...
13 de fev. de 2008
Também quero
O deputado-suplente Sérgio Grando, do PPS, pode deixar sua vaga para o quarto suplente da lista assumir, o taxista Aparecido Voltolini. Tudo depende de um arranjo político que o partido está conduzindo.
Explica-se: o Professor Grando, que fez 9.215 votos, já é o primeiro suplente e atualmente ocupa a vaga de Altair Guidi, secretário de Estado de Planejamento, eleito com o dobro de votos. Os outros dois seguintes não fazem mais parte do partido e precisariam abrir mão da oportunidade para deixar Voltolini esquentar a cadeira por pelo menos dois meses.
Ex-prefeito de Benedito Novo, o taxista abandonou a campanha de reeleição na véspera do pleito. Segundo informações publicadas no jornal "A Notícia", a candidatura de Voltolini estava sub judice por problemas com as contas da gestão anterior. Na época, ele pertencia aos quadros do PSDB. Em 1988, ele foi eleito vice-prefeito da cidade pelo PFL (hoje DEM), tendo como cabeça de chapa o PDS, no mesmo ano e com a mesma coligação que Esperidião Amin (ex-PDS) conquistou, via urnas, a Prefeitura de Florianópolis.
É um momento difícil para o deputado Grando que, depois de ter sido vereador, deputado estadual (1991-1995) e prefeito da Capital, não conseguiu quebrar a barreira de 10 mil votos e agora tem que abrir espaço para um candidato de 5.748 votos.
Se a costura funcionar, Voltolini toma posse dia 20 de fevereiro.
(Foto de Eduardo Guedes de Oliveira / Divulgação Alesc)
Explica-se: o Professor Grando, que fez 9.215 votos, já é o primeiro suplente e atualmente ocupa a vaga de Altair Guidi, secretário de Estado de Planejamento, eleito com o dobro de votos. Os outros dois seguintes não fazem mais parte do partido e precisariam abrir mão da oportunidade para deixar Voltolini esquentar a cadeira por pelo menos dois meses.
Ex-prefeito de Benedito Novo, o taxista abandonou a campanha de reeleição na véspera do pleito. Segundo informações publicadas no jornal "A Notícia", a candidatura de Voltolini estava sub judice por problemas com as contas da gestão anterior. Na época, ele pertencia aos quadros do PSDB. Em 1988, ele foi eleito vice-prefeito da cidade pelo PFL (hoje DEM), tendo como cabeça de chapa o PDS, no mesmo ano e com a mesma coligação que Esperidião Amin (ex-PDS) conquistou, via urnas, a Prefeitura de Florianópolis.
Se a costura funcionar, Voltolini toma posse dia 20 de fevereiro.
(Foto de Eduardo Guedes de Oliveira / Divulgação Alesc)
Fale mal, mas fale de mim
Ontem (12), a deputada petista Ana Paula Lima usou a Tribuna da Assembléia Legislativa para fazer uma crítica radical à imprensa. Ela acusou os meios de comunicação de agirem como partidos políticos e citou a Rede Globo e o jornal "Folha de SP".
Ana Paula é a mesma deputada que ano passado (27/09) conduziu a homenagem ao Grupo RBS, histórica parceira comercial e editorial das Organizações Globo, quando a empresa completou 50 anos de vida. Na época, ela destacou a "solidariedade e responsabilidade social sempre inerentes às ações da empresa".

Por ironia, na manhã do mesmo dia, o PT havia realizado um seminário que discutiu as concessões de rádio e televisão, no Plenarinho da Assembléia Legislativa, na qual o procurador da República, Celso Três, falou sobre o processo que move contra o monopólio da RBS em Santa Catarina. A ação existe desde que o grupo comprou o jornal "A Notícia", em agosto de 2006. Mais detalhes na seção de notícias do site da Alesc.
A deputada que ora reclama da imprensa, também é a mesma Ana Paula Lima que vez ou outra se utiliza de jornais para fortalecer seus argumentos em discursos na Assembléia. Como fazem todos deputados - faça-se justiça.
As fotos são de Eduardo Guedes de Oliveira / Divulgação Alesc
Ana Paula é a mesma deputada que ano passado (27/09) conduziu a homenagem ao Grupo RBS, histórica parceira comercial e editorial das Organizações Globo, quando a empresa completou 50 anos de vida. Na época, ela destacou a "solidariedade e responsabilidade social sempre inerentes às ações da empresa".

Por ironia, na manhã do mesmo dia, o PT havia realizado um seminário que discutiu as concessões de rádio e televisão, no Plenarinho da Assembléia Legislativa, na qual o procurador da República, Celso Três, falou sobre o processo que move contra o monopólio da RBS em Santa Catarina. A ação existe desde que o grupo comprou o jornal "A Notícia", em agosto de 2006. Mais detalhes na seção de notícias do site da Alesc.
A deputada que ora reclama da imprensa, também é a mesma Ana Paula Lima que vez ou outra se utiliza de jornais para fortalecer seus argumentos em discursos na Assembléia. Como fazem todos deputados - faça-se justiça.
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