Há quem diga que o PT não queria a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito para não atrapalhar o namoro com o PMDB em nível nacional e estadual.
Autor do requerimento para a instalação da chamada CPI do Sistema Carcerário, o deputado Pedro Uczai, líder interino do PT, de posse de 15 assinaturas protocolou o documento logo na manhã desta segunda-feira (09).
De acordo com o Regimento da Assembleia Legislativa, para ser lido em Plenário, o requerimento pode ser apresentado até 30 minutos antes da abertura da sessão ordinária. Portanto, poderia ser apresentado até as 13:30 de terça-feira (10).
Isso quer dizer que o líder petista deu mais de 24 horas para o governo agir - e pressionar - dissidências entre os deputdos aliados. Se cumprisse o regimento em seu limite, o líder do governo só teria meia hora para trabalhar.
Ou o PT agiu de caso pensado, ou agiu de caso não pensado.
Cabeçalho 1
9 de nov. de 2009
30 de out. de 2009
Para Luci, Ideli é candidatíssima
Depois de participar do seminário que discute o sistema Acafe (Associação das Fundações Educacionais), na Alesc, a presidente do PT catarinense, Luci Choinacki, garantiu que a senadora Ideli Salvatti é candidatíssima ao governo do Estado.
- Não podemos perder essa oportunidade - disse.
- A não ser que lá em cima [Brasília] eles mandem orientação contrária - emendou.
- Não podemos perder essa oportunidade - disse.
- A não ser que lá em cima [Brasília] eles mandem orientação contrária - emendou.
27 de out. de 2009
Delegado tira a máquina de jornalista e deleta as fotos

Como se já não bastasse todo o problema que envolveu o delegado Cezar Reynaud e a polícia militar, o jornalista João Batista Coelho Júnior, que trabalhava no momento para o jornal Popular Catarinense, teve a máquina apreendida pelo delegado Rubéns Tomé, da polícia civil de Laguna.
João Batista fotografava a fachada do quartel, quando o delegado, juntamente com Cezar e outros policiais deixavam o quartel da PM, no bairro Paes Leme. Enquanto fazia fotos da viatura, um policial se aproximou e tirou uma foto sua bem na sua frente. Logo em seguida o delegado se aproximou e perguntou se o jornalista era repórter ou da inteligência da PM. "Quando respondi que era repórter e continuei com as fotos ele arrancou a máquina da minha mão, entregou para outro policial em um veículo e simplesmente disse que eu deveria buscá-la na delegacia, e não deu qualquer justificativa para o ato", conta João.
Já na delegacia de polícia de Imbituba, foram quase seis horas de espera até reaver a máquina. "Como não fui informado do paradeiro da máquina e nem do motivo da sua apreensão, até porque as fotos foram na rua e não comprometiam ninguém, tentei registrar um boletim de ocorrência. Então o delegado de Imbituba conversou comigo e minutos depois me entregou o equipamento, com todas as fotos deletadas", lembra.
Além das fotos na frente do quartel, João Batista tinha fotos de vários outros serviços. "O prejuízo para o meu trabalho foi grande, pois fui impedido de mostrar aos leitores, através de imagens, o que aconteceu no dia, pra mim uma clara demonstração de censura", acredita.
O diretor do Jornal Popular Catarinense, Ivani Miranda, esteve na delegacia para reaver o equipamento, mas em vão. Ao entrar em contato com o secretário de Segurança Pública do Estado, Ronaldo Benedet, delegado Tomé retrucou. "Pode ligar e dizer pra ele que sou que estou aqui o palhaço".
As fotos do jornalista, graças a um programa denominado Recuva, pôde ser recuperado e publicadas, como esta que ilustra a matéria desta página. "Pelo menos parte do prejuízo foi minimizado, agora o que eu passei, isto está marcado", fala João.
Caso de Imbituba repercurte na Alesc
Kennedy Nunes (PP) foi o primeiro a repercurtir o incidente em Imbituba na Tribuna da Assembleia Legislativa. Ele pediu o fim da "guerra institucionalizada" entre as Polícias Civil e Militar. Sargento Soares (PDT) corroborou suas palavras: "já temos tolerância zero demais nesse estado".
26 de out. de 2009
O caso (mal resolvido) do delegado de Imbituba
O caso do delegado em Imbituba não pode ser considerado isolado, muito menos distante da briga entre as instituições militar e civil.
Pelo menos desde 2007, a Polícia Militar já vinha atuando para tirar o delegado da cidade. Um abaixo-assinado foi confeccionado e recebeu 55 assinaturas entre os 61 militares do município, na época. O documento denunciava o abuso de autoridade e a perseguição promovidas pelo delegado César Augusto Cardoso Reynaud contra PMs.
O ponto alto da divergência com os militares começou em agosto de 2007, quando o filho do delegado foi preso em uma ocorrência por uma guarnição da PM, que resistiu à prisão e ameaçou os militares. A partir do incidente, o delegado Reynaud passou a não receber mais ocorrências atendidas por militares, na delegacia de Imbituba. A condição de trabalho dos PMs ficou insustentável. De acordo com os praças de Imbituba, se eles prendiam um suspeito, o delegado agia contra os militares.
De acordo com informação dos policiais militares, dois comandantes oficiais foram transferidos da cidade por causa das perseguições, além disso, o delegado não cumpria os mandados emitidos pelo Poder Judiciário, que recorria à Polícia Militar para efetuar buscas e apreensões.
Insegurança e desrespeito
Em uma audiência pública promovida pela Câmara dos Vereadores, antes do processo eleitoral de 2006, o comportamento do delegado foi tema de discussão e gerou polêmica. A comunidade pedia providências em relação a Reynaud, que era alvo de denúncias desde aquela época, e causava uma sensação de insegurança no município.
O Poder Judiciário (duas juízas e um promotor) também apresentaram suas críticas ao comportamento de Reynaud. “A cidade parecia um vulcão prestes a explodir”, relatou a juíza Mônica Elias De Lucca Pasold para a representação da Comissão de Segurança Pública da Alesc, que esteve na cidade em setembro de 2007 para averiguar as denúncias.
O prefeito José Roberto Martins (PSDB) e a vice-prefeita da época Lea de Oliveira Lopes (DEM) também estavam incomodados com a presença do delegado. Beto, como é conhecido o prefeito, trabalhou nos bastidores para afastar Reynaud.
A juíza Mônica De Lucca chegou ainda a entrar em contato com o secretário de Estado de Segurança Pública, Ronaldo Benedet, que, segundo ela, é padrinho político do delegado, para marcar uma audiência, mas não conseguiu contato. “O secretário me enrolou durante uns dois meses até que desisti. Foi um grande desrespeito”, afirmou.
Mesmo com a insistência de tantas autoridades, a Secretaria da Segurança Pública e, em especial, a Polícia Civil não tomaram as atitudes adequadas para se resolver a situação, deixando margem para o conflito chegar ao ponto que está e prejudicando, principalmente, a segurança em Imbituba.
Pelo menos desde 2007, a Polícia Militar já vinha atuando para tirar o delegado da cidade. Um abaixo-assinado foi confeccionado e recebeu 55 assinaturas entre os 61 militares do município, na época. O documento denunciava o abuso de autoridade e a perseguição promovidas pelo delegado César Augusto Cardoso Reynaud contra PMs.
O ponto alto da divergência com os militares começou em agosto de 2007, quando o filho do delegado foi preso em uma ocorrência por uma guarnição da PM, que resistiu à prisão e ameaçou os militares. A partir do incidente, o delegado Reynaud passou a não receber mais ocorrências atendidas por militares, na delegacia de Imbituba. A condição de trabalho dos PMs ficou insustentável. De acordo com os praças de Imbituba, se eles prendiam um suspeito, o delegado agia contra os militares.
De acordo com informação dos policiais militares, dois comandantes oficiais foram transferidos da cidade por causa das perseguições, além disso, o delegado não cumpria os mandados emitidos pelo Poder Judiciário, que recorria à Polícia Militar para efetuar buscas e apreensões.
Insegurança e desrespeito
Em uma audiência pública promovida pela Câmara dos Vereadores, antes do processo eleitoral de 2006, o comportamento do delegado foi tema de discussão e gerou polêmica. A comunidade pedia providências em relação a Reynaud, que era alvo de denúncias desde aquela época, e causava uma sensação de insegurança no município.
O Poder Judiciário (duas juízas e um promotor) também apresentaram suas críticas ao comportamento de Reynaud. “A cidade parecia um vulcão prestes a explodir”, relatou a juíza Mônica Elias De Lucca Pasold para a representação da Comissão de Segurança Pública da Alesc, que esteve na cidade em setembro de 2007 para averiguar as denúncias.
O prefeito José Roberto Martins (PSDB) e a vice-prefeita da época Lea de Oliveira Lopes (DEM) também estavam incomodados com a presença do delegado. Beto, como é conhecido o prefeito, trabalhou nos bastidores para afastar Reynaud.
A juíza Mônica De Lucca chegou ainda a entrar em contato com o secretário de Estado de Segurança Pública, Ronaldo Benedet, que, segundo ela, é padrinho político do delegado, para marcar uma audiência, mas não conseguiu contato. “O secretário me enrolou durante uns dois meses até que desisti. Foi um grande desrespeito”, afirmou.
Mesmo com a insistência de tantas autoridades, a Secretaria da Segurança Pública e, em especial, a Polícia Civil não tomaram as atitudes adequadas para se resolver a situação, deixando margem para o conflito chegar ao ponto que está e prejudicando, principalmente, a segurança em Imbituba.
24 de out. de 2009
Em Imbituba, delegado dispara contra policiais militares
Mais um caso de desentendimento armado envolvendo integrantes da Polícia Civil e da Polícia Militar foi registrado no final da tarde desse domingo, 24/10, em Imbituba. Por volta das 18 horas, o delegado Cézar Augusto Cardoso Reynaud, junto com sua esposa advogada, foi tomar satisfação da apreensão de um veículo de uma pessoa na cidade, que estava sem equipamento obrigatório.
Ao chegar no quartel da PM (1ª Companhia da 9ª Guarnição Especial) Reynaud discutiu com a guarnição que efetuou a prisão, se desentendeu com o grupo, alterou a voz e puxou a arma. Os militares também sacaram suas armas, e um integrante do Pelotão de Policiamento Tático (PPT) atingiu o delegado com uma pistola "taser" - arma não letal de imobilização. Com isso, sua arma disparou e atingiu o chão, sem que ninguém ficasse ferido.
O delegado recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a delegacia de Imbituba. A Corregedoria da Polícia Civil e o comando da 9ª Guarnição da PM, sediada em Laguna, estão na cidade para resolver a situação.
O delegado Reynaud é personagem de outros desentendimentos envolvendo a Polícia Militar.
Corrigido às 14:19, de 25/10/2009.
Ao chegar no quartel da PM (1ª Companhia da 9ª Guarnição Especial) Reynaud discutiu com a guarnição que efetuou a prisão, se desentendeu com o grupo, alterou a voz e puxou a arma. Os militares também sacaram suas armas, e um integrante do Pelotão de Policiamento Tático (PPT) atingiu o delegado com uma pistola "taser" - arma não letal de imobilização. Com isso, sua arma disparou e atingiu o chão, sem que ninguém ficasse ferido.
O delegado recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a delegacia de Imbituba. A Corregedoria da Polícia Civil e o comando da 9ª Guarnição da PM, sediada em Laguna, estão na cidade para resolver a situação.
O delegado Reynaud é personagem de outros desentendimentos envolvendo a Polícia Militar.
Corrigido às 14:19, de 25/10/2009.
22 de out. de 2009
Detector de metais

- Vai ter que botar um detector de metais na porta para não sair tiros - brincou.
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