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13 de dez. de 2011

IGP na Alesc

Integrantes do Instituto Geral de Perícias (IGP) estão em grande número na Assembleia Legislativa, nessa manhã de terça-feira, pedindo tratamento igualitário em relação às outras classes da segurança pública. São mais numerosos, por enquanto, que os policiais civis e militares, portando faixas pelos corredores da Alesc.

Atualização às 16:45

IGP ocupa galerias durante sessão.

12 de dez. de 2011

Delegado-deputado Eskudlark sob bombardeio

“Não sou contra o movimento, mas sim à forma como as negociações estão sendo conduzidas. Não podemos partir para ações negativas esperando que dêem resultados positivos”.

A frase é do deputado-delegado Maurício Eskudlark (PSD) - representante da Polícia Civil na Assembleia Legislativa. O assunto é a mobilização dos policiais civis por reajuste salarial.

Por causa dessa frase, pronunciada na Tribuna, o deputado-delegado está sendo criticado pelos policiais civis de base nas redes sociais.

Como exemplo de diálogo e negociação, Eskudlark citou no Facebook a recém aprovada lei de anistia aos praças da Polícia e Bombeiros Militar ligados à Associação de Praças (Aprasc): "uma demonstração de construção com diálogo, que também apoiei, e que demonstra entendimento".

8 de dez. de 2011

Alesc aprova anistia aos policiais e bombeiros militares


Assembleia Legislativa aprova anistia aos policiais e bombeiros militares
Foto: Alexandre Silva Brandão

A anistia aos policiais e bombeiros militares punidos por participação no movimento reivindicatório em dezembro de 2008 foi aprovada pela Assembleia Legislativa por unanimidade, com 35 votos. Agora cabe ao governador Raimundo Colombo sancionar o projeto.

O deputado Sargento Amauri Soares, presidente da Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc), assinalou a sessão como um “dia histórico e especial para todos os militares de Santa Catarina”. “Para nós, é o projeto mais importante do ano e também o mais importante deste mandato”, afirmou.

O Projeto de Lei Complementar nº 47, de origem do Executivo, determina anistia aos policiais e bombeiros militares das punições “impostas em decorrência da participação no movimento reivindicatório ocorrido no período de 22 a 27 de dezembro de 2008”.

Assembleia Legislativa aprova anistia aos policiais e bombeiros militares
Foto: Carlos Kilian
Em seu pronunciamento no Plenário, Sargento Soares expôs uma árvore de Natal com o nome da cada policial excluído. “Nos últimos três anos não comemoramos o Natal, a começar por aquela noite de Natal de 2008, que passamos nos portões dos quartéis”, contou. O parlamentar também homenageou os militares expulsos, em especial, o soldado Claudir Silvério Schmidt, assassinado durante ocorrência em Chapecó.

Parlamentares de todos os partidos destacaram a luta da Aprasc e do deputado Soares por melhores condições salariais dos praças da Polícia e Bombeiro Militar e a luta pela conquista da anistia. A deputada Ângela Albino (PCdoB) destacou ainda o movimento das esposas dos militares, que ficou conhecido como “Mulheres que Lutam”.

Cronologia

2 de dez. de 2011

Coronel: "são tantas emoções"



Foi a primeira vez nos 10 anos da Associação de Praças (Aprasc) que um comandante da Polícia Militar participou da assembleia da categoria. Durante seu discurso, coronel Nazareno Marcineiro se emocionou três vezes. Chegou a chorar quando anunciou o envio para a Assembleia Legislativa de projeto de lei para cumprir a anistia e, assim, conquistando a unificação dos policiais militares. “O primeiro passo é nos unir como uma única classe, a classe dos policiais de Santa Catarina, composta de soldado a coronel”, discursou. Ele voltou a se emocionar quando contou a história de seu pai, que também era praça da Polícia Militar. Por fim, chorou quando recordou a conversa que teve o policial militar excluído, o ex-sargento Luciano Luiz de Souza, que como o ele tem a farda como uma "segunda pele".

Apesar de "tantas emoções", o coronel afirmou que vai manter sua firmeza na condução da Polícia.

28 de nov. de 2011

Não, senhor!

A estudante de Cinema da Unisul, Gabriela Brandão, vai apresentar no dia 2 de dezembro (sexta-feira) documentário sobre a Aprasc e a luta do praças como Trabalho de Conclusão de Curso. Intitulado "Não, Senhor", o vídeo apresenta entrevistas e imagens recentes da luta dessa categoria. A banca do TCC vai ser às 20 horas, na UNISUL da Pedra Branca (Bloco A).


25 de nov. de 2011

Estudantes da UFSC negociam apoio à candidato por favorecimento de verbas públicas

Um áudio obtido de forma anônima mostra a crueza da negociação entre o candidato a reitor da UFSC Carlos Alberto Justus (Paraná), e estudantes considerados lideranças - majoritariamente do Centro Tecnológico. O diálogo demonstra a forma fisiológica de se fazer política na instituição.

O áudio, com edição, foi extraído de uma reunião de 1h30min em uma república conhecida como TNT, que já foi residência de alguns líderes do movimento estudantil de direita da UFSC.

O professor Paraná, que obteve 42,76% dos votos no primeiro turno, está disputando o segundo turno com a professora Roselane Neckelm, que conquistou 24,34% dos eleitores na primeira etapa.

A políticia estudantil do toma-lá-dá-cá da UFSC já foi retratada em recente matéria publicada no Zero, jornal laboratório do curso de Jornalismo UFSC, na qual revela a história do dono do bar mais famoso do bairro universitário, o "Bar do Pida", e sua participação nas eleições da universidade.

O vídeo é uma aula de como não se fazer política (ou como jovens fazem política de velhos):