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31 de mar. de 2010

Caciques

Ontem foi a vez de Esperidião Amin (PP) e Eduardo Pinho Moreira (PMDB). Hoje foi Ideli Salvatti (PP) e secretários do DEM e PSDB.

É a cerimônia que os caciques partidários fazem pela Assembleia Legislativa de tempos em tempos.






Fotos: Divulgação Alesc

Uma pergunta aos policiais

Uma pergunta aos policiais, civis e militares, praças e agentes, delegados e oficiais, que frequentam esse blog:

Onde estavam os policiais para multar os motoristas que tomaram conta da Praça Tancredo Neves e das guias "proibido estacionar" no dia da posse do governador Leonel Pavan?

Guardas municipais também podem responder.

30 de mar. de 2010

Paulo Bauer, o hipócrita

No ocaso de sua administração frente à Secretaria de Estado da Educação, o secretário Paulo Roberto Bauer, do PSDB, produziu uma pérola típica dos políticos hipócritas que, por falta de argumentação, apelam para desmoralização descabida.

Em nota, o secretário afirmou que a paralisação dos professores do Instituto Estadual de Educação, que tiveram seus salários retidos, segue "orientações de instituições de incofessáveis interesses político-ideológicos, que se aproveitam de professores pouco informados ou que não confiam na ação da direção da escola e da Secretaria de Estado da Educação". Como !? Quer dizer que apenas o outro lado do balcão tem interesses político-ideológicos?

Político profissional, Bauer tem uma lista de serviços prestados á oligarquia catarinense.

Ex-vice-governador de Esperidião Amin (PP), principal inimigo do governo Luiz Henrique da Silveira, do qual ele faz parte, também já foi deputado estadual pelo antigo PDS, o partido sucessor da Arena, e deputado federal por três legislaturas.

Em poucos dias, vai deixar a Secretaria e voltar para a Câmara dos Deputados. Ele é pré-candidato ao Senado, na chapa que pode contar com seu correligionário Leonel Pavan, que dispensa apresentações, como candidato a governador. Se não der certo a disputa ao Senado, tenta novamente uma vaga de federal.

Se tem alguém nesse Estado que tem "interesses político-ideológicos", essa pessoa é Paulo Roberto Bauer.

A propósito, Bauer coleciona embates com o magistério estadual e a comunidade acadêmica da Instituto, em particular. Em 2007, preteriu um experiente e reconhecido professor filiado ao PSDB, que foi escolhido diretor do IEE em consulta interna, para nomear um preposto na direção da escola, que nada conhecia sobre o Instituto. Pouco tempo depois, o interventor deixou a escola para exercer a função de "olheiro" da Secretaria da Educação na Assembleia Legislativa. Sua tarefa era ficar o dia inteiro sentado na galeria da Alesc assistindo as sessões a fim de informar Bauer sobre o que diziam sobre sua pasta e municiar os deputados governistas sobre o que dizer sobre o secretário.

Dilvo Ristoff reitor

Hoje (30/03), o início das aulas da Universidade Federal da Fronteira Sul também marca o começo, de fato, do trabalho do professor Dilvo Ristoff como reitor. Ele já havia sido nomeado em setembro do ano passado.

Professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina, Ristoff já tentou ser o administrador central da UFSC, em 1999. Ele era o diretor do Centro de Comunicação e Expressão.

Não conseguiu. Perdeu para candidatos menos qualificados. Bem antes, também já tinha sido pró-reitor.

Depois disso, trabalhou pelo Ministério da Educação.

Especialista na área de literatura inglesa, Ristoff é um das principais cabeças no Brasil em administração universitária.

É uma pena para a UFSC que nunca teve a oportunidade de contar com Ristoff reitor, por outro lado, é um privilégio para a UFFS.

29 de mar. de 2010

Os projetos de abono da segurança

Por absoluta falta de tempo, deixo de postar algum conteúdo mais analítico ou noticioso e reproduzo, na íntegra, os projetos de abono da Secretaria de Segurança Pública que chegaram na Assembleia Legislativa. Aproveita e participa da enquete aí do lado:

[clique na imagem para ampliar]

Projeto de Lei 0069.0/2010:



Projeto de Lei 0068.0/2010:





Projeto de Lei 0071.5/2010:



Aproveita e participa da enquete aí do lado:

Agora é oficial: projetos chegam na Alesc

Conforme antecipado por este blog no post abaixo, o projeto de lei que concede gratificação aos oficiais e praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros são mesmos os valores do documento publicado: R$ 2 mil e R$ 250, respectivamente. O PL já aportou na Assembleia Legislativa.

Em outro projeto, que também já está na Alesc, os agentes da autoridade policial - agentes, escrivães e psicólogos - também vão receber os mesmos valores, e com os mesmos prazos, dos praças.

Os chamados servidores do quadro civil da Secretaria da Segurança Pública e Defesa do Cidadão vão ganhar abono de R$ 300, em uma etapa, a partir de agosto.

Na segurança, chegou ainda projeto de lei complementar que institui o Plano de Carreiras e Vencimentos dos peritos oficiais.

Outros projetos, que concede gratificações diversas para várias categorias, também já estão na Casa.

A partir da sessão ordinária de terça-feira (30) os projetos serão lidos no Plenário e já vão estar devidamente numerados e inseridos no Proclegis - sistema de acompanhamento do processo legislativo.

Assim que esse blogueiro tiver tempo vai tratar mais e melhor dos assuntos

27 de mar. de 2010

Abono desagrada militares

Uma versão extra-oficial do abono a ser concedido para policiais e bombeiros militares está circulando pela internet. A proposta está assinada pelo recém-empossado governador Leonel Pavan.

A proposta é muito pior do que se imaginava. Apesar do valor ser o que já se esperava, R$ 250 para praças e R$ 2.000 para oficiais, a forma de pagamento é muito desfavorável, em comparação à forma concedida aos delegados.

Segundo o projeto de lei, os oficiais vão receber R$ 400 de maio até novembro e, a partir de dezembro, passam a receber os R$ 2 mil.

Os praças vão ganhar R$ 50 entre maio e agosto, depois, R$ 150 entre setembro e novembro, e R$ 250 a partir de dezembro.

Informo que a versão é extra-oficial, pois ainda não deu entrada na Assembleia Legislativa. Até o fechamento dos trabalho no final da tarde de sexta-feira, 26, nenhum projeto de reajuste salarial havia aportado no Legislativo. É possível que o governador Pavan se sensibilize e apresente projeto melhor.

No entanto, a versão já desagradou fortemente gregos e troianos, ou seja, praças e oficiais. O documento também pode ser uma armadilha. A conferir na semana que vem, quando o próximo capítulo da novela será apresentado na Assembleia Legislativa.

[clique para ampliar]