Cabeçalho 1

12 de dez. de 2011

Delegado-deputado Eskudlark sob bombardeio

“Não sou contra o movimento, mas sim à forma como as negociações estão sendo conduzidas. Não podemos partir para ações negativas esperando que dêem resultados positivos”.

A frase é do deputado-delegado Maurício Eskudlark (PSD) - representante da Polícia Civil na Assembleia Legislativa. O assunto é a mobilização dos policiais civis por reajuste salarial.

Por causa dessa frase, pronunciada na Tribuna, o deputado-delegado está sendo criticado pelos policiais civis de base nas redes sociais.

Como exemplo de diálogo e negociação, Eskudlark citou no Facebook a recém aprovada lei de anistia aos praças da Polícia e Bombeiros Militar ligados à Associação de Praças (Aprasc): "uma demonstração de construção com diálogo, que também apoiei, e que demonstra entendimento".


O parlamentar disse que quando ocupou a chefia da Polícia Civil conseguiu, dialogando, "cumprir todos os compromissos de remoção e nomeação", além de criar o plano de carreira e promover mais de 6 mil agentes. Ele garantiu ainda, como integrante da base governista, que o governador Raimundo Colombo está "sensível" com o problema dos policiais civis.

Delegado aposentado e deputado suplente, Eskudlark acredita que o que ele chama de "excessos" poderão ser prejudiciais "tanto para o governo como para classe policial e a população". Faltou dizer o que são esses "excessos".