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O agora ex-comandante-geral faria um grande serviço à população se explicasse o motivo de sua saída. Caso contrário, qualquer um fica livre para fazer a sua interpretação.
Pela menos duas hipóteses, separadas ou isoladamente, são possíveis:
1- O comandante se sentiu desconfortável com a posição média do governo e da base aliada a favor dos bombeiros voluntários.
2- Sua posição firme a favor do pagamento de hora-extra aos bombeiros militares, contrariando o Comitê Gestor e o próprio governador, que pedia redução de custos.
Em nota publicada nesse blog, o comandante do 3º Batalhão de Bombeiros Militar, de Blumenau, tenente-coronel Júlio César da Silva, anunciou que poderia haver uma revolta dos comandantes de batalhões caso houvesse uma "substituição" do coronel Masnik.
"em havendo substituição do Sr. Comandante Geral, será necessário trocar os Comandantes dos Batalhões de todas as grandes cidades do nosso Estado"
Não houve uma "substiuição" propriamente dita, no sentido de o governador exonerar uma pessoa para trocar por outra, mas a saída individual do detentor do cargo.
Mesmo assim, fica uma pergunta: a solidariedade dos comandantes ainda está de pé?
Corrigido e atualizado às 20:52.