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2 de dez. de 2011
Coronel: "são tantas emoções"
Foi a primeira vez nos 10 anos da Associação de Praças (Aprasc) que um comandante da Polícia Militar participou da assembleia da categoria. Durante seu discurso, coronel Nazareno Marcineiro se emocionou três vezes. Chegou a chorar quando anunciou o envio para a Assembleia Legislativa de projeto de lei para cumprir a anistia e, assim, conquistando a unificação dos policiais militares. “O primeiro passo é nos unir como uma única classe, a classe dos policiais de Santa Catarina, composta de soldado a coronel”, discursou. Ele voltou a se emocionar quando contou a história de seu pai, que também era praça da Polícia Militar. Por fim, chorou quando recordou a conversa que teve o policial militar excluído, o ex-sargento Luciano Luiz de Souza, que como o ele tem a farda como uma "segunda pele".
Apesar de "tantas emoções", o coronel afirmou que vai manter sua firmeza na condução da Polícia.
Tiro no pé
Em um dia, o comandante-geral foi aplaudido de pé, mais de uma vez, pelos praças em assembleia, mas no dia seguinte assinou a proposta do governo de dividir a incorporação do abono em 24 meses - o que acabou contrariando seus comandados. Como os policiais civis, os policiais militares não gostaram da proposta. No caso da Polícia Civil, foram os sindicalistas considerados traidores. Na Polícia Militar, como nenhum representante classista assinou a proposta do Executivo, o comandante está sendo considerado o Judas.