Ontem (24/11), quando o líder do PMDB, deputado Antônio Aguiar, defendia a candidatura própria do partido para a Presidência da República no Plenário da Assembléia Legislativa, através do governador paranaense Roberto Requião, foi interrompido pelo aliado Nilson Gonçalves (PSDB).
O tucano chamou Requião de "desonesto", "medíocre" e governador "de poucas obras". Aguiar reclamou, dizendo que o aparte foi desrespeitoso.
A briga serviu de munição para o oposicionista Joares Ponticelli (PP) que assumiu a Tribuna logo em seguida. Para ele, a pré-candidatura de Requião é para "valorizar o passe" do PMDB junto ao governo federal.
A propósito, comentando notícia (aqui e aqui) publicada no jornal "Diário Catarinense" sobre o aumento da violência no Estado, Ponticelli declarou: "A única descentralização que esse governo conseguiu de verdade foi a da violência".