Nos dois maiores colégios eleitorais de Santa Catarina, PV e PDT não se entendem.
Em Florianópolis, o PV apóia o candidato à reeleição Dário Berger (PMDB), do consórcio de partidos que apóiam o governo estadual. No primeiro turno, o partido foi vice do Nildão (PT), que fez oposição ao candidato governista.
Ainda na Ilha, o PDT, ou pelo menos a cúpula, também vai apoiar Dário. Tico Lacerda, candidato pedetista à vice com Ângela Albino (PCdoB), junto com mais sete de 11 candidatos a vereador se juntou à campanha oposicionista de Esperidião Amin (PP). A justificativa do partido do Maneca é manter a unidade dos partidos governistas, em nível estadual.
Em Joinville, o PV, que teve candidatura própria no primeiro turno com Rogério Novaes, vai apoiar Carlito Mers (PT). É o mesmo caminho que vai optar o PDT, que também teve candidatura própria com Rodrigo Bornhold. Se a lógica fosse a mesma que da Capital, o partido brizolista deveria apoiar Darci de Matos (DEM).
O interessante é que, em Joinville, os dois partidos tiveram candidaturas próprias no primeiro turno e, agora, vão apoiar candidatos contrários à tríplice aliança (PMDB + PSDB + DEM + outros).