Em 1986, um soldado da Polícia Militar, Sílvio Roberto Vieira, invadiu o estúdio da TV Cultura e rendeu os barões do radialismo catarinense: Roberto Alves, Miguel Livramento e Hélio Costa. Mal pago e desesperado, estava armado e atirou na parede. Não era o tal João de Santo Cristo, mas ele queria era falar com o presidente. Ou o governador Esperidião Amin, que assistia tudo de sua casa.
Depois de 32 minutos, "dramáticos", segundo Roberto Alves, um coronel, que usou mais repressão que psicologia, o rendeu.
Pediu um copo de cerveja - servi -, um cigarro - não fumo - e cinqüenta reais - neguei. Ele agradeceu a lembrança, se levantou e se despediu:
- Aconteça o que acontecer serei sempre o soldado Sílvio.